No dia 29 de fevereiro de 2024 contactei o serviço manutenção/oficina/pós venda da Decathlon Matosinhos com o intuito de me ajudarem a resolver um problema que identifiquei na roda traseira (Mavic SLR65 Carbon) da Van Rysel FCR Roxa Ultegra DI2 (3599€, atualmente valor aumentado). Problema este que suspeitei ser de fabrico no cubo, que me fez no primeiro treino de março, na primeira pedalada, pedalar em falso, então quase cair e a corrente saltar e danificar a pintura do quadro.
Pois bem, ao pedalar em falso, por conta do problema de natureza de fabrico das rodas, a corrente saltou e descascou o quadro perto da pedaleira frontal. Sendo então, meu pedido para que efetuassem algum reparo, re-condicionamente e ou eventualmente a garantia fosse acionada.
Numa conversa com o especialista do dia da receção da bicicleta, inicialmente deram-me um ok para avançar com a verificação do problema e então, com garantia, uma vez que o mesmo especialista percebeu que estava mau o estado do cubo/componentes das rodas e a bicicleta estava visivelmente bem cuidada e que de todo não parecei um mau uso do consumidor. Também concordou que não deveria acontecer com esta bicicleta topo de gama e com seus materiais de qualidade superior.
A bicicleta foi para sede principal, em Setúbal, e a marca fabricante das rodas, acusou o problema de fabrico e quase depois de um mês, efetuou o devido reparo. Um mês angustiante, com apenas um e-mail (por parte do especialista de Setúbal) de comunicação pouco claro dos procedimentos futuros e o que estava em causa (sem uma resposta a uma pergunta que lhe foi imputada por mim), recebo a noticia (por uma colaborada simpática e disposta a tentar ajudar) em que de maneira alguma a marca irá assumir o problema por se tratar de um defeito estético e não estrutural. A garantia é bem clara nas suas descrições, contudo, nada fala sobre o defeito (no caso, do quadro) originado por natureza de um defeito de fabrico das rodas que me fez pedalar em falso e a corrente saltar danificando o quadro, quase causando minha queda. Ou seja, defeitos de fabricos de componentes (rodas), que no seu uso regulado (pratica), causam avarias secundárias (quadro), de maneira alguma pode ser assumido pelo consumidor (esteticamente falando, mesmo que pequeno o defeito, por ser carbono e de alto valor, ali já se perde um grande montante de valor agregado do quadro). O que para a entidade o preço do quadro deve rondar os 1000€. Não me parece ser um grande problema a uma empresa de mercado global.
Por isso, necessito de um reparo, re-condiconamento, devolução ou troca do produto porque o prejuízo causado por um problema de fabrico não pode estar imputado no consumidor!
Sendo assim, gostaria de registar esta queixa sob a necessidade de resolução antes de avançar com a recusa de receber a devolução da bicicleta e, o arranque de processos em instâncias cabíveis.
Em outros momentos/com outros problemas, tive total apoio da Decathlon, entendendo e validando problemas de fabricos reportados por mim. Mas, neste em especifico, estão a de alguma forma a descredibilizar meu pedido e consequentemente, minha pratica de treinos.
OBS: a bicicleta tem menos de 5 meses de uso, sendo extremamente cuidada (em todas os níveis como limpeza, lubrificação e atenção aos equipamentos mais sensíveis) por ser de treino/performance. Não se justifica falta de cuidado para uma maquina que precisa estar sempre em "dia" para o bom funcionamento.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 27 de março 2024
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