Ecco Salva
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Ecco Salva Medical Services, Lda

Ecco Salva - Consulta domiciliária

Sem resolução
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Isabela Botelho
Isabela Botelho apresentou a reclamação
13 de julho 2020 (editada a 18 de janeiro 2021)
No dia 01/07/20 foi pedida uma assistência domiciliária para Joaquim Raposo Alves Lopes que teve queixas fortes de uma grande dor no pescoço (ao nível da aorta), com alteração violenta de pressão arterial (chegando a pressão sistólica aos 22), falta de sensibilidade e perda de força nas pernas, dificuldade em respirar, com suores frios e com as extremidades do corpo a ficarem roxas.

Pela exuberância dos sintomas a familiar tinha chamado o INEM, que foi mandado para trás por indicação da médica que entretanto chegou.

A Dra. La Salette chegou antes do INEM e, porque entretanto o senhor acalmou, entendeu esta médica mandar o INEM para trás afirmando que não seria necessário que o levassem para o hospital.

O único procedimento que realizou foi auscultação dos pulmões. Não fosse estar outra pessoa presente nem a pressão arterial seria medida, uma que vez que tal só foi feito a pedido de uma terceira pessoa, sendo que a médica nem se dignou a fazê-lo e pediu a essa mesma pessoa que a medisse.

Segundo esta médica foi um engasgo e mais nada!!!!!!

Não foi feita uma avaliação do doente, não foram vistos os níveis de oxigénio, não foram valorizadas as alterações de pressão arterial, não foi valorizada a dor na aorta, não foi valorizada a falta de circulação sanguínea no corpo, NADA!!

OS SINTOMAS DE UM ENFARTE DO MIOCÁRDIO que o doente tinha acabado de fazer e do qual veio a falecer, por não ter ido a tempo para o hospital, NÃO FORAM VALORIZADOS NEM IDENTIFICADOS.


Isto é pura negligência médica!!!
Data de ocorrência: 13 de julho 2020
Ecco Salva
28 de julho 2020
Agradecemos a sua exposição que mereceu a nossa melhor atenção.
Informamos que remetemos a respectiva resposta para o seu email, por parte da nossa direcção clinica.

Departamento Reclamações
Eccosalva Medical Services
Isabela Botelho
31 de julho 2020
A resposta que me enviaram não corresponde à veracidade dos factos.
As pessoas que testemunharam o caso informaram-me que o relato que V. Exas. me enviaram não corresponde ao que realmente se passou. Acrescento que em momento algum o meu pai ficou sozinho com a médica pelo que os procedimentos que a mesma refere ter executado, pura e simplesmente não o foram.
Ecco Salva
13 de agosto 2020
Agradecemos a sua exposição que mereceu a nossa melhor atenção.
Informamos que remetemos a respectiva resposta para o seu email, por parte da nossa direcção clinica.

