Performance da Marca
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
95%
Tempo Médio de Resposta
82,3%
Taxa de Solução
9,3%
Média das Avaliações
41,3%
Taxa de Retenção de Clientes
43,8%
Ranking na categoria
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ANTRAL - Queixa relativa a motorista de táxi

Resolvida
10/10
José Vicente
José Vicente apresentou a reclamação
31 de dezembro 2023
Acabado de aterrar no aeroporto de Lisboa, após um voo nacional e com pressa para um compromisso que tinha às 12:30, dirigi-me à paragem de táxis mais perto da saída.

Ao chegar perto do táxi que estava disponível (táxi número 544 – C4 Picasso), entro e indico a Avenida da Igreja como o meu destino, ao que o senhor taxista responde com um “porque é que não foi apanhar um táxi a outro lado?”, esboçando uma cara de poucos amigos. Disse-lhe que não sabia onde era a outra paragem e perguntei-lhe se não me queria transportar. Fez má cara, mas seguimos viagem.

Durante o trajeto, o taxista foi a praguejar quase ininterruptamente, a dizer que não tinha sorte nenhuma e super indignado pelo facto de eu ter pedido um táxi até Alvalade.

Chegando ao local e apresentando o taxímetro um valor total de 6,50€, sem suplementos, apresento-lhe o cartão de multibanco para pagar…. Seguiu-se um silêncio constrangedor, acompanhado por uma expressão de desagrado. De forma muito indelicada, pergunta-me se não tinha dinheiro. Disse-lhe que não, ao que este responde: “Se soubesse que ia pagar com cartão, tinha motivo para ter recusado o serviço”. “É que cada vez que aceito pagamentos por MB, cobram-me 2€”.

Disse-lhe que poderia ir ao Centro Comercial de Alvalade levantar dinheiro se quisesse, mas avançou para o pagamento via MB.

No terminal colou a quantia de 7€, pelo que eu questionei o aumento de 0,50€. A resposta foi vaga, mas entendi que foi a forma encontrada de ser compensado pelos tais 2€ que lhe cobram (supostamente) por cada movimento. Respondi-lhe de forma irónica, mas respeitosa e paguei.

Desejou-me um bom ano, ao que retribuí e saí do veículo.

Se poderia não ter pagado e ameaçado chamar a polícia, sim, podia. Não o fiz por estar muito atrasado para uma reunião de trabalho e pelo facto de sentir que o senhor estava um pouco alterado. Ainda assim, não pude deixar de vir aqui hoje apresentar esta reclamação.

Acho que o comportamento do senhor taxista foi de uma extrema falta de profissionalismo para com o cliente, já para não falar de questões éticas e de conduta. Um serviço que nada honra o bom nome da classe.

Terminar por dizer que sou talvez das poucas pessoas que ainda continua a apostar exclusivamente no serviço prestado pelos táxis e pelas suas cooperativas, tendo este sido o pior serviço de todos ao longo de N anos.

Que esta reclamação sirva para que profissionais como este senhor possam ganhar alguma consciência e saibam “separar as águas”. Todos temos maus dias, fantasmas e inseguranças, mas quando estamos ao serviço de, temos de tentar ao máximo que estas não nos dominem.

Bom 2024 para todxs.
Data de ocorrência: 31 de dezembro 2023
ANTRAL
2 de janeiro 2024
Boa tarde,

A Antral é uma associação patronal que engloba empresas titulares de alvará, que lhes permite efectuar transportes de passageiros em automóveis ligeiros de aluguer – táxi.
A Antral não é titular de qualquer licença de táxi, ou seja não exerce a actividade de transportador, não tendo, assim, motoristas ao seu serviço.
Como associação patronal, a Antral não tem qualquer poder sancionatório sobre os motoristas de táxi nem sobre as centrais de rádio.
A entidade sancionatória é a AMT (Autoridade da Mobilidade e dos Transportes), com sede na Rua de Santa Apolónia, n.º 53 - 1100-468 Lisboa (reclamacoes@amt-autoridade.pt).
Infelizmente, a intervenção das associações limita-se, praticamente, a uma actuação pedagógica que exercemos quer junto dos empregadores quer junto dos motoristas, por forma a prevenir a ocorrência de situações como esta.
Posso garantir que a Antral aproveita todas as oportunidades para sensibilizar os associados e respectivos trabalhadores nesse sentido.
Assim, quer nos cursos de formação para obtenção do certificado profissional de motorista de táxi quer nos cursos para a renovação do mesmo certificado, privilegiamos as componentes de formação sócio-cultural, como a comunicação e as relações interpessoais, visando o desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Por sua vez, aproveitamos as inúmeras reuniões que efectuamos a nível distrital, concelhio ou outra, para prosseguir esta campanha de sensibilização do sector.
No entanto, não obstante os esforços desenvolvidos, sucedem, por vezes, situações como a que deu origem à reclamação, o que não podemos deixar de lamentar, mas, por outro lado, necessitamos estar conscientes de que tudo devemos fazer para evitar que os infractores fiquem impunes.
Como não temos qualquer poder sancionatório, não podemos deixar de apelar que os lesados apresentem queixa na AMT, para evitar criar um clima de impunidade, que acaba por prejudicar a imagem do sector.
Por outro lado, entendemos que não podemos, nem devemos, generalizar o comportamento de um agente para toda a classe, para todo um grupo.
É raro o dia em que não somos confrontados com comportamentos menos próprios de médicos que lesam em milhões de euros o SNS, de agentes da GNR e da PSP, de advogados, de banqueiros, contabilistas, etc.,etc., e estes factos não nos permitem generalizar estes comportamentos a toda a classe.
Em mais de 16.000 motoristas de táxi, a esmagadora maioria exerce a sua actividade profissional sem dar azo ao mínimo reparo.
Recordamos que, na área metropolitana de Lisboa, estão licenciados cerca de 4.500 táxis que transportam diariamente mais de 150.000 passageiros, ou seja à volta de quatro milhões e meio /mês e 54 milhões/ano.
Lamentando profundamente o sucedido, apresento os melhores cumprimentos,
José Domingos
Director
ANTRAL
2 de janeiro 2024
Boa tarde,

