British Hospital
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British Hospital - Maus serviços prestados

Sem resolução
Ana Matos
Ana Matos apresentou a reclamação
5 de outubro 2015

No seguimento de uma artroscopia efectuada no British Hospital pelo a 21 de Julho de 2015, desloquei-me ao mesmo como indicado na nota de alta, uma semana depois, a 28 de Julho para mudar o penso, e no dia 3 de Agosto para retirar os pontos. Retirei os pontos pelas 12h30, no entanto no período da tarde tive de regressar ao British Hospital porque o penso estava cheio de sangue, os enfermeiros retiraram o penso e colocaram “steri-strips” no local dos pontos e voltaram a colocar penso, no entanto enquanto aguardava para efectuar o pagamento o penso voltou a ficar sujo de sangue, assim, voltei aos enfermeiros que se limitaram a colocar um penso por cima do sujo e mandaram-me regressar na quinta ou sexta-feira para efectuar novo penso. Na quinta-feira, dia 6 de Agosto, devido às dores intensas liguei para o British Hospital pelas 8h00 e falei com as Administrativas que me indicaram que poderia deslocar-me ao serviço de Urgência e que caso necessário chamariam o ortopedista de prevenção. Ao chegar ao local, pelas 9h00, a médica de Urgência ao chamar-me disse que sendo um caso de ortopedia, que anulassem a inscrição na Urgência e chamassem um ortopedista. Passado alguns minutos a administrativa veio informar que só teriam ortopedista a partir das 14h30, hora a partir da qual havia consultas de ortopedia e para voltar a essa hora. Devido à minha reclamação, pois não foi o que me foi informado por telefone, e às dores insuportáveis, a Dra chamou a enfermeira de serviço que me administrou medicação para as dores e mandou-me efetuar um RX ao pé. Fui encaminhada para um quarto e novamente a médica de Urgência referiu que tinham chamado um ortopedista e para eu aguardar. Aguardei, com medicação e gelo no pé, até cerca das 16h00, altura em que o ortopedista se deslocou ao quarto para me observar. O mesmo, referiu que aparentemente estava tudo bem, no entanto como não sabia qual o procedimento da cirurgia recomendou pé alto e gelo. Como não fiquei satisfeita com a resposta, falei telefonicamente com o cirurgião responsável pela minha artroscopia que ligou ao ortopedista de serviço a esclarecer a cirurgia. Após esse contacto, o médico regressou ao quarto, desta vez retirou a ligadura, sem nunca retirar os “steri-strips”, verificou o tendão de Aquiles, referindo que o pé não estava quente, (devido ao gelo que fiz durante o tempo de espera de cerca de 7 horas) e que por isso não teria infeção, e voltou a recomendar pé alto e gelo, e que as dores seriam normais, resultado do edema. Referiu ainda que regressasse na segunda-feira para voltar a ser vista por um ortopedista. No entanto, após o efeito dos medicamentos as dores voltaram a ser insuportáveis, por isso na manhã de 7 de Agosto dirigi-me à Urgência do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental - São Francisco Xavier, onde o ortopedista de urgência retirou o penso e, desta vez os“steri-strips” e verificaram uma infecção, recolheram uma amostra do pus da incisão da artroscopia, que ainda estava a verter, para exame bacteriológico e prescreveram análises (hemograma e PCR). Devido ao resultado alterado das análises ( PCR – 24mg/dl) administraram-me antibiótico intravenoso (Vancomicina) e fui transferida para o Hospital de Sant’Ana a fim de combater a infecção, com medicação intravenosa. Desde 8 a 26 de Agosto fiquei internada no Hospital Sant’Ana, sendo que os últimos 15 dias foram na Infeciologia. Desde a minha saída do Hospital de Sant’Ana continuo a antibiótico oral.
Com o acima descrito, venho por este meio mostrar a minha indignação como os Serviços prestados pelo British Hospital.
A minha indignação recai sobre os profissionais que efetuaram os pensos. Os enfermeiros não deveriam ter chamado um médico para verificar a situação? É normal após 13 dias de cirurgia os pontos voltarem a abrir, ou estariam mal fechados? Será que a Enfermeira devia ter retirado os pontos, uma vez que no mesmo dia (em poucas horas) estes abriram? Após verificarem o sangramento não deveriam ter chamado um médico?
Recai ainda sobre o serviço de urgência. Má informação prestada pelas administrativas (telefonicamente). No local e perante a situação que não tem resposta imediata para os doentes não deve encaminha-los para um hospital que tenha? Uma vez que o RX não tinha alterações (se é que alguém o viu), não deveriam ter efetuado análises uma vez que existe risco de infeção em todas as cirurgias e desde dia 3 de Agosto (segunda feira) havia sangramento?
A minha indignação recai ainda sobre o próprio British Hospital, que sendo um hospital tem de dar todas as condições aos seus doentes, somos utentes e não clientes, pessoas e não números!
Se a infeção tivesse sido diagnosticada mais cedo, não teria ficado 19 dias internada, privada de ver o meu filho de 5 anos. Fiz uma artroscopia, que a recuperação é rápida, e à data ainda não consigo colocar o pé no chão sem auxílio de canadianas. Todo o transtorno, pessoal e profissional, despesas pessoais e familiares, devido a todos os dias de ausência a dor emocional minha e do meu filho, poderia ter sido evitado se o Bristish Hospital tivesse efetuado um bom serviço.
P.S. Uma cópia desta carta foi enviada para British Hospital, ERS e ARSLVT
Sem outro assunto de momento, subscrevo-me, apresentando os meus melhores cumprimentos,

Data de ocorrência: 5 de outubro 2015
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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