No dia 17/09 foi feito um pagamento com o cartão visa da entidade bancária referida no valor de 877,60 €, pelo que este valor foi retirado do plafond do cartão. No dia 10/11 recebi um sms no sentido de dar permissão ao débito do valor que estava em dívida no cartão (889, 84 € relativo à despesa de dia 17/09 + taxas) ao qual acedi, uma vez que esse valor estava, de facto, em dívida no cartão. Depois de ter sido alertado pela empresa que me fornece o gás que o pagamento da factura mensal havia sido recusado, verifiquei que no dia 11/11 o débito de 889,84 € relativo ao cartão havia sido feito em duplicado, deixando a conta à ordem sem provisão.
Contactei o banco para apresentar a situação através de e-mail, linha de apoio ao cliente e balcão para que me devolvessem o dinheiro para a conta ordem mas a informação que me foi dada pelos vários canais de reclamação é que apesar de ter havido um erro informático, não era possível devolver o valor à conta à ordem e que este valor teria que ficar no cartão (ultrapassando assim o valor do plafond cartão, uma vez que nesta data não existia qualquer valor em dívida) porque o sistema informático não permite.
Após inúmeras tentativa de obter uma resposta a esta situação com muitas horas de espera as soluções apresentadas pelos colaboradores desta entidade bancária são:
transferir o valor do cartão para a conta à ordem ou levantar o dinheiro numa caixa ATM com pagamento de juros de cash advanced
ou
fazer pagamentos com o cartão até gastar o valor em causa
Sendo assim, e de acordo com os colaboradores do Santander, o mesmo sistema informático que, por erro, retirou o valor em duplicado, não permite devolver o valor de onde o tirou, o que significa que o banco tirou dinheiro a um cliente e pede que ele pague para reaver o dinheiro que lhe foi roubado. Parece-me uma situação de uma incrível desonestidade e que não deveria ser permitida de forma alguma. Não pode ser permitido a uma entidade bancária apropriar-se de qualquer valor de um cliente e decidir o que fazer com ele.
Espero que a minha exposição permita evitar situações desta natureza, uma vez que são um prática desonesta por parte de uma entidade bancária que não respeita os seus clientes e que deveria ser obrigada a ter um conduta legal e moral.
Data de ocorrência: 11 de novembro 2022
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