A Antral é uma associação patronal que engloba empresas titulares de alvará, que lhes permite efectuar transportes de passageiros em automóveis ligeiros de aluguer – táxi.
A Antral não é titular de qualquer licença de táxi, ou seja não exerce a actividade de transportador, não tendo, assim, motoristas ao seu serviço.
Como associação patronal, a Antral não tem qualquer poder sancionatório sobre os motoristas de táxi nem sobre as centrais de rádio.
A entidade sancionatória é a AMT (Autoridade da Mobilidade e dos Transportes), com sede na Rua de Santa Apolónia, n.º 53 - 1100-468 Lisboa (reclamacoes@amt-autoridade.pt).
Infelizmente, a intervenção das associações limita-se, praticamente, a uma actuação pedagógica que exercemos quer junto dos empregadores quer junto dos motoristas, por forma a prevenir a ocorrência de situações como esta.
Posso garantir que a Antral aproveita todas as oportunidades para sensibilizar os associados e respectivos trabalhadores nesse sentido.
Assim, quer nos cursos de formação para obtenção do certificado profissional de motorista de táxi quer nos cursos para a renovação do mesmo certificado, privilegiamos as componentes de formação sócio-cultural, como a comunicação e as relações interpessoais, visando o desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Por sua vez, aproveitamos as inúmeras reuniões que efectuamos a nível distrital, concelhio ou outra, para prosseguir esta campanha de sensibilização do sector.
No entanto, não obstante os esforços desenvolvidos, sucedem, por vezes, situações como a que deu origem à reclamação, o que não podemos deixar de lamentar, mas, por outro lado, necessitamos estar conscientes de que tudo devemos fazer para evitar que os infractores fiquem impunes.
Como não temos qualquer poder sancionatório, não podemos deixar de apelar que os lesados apresentem queixa na AMT, para evitar criar um clima de impunidade, que acaba por prejudicar a imagem do sector.
Por outro lado, entendemos que não podemos, nem devemos, generalizar o comportamento de um agente para toda a classe, para todo um grupo.
É raro o dia em que não somos confrontados com comportamentos menos próprios de médicos que lesam em milhões de euros o SNS, de agentes da GNR e da PSP, de advogados, de banqueiros, contabilistas, etc.,etc., e estes factos não nos permitem generalizar estes comportamentos a toda a classe.
Em mais de 16.000 motoristas de táxi, a esmagadora maioria exerce a sua actividade profissional sem dar azo ao mínimo reparo.
Recordamos que, na área metropolitana de Lisboa, estão licenciados cerca de 4.500 táxis que transportam diariamente mais de 150.000 passageiros, ou seja à volta de quatro milhões e meio /mês e 54 milhões/ano.
Lamentando profundamente o sucedido, apresento os melhores cumprimentos,
José Domingos
Director
José Vicente
8 de janeiro 2024
Caro José Domingos, boa noite.

Obrigado pela sua/vossa resposta tão pronta e pormenorizada.

No mesmo dia enviei a reclamação para a AMT e aguardo resposta…

E sim, concordo de que não devamos generalizar, mas não poderia deixar de partilhar a(s) minha(s) experiência(s) com motoristas de táxi.

Cordiais cumprimentos e continuação de bom trabalho.

José Vicente
José Vicente
José Vicente avaliou a marca
12 de janeiro 2024

É importante ouvir o cliente ou potencial cliente e tentar compreender e empatizar com as suas questões. Continuem assim. Obrigado.

Esta reclamação foi considerada resolvida
Comentários
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