Centro Hospitalar do Médio Ave
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Centro Hospitalar do Médio Ave

Centro Hospitalar do Médio Ave - Médico demonstra falta de ética e xonofobia

Sem resolução
Mónica Martins
Mónica Martins apresentou a reclamação
16 de outubro 2022
O meu pai foi hospitalizado de urgência por motivo de uma desidratação associada a 7 fístulas abdominais. O médico Alexandre Mendonça, de Medicina Interna, foi quem recebeu o caso. Passo a descrever a situação:

1. O médico pediu para falar com o meu marido, quem nesse momento se encontrava à beira do meu pai. O meu marido explicou-lhe que eu era a filha e que era comigo que devia falar, que ele estava ocupado a dar indicações as enfermeiras sobre as bolsas de ostomia. O médico indicou-lhe que ele preferia esperar que o meu marido se desocupasse. Isto demonstra um claro deixo machista, dado que preferiu esperar pelo meu marido em vez de ir falar comigo, que estava perto deles.

2. Quando o meu marido foi falar com este médico para dar as informações que precisava, deu conta que ele só queria saber dos medicamentos que tomava e queria que o meu marido fosse embora em seguida. O meu marido tentou dar-lhe detalhes relevantes sobre o estado de saúdo do meu pai e este, com uma atitude arrogante e rude, não permitiu. Isto é um procedimento fora do normal, dado que noutras oportunidades que temos ido as urgências deste hospital, todos os médicos querem saber as informações que temos para lhes dar. Ainda, este médico referiu informação incorreta sobre medicamentos, dando a entender que claramente não se tinha dado ao trabalho de nem sequer ler a informação do meu pai que existe no sistema. Este médico ainda proferiu um comentário xenófobo ao indicar que nós, que somos venezuelanos (o meu pai é português), tínhamos de agradecer ao SNS porque viemos dum país onde o sistema de saúde não funciona.

3. Este médico viu-se forçado a falar comigo para assinar uma autorização para que o meu pai recebesse uma transfusão de sangue. Nesse momento, sabendo que não tinha querido ouvir os detalhes sobre a saúde do meu pai anteriormente, tentei explicar-lhe que uma das fístulas estava a sangrar. Porém, ele me interrompeu de forma rude a indicar que tínhamos de seguir o processo, que ele não estava aí para tratar de um problema que vem da Venezuela (estas fístulas são resultado duma cirurgia feita recentemente cá em Portugal). Eu comecei a chorar e pedi-lhe ajuda, e ele simplesmente não parava de repetir que “há processos a seguir” e que "aqui não vamos tratar nada às pancadas". Vendo que este médico não me iria ouvir, tentei pegar na esferográfica para assinar o consentimento, mas ele puxou-a para trás de forma agressiva e disse-me que assim não eram as coisas.

Esta é a primeira vez em que um médico não quer ouvir os detalhes do que aconteceu antes de chegar ao hospital e que não lê os relatórios existentes no sistema. Este médico não tem nenhuma consideração pelo sofrimento dos doentes e dos seus familiares.

4. Depois de sairmos das urgências (ala de doentes respiratórios, onde enviaram ao meu pai), este médico colocou ao meu pai em estresse ao olhar para ele com desprezo e indicar-lhe que "se o processo tivesse caído nas mãos dele, já íamos ver". Segundo indicado pelo meu pai, um enfermeiro tentou acalmar a este médico, mas este continuou a fazer comentários xenófobos sobre a nossa procedência. O meu pai, que não sabia de nada do que tinha acontecido entre este médico e nós, ficou perturbado, sendo que ele já se encontrava num estado de saúde delicado e com muita ansiedade. Uma outra demonstração da falta de ética deste médico.
Data de ocorrência: 8 de outubro 2022
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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