Affidea Portugal - Imavida - Má conduta de médica de imagiologia

No dia 24 de fevereiro de 2023 a minha mãe R...., realizou uma mamografia e ecografia mamária na clínica Affidea da Baixa da Banheira com a Drª Inês de Castro. Antes de iniciar a ecografia e após visualizar a mamografia esta questionou a minha mãe de 80 anos pelo exame anterior, ao que a minha mãe respondeu que não tinha levado pois no dia anterior tinha realizado um outro MCDT noutra clínica do grupo Affidea e quando deu o exame que levava a médica referiu que não era necessário pois tinha o historial no sistema informático. Perante isto a minha mãe assumiu que não era necessário levar MCDTs anteriores.

Foi após esta resposta que a Drª Inês se levantou da cadeira e num tom ameaçador e muito agressivo, gritando, se dirigiu a ela dizendo que não queria saber o que outros colegas referiam ou pretendiam pois, com ela tinham de os levar. A má educação manteve-se numa postura de subalternização e de desvalorização da minha mãe enquanto utente do serviço. Gritou mais uma vez com ela dizendo que se fosse no Hospital “dela” não o faria, continuando mais um rol de reclamações. No final ainda aumentou a preocupação de uma utente que já foi submetida a tumorectomia por neoplasia da mama quando a minha mãe lhe perguntou educadamente e num tom de voz baixo, muito diferente do tom que esta Senhora manteve durante todo o exame se estava tudo bem, ao que a dra Inês respondeu agressivamente que havia nódulos mas que não podia dizer nada em relação a eles porque ela não tinha levado exames.

Parece-me que numa altura em que se fala tanto de qualidade e humanização e que pretendemos acreditar os nossos serviços de saúde a Drª Inês terá de ser relembrada que o direito à proteção da saúde encontra-se consagrado na Constituição da República Portuguesa e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a equidade, a ética e a solidariedade. Assim como o art 4º dos direitos do utente …” Os cuidados de saúde devem ser prestados humanamente e com respeito pelo utente”.

Parafraseando o EX- Bastonário da Ordem dos Médicos temos que prestar cuidados aos utentes baseados numa medicina personalizada centrada na pessoa e ter espaço para a empatia e a compaixão. Ela não teve qualquer respeito pela minha mãe e ainda com a agravante que se tratava de uma senhora de 80 anos.
Perante esta atitude inadmissível de desrespeito pelo utente a clínica perde reputação e a confiança no diagnóstico fica abalada