Tudo começou mal quando liguei no dia 17/06/2014 para a Clinicaldent para fazer a marcação e do outro lado depois de a administrativa ter atendido a chamada ouviram-se gargalhadas e desligaram-me o telefone na cara. Ligaram-me novamente mais calmas e fiz a marcação de Destartarização + Branquamento LED para sexta-feira, dia 20 de Junho de 2014, pelas 18:00. Ao chegar à Clínica dirigi-me a uma rapariga de cabelo loiro que me pediu o voucher. Não me disse para aguardar, nem para me sentar. Fiquei de pé à espera de um feedback, até que na ausência deste, acabei por me sentar. Aquando da minha chegada, um utente tinha-se sentido mal, ao que parece com um ataque de epilepsia. As raparigas do balcão, cuja identificação como nome e função não possuíam, desconhecendo quem eram e que papel desempenhavam, tiveram a decência de chamar o INEM, sendo que, quando o utente saiu romperam em risos e gargalhadas as duas. De mau tom, não? Fui então chamado para iniciar o meu tratamento por uma rapariga de cabelo escuro e olhos claros, cujo nome e função desconheço, por falta de identificação. Foi feita a destartarização e antes de iniciar o branqueamento Led fui informado pela mesma de que o tratamento iria demorar cerca de 40 minutos. Foi-me colocada uma prótese de plástico e um líquido sob os dentes, sendo que a mesma funcionária durante cerca de 10 minutos passou com uma luz led nos meus dentes. Entretanto, colocou mais líquido e ausentou-se por cerca de 20 minutos e lá começaram de novo os risos e gargalhadas na recepção. Acontece que o líquido começou a abrasar-me a mucosa da boca e toda a gengive superior e inferior, de uma forma cada vez mais intensa, mas apesar de bater com os pés no chão e na cadeira, ninguém me ouvia, pois as gargalhadas e a conversa eram bem mais interessantes e retiravam toda a atenção da funcionária. Quando já não aguentava mais de ter a boca toda queimada, tirei tudo da mesma e nesse instante chegou a funcionária que muito se admirou por eu ter retirado a prótese da boca. O lábio superior começou a inchar instantaneamente e foi-me colocada uma pomada (Biafine penso eu, pelo cheiro) bem como cerca de cinco ou seis frascos de um líquido que atenuou a sensação de ardor. Como se nada fosse, a funcionária questionou-me sobre se eu pretendia reiniciar o branqueamento, ao que respondi que não e que me queria era ir embora. O ardor e mau estar eram tantos que acabei por não escrever no Livro de reclamações todo o sucedido. O lábio continuou a aumentar e a queimadura alastrou-se. Tinha um jantar que teve de ficar desmarcado e fui obrigado a dirigir-me ao Hospital da Luz nessa noite. Diagnosticaram-me queimaduras em toda a área interna do lábio superior e gengive, bem como lábio inferior. Fui sujeito a duas injecções de cortisona e um anti-histamínico. E tenho de fazer cortisona três vezes ao dia durante duas semanas. Decorridos três dias o inchaço diminuiu mas as queimaduras permanecem sob a forma de bolhas e vermelhidão. Como é óbvio não vou ficar parado. Tudo isto se deveu a descuido, falta de formação, falta de respeito, de zelo e de cuidado. As pessoas que se encontravam naquela clínica naquele dia e hora não têm qualquer sensibilidade de trato nem respeito pelos utentes. Nem posso saber se tinham formação para o efeito uma vez que é a única clínica onde fui até agora em que as funcionárias não possuem identificação de nome e função. Tenho as despesas médicas, medicamentosas, deslocações e taifas de hospital para suportar. Deixei de ir a um evento na sexta-feira e a um casamento no sábado por ter a face disforme, conforme fotografias que tirei desde que saí da clínica até hoje. Exijo assim pagamento das despesas tidas, bem como pagamento do voucher da Groupon.
Realmente a prosa literária que este senhor produz e a forma como o faz, só pode ser uma de duas coisas: um escritor daqueles que bebe (bebeu o liquido) ou um concorrente da clinica para lhe arruinar a imagem.
Reparem na forma como começa esta queixa:
«Tudo começou mal quando liguei... para fazer a marcação e do outro lado depois de a administrativa ter atendido a chamada ouviram-se gargalhadas e desligaram-me o telefone na cara...»
(como se desligassem por saber que era ele... se calhar toda a gente o desliga)
«Ao chegar à Clínica dirigi-me a uma rapariga de cabelo loiro que me pediu o voucher. Não me disse para aguardar, nem para me sentar. Fiquei de pé à espera de um feedback, até que na ausência deste, acabei por me sentar.»
(Parece aquele poema «um dia subi a uma arvore... para ver se te via... como não te vi... desci!)
«As raparigas do balcão, cuja identificação como nome e função não possuíam, desconhecendo quem eram e que papel desempenhavam»
(outra declamação... tentem ler isto com pausas hihi)
Chega a ser teatral na sua maldicência...
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