Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde
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Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde - A farsa do sistema nacional de saúde

Sem resolução
Maria João Costa
Maria Costa apresentou a reclamação
5 de março 2024
Péssimo!!!!!!!!
No dia 04/03/2024, depois de ligar para o SNS 24 e explicar os meus sintomas, sou encaminhada para as Urgências da Póvoa de Varzim. Pelas 13 horas do mesmo dia, dou entrada nesse mesmo hospital, quando chegada a minha vez de realizar a triagem, sou tratada de forma condescendente pela enfermeira de serviço que me diz que os meus sintomas não são suficientemente graves para ali estar.

Na sala de espera, deparo-me com pacientes com crises de diabetes, idosos com mais de 65 anos que aguardaram mais de 7 horas para serem atendidos. Para piorar a situação, num local que não tem o mínimo de condições para os seus utentes, uma casa de banho disponível para todos os utentes que ali aguardam, um frio impossível e zero preocupação por parte dos enfermeiros.

Os utentes que ali aguardava e que pedia uma segunda triagem, por estarem com sintomas muito agravados, são menosprezados pelos enfermeiros que não tem o mínimo de empatia com os doentes. E que claramente, não agem conforme lhes impõe os seus deontológicos.
No mesmo sentido, o polícia de segurança pública presente naquele serviço, quando confrontado com situações em que as pessoas, tristemente, impacientes e com dores, se lamentavam perante a demora de horas longas (esperas de oito horas), demonstra uma falta de competência ao ameaçar "puxar os doentes pelo braço fora, se assim fosse preciso", é inadmissível este tipo de situações. Um agente da PSP tem de saber lidar com estes cenários com a ordem necessário para o desempenho deste cargo e não é através de ameaça dos utentes.

Depois de esperar 9 horas para ser atendida, tenho direito a uma conversa de cinco minutos com um médico, que depois de me dizer por diversas vezes " que não tinha a menor ideia do que se passava comigo", não ter realizado qualquer tipo de exames, tem a coragem de me passar um simples medicamento.

Infelizmente, da experiência que tenho com este hospital a situação tende a repetir-se, sempre, horas de espera, para no final ter uma consulta de 5 minutos e sair de lá com um medicamento, sem qualquer tipo de análises para verificar efetivamente qual é o problema.

Para piorar a situação, quando tento marcar uma consulta com a minha médica de família, não tenho vagas ou quando existem tenho que esperar meses e meses, para quando lá chego a consulta me perguntarem " se é assim tão grave porque não veio antes"......
Depois deste infortúnio, ligo novamente para o SNS 24 para explicar o sucedido, peço que me enviem para a médica de família, porque nas urgências não tenho a possibilidade de ser examinada aos meus sintomas ou que me enviem para outro hospital. A resposta é sempre a mesma: " os seus sintomas são demasiado graves para para a mandar para a médica de família", chego às urgências e oiço o contrário, além de não ter atendimento para tratar o meu problema de saúde.

É INADMISSÍVEL UM PAÍS DESENVOLVIDO PRESTAR ESTE TIPO DE ATENDIMENTO AOS SEUS DOENTES!

O SNS e o SNS 24 não funcionam. Não existe uma gestão adequada para articular com o funcionamento dos hospitais, se realmente existisse, dado que se assim fosse, não se ouviam as queixas dos vários doentes descontentes na sala de espera do Hospital da Póvoa de Varzim.

Todos temos o direito fundamental à saude, assegurado pelo diplomas nacionais e internacionais. No entanto, quando chega a hora de o exercer, deparamo-nos com estas situações, médicos e enfermeiros que não respeitam e não sentem empatia pelos seus doentes, horas de espera e falta de condições que não asseguram verdadeiramente o exercício do direito à saúde com a qualidade necessária de um dito "país desenvolvido".

No final, o cenário repete-se sempre, não consigo ter uma consulta com a minha médica de família atempadamente, nas urgências da Póvoa idem. E o resultado é o esperado, pagar do meu bolso para ter uma consulta num hospital privado, depois de andar a descontar para supostamente ter acesso a um Sistema Nacional de Saúde com condições.....
Data de ocorrência: 5 de março 2024
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