Encontro-me a apresentar uma reclamação relacionada a um exame (eletroencefalograma de rotina ao pulmão) realizado em Março de 2020. Esse exame foi realizado ao meu avô, actualmente 84 anos. Foi-lhe detectado um nódulo no pulmão que levou a que este tivesse que realizar uma biopsia. Após a realização desse exame, e com a entrada da pandemia, o senhor só foi chamado para uma consulta em Dezembro de 2021 (1 ano e 9 meses depois) onde o médico disse e passo a citar "se o nódulo fosse maligno, ele já tinha morrido" e procedeu com a informação de que a pessoa que realizou a eletroencefalograma, não a realizou por completo devido "à idade dele", então, até hoje, não se sabe a natureza do nódulo. Receitaram-lhe um medicamento para 3 meses, para que ajudasse com a situação e avisaram a família de que ele seria chamado para uma consulta para ser novamente avaliado, 3 meses depois. Passado quase 1 ano o médico da consulta já se reformou e o meu avô continua a tomar um medicamento que seria só para 3 meses e após entrar em contacto com o hospital, comunicam que o médico em questão entrou na reforma e todas as consultas estão atrasadas. O meu avô está cada vez pior e com dificuldades respiratórias - no dia 14/11/2022 foi admitido no hospital com falta de oxigénio.
Estão constantemente a apelar à qualidade de vida dos idosos mas depois estas coisas acontecem. É inadmissível este tipo de situações. Sabendo que a queixa está a ser feita bastante tempo depois do ocorrido, o senhor encontra-se hospitalizado e não nos pareceu que se preocupassem com a razão por detrás das dificuldades respiratórias, sabendo e tendo acesso ao historial clínico do senhor.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Rita Silva
Data de ocorrência: 20 de dezembro 2021
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