Exmºs Senhores,
O que é lamentável é que a Andante ciente das incongruências da Bilhetica e dos zonamentos não proceda às necessárias e indispensáveis correcções, uma vez que estas incongruências estão HÁ MUITO IDENTIFICADAS e numa primeira fase não as divulgue nos locais físicos e virtuais, alerta este com impacto para minimizar que os utentes sejam vitimas de uma verdadeira caça à multa num ambiente de boas práticas e de ampla informação ao publico.
Passamos a transcrever um artigo publicado no Jornal Primeira Mão - Maia publicado em 17 de Fevereiro de 2011 das situações de incongruência onde são intervenientes diversas Entidades, nomeadamente a Metro do Porto, Senhor Engº Bragança Fernandes da Câmara da Maia, Bloco de Esquerda, PCP, ao qual poderão aceder através do link: * PROIBIDO *://www.primeiramao.pt/2011/02/17/braganca-fernandes-pede-solucao-urgente-para-“incongruencias”-no-tarifario-do-metro/
passo a citar:
Depois de vários alertas para o facto de utentes do metro estarem a pagar valores diferentes para a mesma viagem, o tarifário intermodal vai ser analisado, esta sexta-feira, pela Transportes Intermodais do Porto, empresa participada pela Metro, STCP e CP, e que é responsável pela gestão do tarifário e do sistema de bilhética Andante.
Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia já se manifestou contra esta situação, exigindo uma solução que ponha termo a um problema que dura há vários anos.
A empresa Metro do Porto, através do assessor de imprensa, Jorge Morgado, admite a existência de uma situação que apresenta “incongruências”, esclarecendo que “não é um defeito nem uma ilegalidade do sistema”. Ainda de acordo com o porta-voz da Metro, esta é uma questão que a empresa não pode resolver sozinha. “Estamos a trabalhar em conjunto com a TIP”, adiantou.
Mais 25 a 30 cêntimos
A variação no tarifário do metro, no mesmo percurso, levou à criação de um manifesto na internet, denunciando as situações em que ocorrem essas “incongruências”. Segundo as contas do autor do site, existem 794 casos. Ou seja, 12 por cento do total de viagens possíveis, em que um mesmo trajecto do metro tem preços diferentes consoante o sentido do percurso.
A diferença de tarifário situa-se entre os 25 e os 30 cêntimos. Os concelhos mais afectados são a Maia, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Gondomar.
A “incongruência” no tarifário intermodal ocorre quando clientes ocasionais (cartão Andante azul), provenientes das respectivas linhas mudam na Trindade para a linha Amarela e se dirigem para o Pólo Universitário/Hospital de São João – aqui começa uma nova zona do tarifário Andante, obrigando o utilizador a pagar mais uma zona, ou seja, mais 25 cêntimos. No sentido inverso, isso já não acontece. Ou seja, independentemente de se tratar do mesmo percurso, o preço varia conforme o sentido da viagem.
Nos restantes transportes públicos que utilizam o sistema intermodal, STCP, CP e operadores privados, a diferença no tarifário chega aos 30 cêntimos.
O problema atinge essencialmente o metro, porque nos restantes operadores não há muitas carreiras a fazer aquele percurso.
A situação levou já à intervenção do Bloco de Esquerda, entregando um requerimento na Assembleia da República, solicitando esclarecimentos do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Também o PCP, através do deputado Honório Novo, exige a intervenção do Governo, de forma a acabar com a “disparidade” existente há vários anos no tarifário intermodal Andante. Para o efeito, entregou na Assembleia da República, um requerimento onde refere que a “discrepância” de valores comprova uma política de preços “errada e especulativa”.
Fernanda Alves
ATÉ HOJE CONTINUA TUDO POR FAZER!
Leia-se também o artigo publicado pelo Jornal de Notícias com o título "METRO COBRA DOIS PREÇOS PARA O MESMO PERCURSO" de 25 de Agosto 2008, ao qual poderão aceder através do link: * PROIBIDO *://www.jn.pt/local/noticias/porto/porto/interior/metro-cobra-dois-precos-para-o-mesmo-percurso-983889.html
passo a citar:
Metro cobra dois preços para o mesmo percurso
VANESSA SENA SOUSA
25 Agosto 2008 às 00:30
Uma viagem de metro entre o "S. João" (Porto) e Modivas Centro (Vila do Conde) custa 1,20 euros. Uma viagem entre Modivas Centro e o S. João custa 1,45 euros. Confuso? A própria Metro admite que há uma incongruência. Que origina multas.
Muitos passageiros são "enganados" pelo facto de o mesmo percurso obrigar a comprar títulos diferentes: Z3 para ir do S. João para Modivas Centro e Z4 para o percurso inverso. E várias pessoas queixam-se do que dizem ser "erros" e "injustiças" por parte dos serviços de fiscalização. São multados, com base numa "incongruência" admitida pela Metro.
É o caso de Márcio Pereira, que pretendia deslocar-se da estação Hospital de S.João até Modivas Centro. Ao consultar a tabela informativa junto à máquina de venda bilhetes, para confirmar o número de zonas com que seria preciso carregar o seu andante (título temporário), o utente verificou que seria necessário comprar uma viagem de três zonas (Z3).
Como é aconselhado pela Metro para evitar filas, carregou o seu andante com duas viagens: uma para ida e outra para volta. Para sua surpresa, foi multado na viagem de regresso ao Porto.
Afinal, apesar de o percurso ser exactamente o mesmo, a ida corresponde a três zonas, enquanto que a volta corresponde a quatro zonas: paga-se menos do Porto para Vila do Conde do que na viagem contrária. No entanto, muitos passageiros, principalmente os ocasionais, desconhecem este facto, que, como salienta Márcio, não "está devidamente explicado na tabela de zonas".
"Acabei por ser interpelado por um revisor", explicou. Márcio foi multado em 95 euros, sem que o revisor lhe conseguisse explicar, ao certo, o motivo da infracção.
Considerando a situação "esquisita", Márcio tentou esclarecer os factos. "Logicamente, queria saber porque razão estava a ser multado", disse. Porém, nem na Loja do Andante conseguiram explicar o problema, acrescentou.
Contactada pelo JN, a Metro tentou esclarecer a situação. Na utilização dos andantes ocasionais (de cor azul), "alguns percursos com origem ou destino na estação Hospital S. João obrigam ao carregamento de títulos diferentes conforme o sentido de viagem". Isso não acontece nos títulos de assinatura mensal (passes), nos quais é cobrada a taxa máxima.
O sistema de contagem de zonas faz-se a partir do local de embarque, ou seja, "não é uma contagem linear". O número de coroas (conjunto de zonas adjacentes à estação de partida) não é, por isso, igual em todos os locais.
"A Metro do Porto reconhece esta incongruência do sistema e está a trabalhar na sua efectiva resolução, no sentido de que todas as deslocações entre as estações da rede obriguem à validação do mesmo título qualquer que seja o sentido da deslocação".
Está também a ser estudada a possibilidade de reembolsar os utentes que já tenham pago uma multa por este motivo e de retirar multas existentes.
DECORRIDOS TODOS ESTES ANOS ATÉ HOJE NADA FOI FEITO!
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