Sou enfermeira e tal como uma grande percentagem dos meus colegas prestei cuidados como trabalhadora independente (recibos verdes) tendo uma das entidades sido Hospital da Luz de Lisboa, cessando a prestação de cuidados em Maio de 2018.
No mês de Abril submeti a declaração de IRS correspondente ao ano de 2018, pelo que aguardava a análise do mesmo com brevidade, já que os pagamentos seriam efetuados num prazo máximo de 15 dias úteis e tudo estaria correcto na emissão dos meus recibos. Contudo o processo foi detetado com divergência entre os dados por mim apresentados e os dados apresentados pela segunda entidade, Hospital da Luz de Lisboa, nomeadamente, a entidade anteriormente referida não declarou o último recibo por mim emitido (Maio 2018) às Finanças. A emissão do recibo-fatura só é realizada após a receção dos honorários emitidos pela entidade a quem são prestados os cuidados, além de que tenho o comprovativo de que foi feito o pagamento relativo ao mês de Maio 2018. Desta forma, o valor por mim declarado de retenção na fonte é superior ao declarado pela entidade Hospital da Luz de Lisboa.
Devido a esta situação tenho o meu processo em análise desde Abril sem que as finanças me dêem qualquer informação e previsão da análise do mesmo, apesar das várias idas ao balcão das Finanças e várias chamadas telefónicas. Referem que aguardam resposta do Hospital da Luz de Lisboa mas assumem não terem estipulado prazo de resposta para que tudo seja devidamente resolvido.
Aguardo a resolução do problema.
Data de ocorrência: 23 de agosto 2019
Só lhe resta esperar. Mas sem stress, até porque, se AT se atrasar muito, ainda vai receber juros. E, claro, a confirmar-se, o Hospital ainda vai ser multado por causa dessa divergência.
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