Doze dias após a compra de um portátil ASUS na ilha da Madeira apresentei numa loja W no Continente a reclamação por mau funcionamento. Não tendo a caixa, com a qual ninguém viaja, foi-me recusada qualquer troca, apesar de indicar que esta iria ser entregue no regresso, e de que estava sem computador para poder trabalhar. Dois meses depois surge uma avaria grave e é alvo de reparação. Cerca de um mês depois volta a avariar e bloqueou sem possibilidade de recolha de dados. Entregue no SPV Worten com a solicitação explicita ao funcionário da necessidade de recuperação dos dados em disco, que a ASUS confirma poderia/deveria ter sido efectuada pela loja, o equipamento é-me devolvido sem os dados pessoais. O mesmo funcionário explicaria ainda que o facto de tal informação não constar na folha da Ordem de Reparação, se ficava a dever a não existir espaço para escrita.
Em cerca de 4 meses o equipamento passaria cerca de 2 em arranjo. Exigida a devolução do dinheiro, esta demoraria quinze dias, quando a Worten se comprometeu a devolver ao fim de três.
Em nenhum momento a Worten assumiu deselegâncias e incompreensões, erros e falsas promessas de cuidados a observar, prestando um péssimo serviço ao Cliente por quem não revelou ter nenhum apreço, ao ponto de eliminar dados quando o seu funcionário declarou serem preservados atendendo ao estado em que o portátil chegou a esse serviço logo após a sua falência técnica.
Múltiplas reclamações têm sido efectuadas sem sucesso, tendo a Worten colocado num advogado a incumbência de responder sem a verdade dos factos aqui apresentados após múltiplos e-mails sem qualquer resposta. Recusou ainda qualquer acordo em resposta ao Serviço de Apoio ao Consumidor na Madeira.
Pelos factos reclama-se e dá-se conta da atitude da Worten, pela inconformidade de um serviço de apoio ao Cliente, que só existe se dele se fizer efectivamente prova em momentos como estes; pela falta de procedimentos de controle pelo Cliente do que foi por si transmitido e do que foi assumido pela empresa segundo o funcionário; pela falta de controle de qualidade de SPV; ainda, por um total desprezo pelos bens mais essenciais como sejam dados pessoais e a necessidade de ver assumidas em tempo útil falhas das quais o Cliente comprador de um equipamento novo não é responsável, antes vítima.
Tendo se verificado uma sequência lamentável de acontecimentos em confirmação das piores suspeitas logo denunciadas pelo Cliente, é inaceitável a postura de uma empresa que começa por rejeitar um serviço pós venda de qualidade elementar porque, atente-se! O Cliente viajou sem a caixa... Cliente que ainda contribui de forma grátis para uma aprendizagem de como melhorar SPV.
Não devia ter licença para comercializar sem mecanismos de controle apertados e transparentes do que se compromete a fazer.
Voltaria a fazer negócio? Não
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