No dia 05/03 o meu pai foi para as urgências na ambulância e com o INEM, teve uma hemoptise enorme na hora de almoço e deu entrada por volta das 13h e pouco. Reforço que a perda de sangue pela boca foi extensa. As 15h, quando pude entrar, o médico veio falar comigo que teria sido um vasinho do tumor que teria rebentado, devido ao anti coagulante que lhe foi preeescrito no dia 29/02 nas mesmas urgências devido a arritmia. O meu pai teria cancro do pulmão descoberto a 25/01, e demorou 3 semanas para ter uma consulta na pneumologia, mais 2 semanas a fazer exames e teria consulta dia 07/03 de oncologia para saber quando iniciaria quimioterapia (tempo excessivo para quem tinha um tumor de 6.5cm).
No dia 05/03 foi dada alta ao meu pai, dizendo que não tomaria mais anti coagulante, e que estariam confortáveis em dar alta pois já teria consulta dia 07, e que anemia piorou um pouco mas não o suficiente para preocupação.
Nessa noite, as 21h30 o meu pai teve outra hemoptise extensa, em que faleceu com o facto de ter abafado com a quantidade de sangue que lhe saiu pela boca e entrou em paragem cardiorrespiratoria.
A minha queixa vai no intuito de não darem alta a pessoas que estão realmente debilitadas e em risco, assim como o tempo de demora no tratamento de uma doença oncológica... 6 semanas e muito tempo!
Data de ocorrência: 24 de março 2024
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