Departamento Reclamações
Eccosalva Medical Services
Isabela Botelho
16 de agosto 2020
A resposta que me foi enviada foi a seguinte: "Em resposta ao familiar gostaríamos de realçar o seguinte:
Causa provável de óbito do Sr. Joaquim Raposo Alves Lopes: rotura de aneurisma da aorta, e não enfarte do miocárdio.
Tendo em conta esse diagnóstico de rotura de aneurisma da aorta, não haveria qualquer procedimento médico que a médica pudesse realizar no domicílio que conduzisse ao apuramento desse quadro clínico."
Em primeiro lugar "causa provável" não é causa! Não foi isso que me informado pela médica do hospital em que meu pai veio a falecer. Sim, tinha um vasamento da aorta já antigo e lento, mas sendo uma patologia lenta e antiga não teria sido a causa da morte que nunca viremos a saber totalmente porque não houve autópsia.
Como também estava com uma infecção abdominal que começou a ser investigada... Infelizmente não houve tempo para se saber.
Não vamos confundir as coisas!! O que está em causa é uma assistência médica domiciliária que de assistência não teve nada.
Pergunto uma vez mais: Com a exuberância de sintomas relatados à médica porque se mandou cancelar o INEM?
Pergunto: Não faz parte do protocolo de avaliação de um doente auscultar, medir a pressão arterial e fazer palpação da barriga quando há queixas de diarreia com mais de uma semana?
Como é que se faz a avaliação de um doente a olhar para ele?
Como é que se ignoram os sintomas?
Como é que se ignoram os relatos dos acompanhantes do doente?
Dia 01/07/2020
- Por volta das 16h cheguei a casa do sr Joaquim para a habitual sessão de treino diário .
- Encontravam se em casa; o sr. Joaquim, a esposa (Dª Maria do Rosário) e a emprega interna (
Antónia)
- O sr. Joaquim encontrava se sentado no seu cadeirão rodeado da esposa e da empregada,
muito aflitas, a tentarem acudi-lo e no momento apresentava os seguintes sintomas:
- Dificuldade respiratória
- Suores
- Agitação e confusão mental
- Vómitos
- Mãos e braços gélidos
- Dormência / Entorpecimento dos membros inferiores
Após confirmação destes sintomas, pedi para que fosse chamado o INEM de imediato, pois
considerei que o sr. Joaquim necessitava de assistência médica com urgência.
Uma vez que o casal é socio do ACP, e já tinham recorrido ao serviço de assistência médica ao
domicílio em outras situações, a dª Maria do Rosário decidiu contactá-los.
Durante o período em que aguardávamos a assistência ( INEM ou ACP) , medi a T.A que
apresentou os seguintes valores;
Sistólica 20
Diastólica 14
Pulsação : 87
Repeti a operação para confirmar estes valores
Após aproximadamente 10 minutos voltei a repetir a medição que apresentou ou seguintes
valores;
Sistólica 18
Diastólica 14
Pulsação 74
Durante este período o quadro clínico do sr Joaquim mantinha se com a agravante dos membros
inferiores ( pés e pernas ) pálidos, o mesmo referiu por diversas vezes que não sabia o que se
passava com as suas pernas , não sentia as pernas .
Permanecia muito confuso, ofegante , dificuldades respiratórias e suores.
Permaneci junto ao sr. Joaquim até à chegada de assistência médica , monitorizando os seus
sinais e controlando a TA. O último registo antes da chegada médica foi;
Sistolica 16
Diastolica 14
Pulsação 72
A médica do ACP chegou por volta das 16.30 ( primeiro do que o INEM)
Apresentei toda sintomatologia, descrevi os diversos resultados da medição da TA e informei
que o sr. Joaquim estava muito confuso e mantinha os sintomas á exceção do vómito .
A médica pode observar a agitação do sr. Joaquim, que por diversas vezes mencionou a falta de
sensibilidade/força nas pernas.
Tentou conversar com ele pedindo que lhe explicasse o que sentia, mas dado ao seu estado de
agitação/confusão e ao estado avançado de Alzheimer, foi incapaz responder.
A médica pediu para que voltasse a medir a TA com o aparelho que tinha utilizado, para
confirmar os valores. Foi solicitado que fosse eu a executar este procedimento, ao qual a médica
verificou os valores;
Sistólica : 14
Diastólica: 12
Pulsação : ??
Após a medição da TA , a médica realizou a auscultação e referiu o seguinte: “ Está com um
burburinho do lado esquerdo e está cheio de expetoração”.
Pediu para que tentássemos deitar o sr. Joaquim na posição de decúbito dorsal, uma vez que
continuava com dificuldades respiratórias e essa posição seria facilitadora das vias aéreas para
melhorar a sua respiração.
Coloquei o sr. Joaquim na posição pedida pela médica, mas uma vez que se encontrava muito
agitado, foi difícil mante lo nessa posição . A própria médica pediu para que voltasse a ajustar a
posição do tronco e da cabeça, uma vez que devido à agitação, estava a obstruir o nariz e a boca
com a almofada.
Passado algum tempo , verificou se um abrandamento da sua agitação e a médica informou que
o sr. Joaquim, por estar com muitas secreções engasgou-se, por isso o vómito, a dificuldade em
respirar e a agitação, mas que agora estava mais tranquilo e que naquela posição iria descansar
e voltar ao normal.
Aconselhou que fossemos vigiando os sinais, e quando foi questionada sobre a necessidade ou
não da presença do INEM ( que até à altura não tinha chegado) , referiu que não seria necessário
porque ele estava a estabilizar.
Nessa altura voltei a manifestar a minha preocupação á medica alertando para a idade do sr.
Joaquim e porque não estava nada confortável com a forma como ele estava a respirar.
A mesma voltou a repetir que deveríamos deixa lo descansar um pouco e monitorizar os sinais.
Qualquer alteração, para contactar de imediato. A dª Maria do Rosário, com esta informação,
pediu para que ligasse ao INEM para cancelar a vinda ao domicílio, e só nessa altura ausentei
me do quarto para proceder à chamada telefónica , ficando o sr. Joaquim com a esposa e com a
médica. Informo que o período em que estive ausente do quarto foi aproximadamente 1 minuto.
Não estando no interior do quarto, encontrava me no hall onde tinha a visão do sr. Joaquim e
da médica, que nesse momento estava a arrumar as suas coisas.
Após a chamada telefónica a médica deu como concluído a sua assistência e saímos as duas da
casa do sr. Joaquim, ficando o mesmo a descansar no quarto na presença da empregada e dª.
Maria do Rosário.
Durante a saída do prédio, voltei a manifestar a minha preocupação relativa ao estado do sr.
Joaquim e a todos os sintomas apresentados, e referi que teria ficado mais tranquila se o mesmo
tivesse ido com o INEM para o hospital. Uma vez mais a médica referiu que não se justificava, e
que uma vez que eu iria voltar lá a casa ao final do dia após o trabalho poderia verificar como se
encontrava.
Infelizmente, o estado do sr. Joaquim não melhorou, os sintomas agravaram-se, e quando ao
início da noite regressei a casa do mesmo , foi necessário a chamada de urgência do INEM, que
confirmou a gravidade da situação e encaminhou de imediato para o Hospital de Santa Maria.
Como é que não configura Negligência Médica?
Ecco Salva
18 de agosto 2020
Agradecemos a sua exposição que mereceu a nossa melhor atenção.
Informamos que remetemos a respectiva resposta para o seu email, por parte da nossa direcção clinica.

Departamento Reclamações
Eccosalva Medical Services
Isabela Botelho
18 de agosto 2020
NÃO RESPONDEU À MINHA QUESTÃO.
Ecco Salva
19 de agosto 2020
Agradecemos a sua exposição que mereceu a nossa melhor atenção.
Informamos que remetemos a respectiva resposta para o seu email na data 2020-08-às 17 23:26, por parte da nossa direcção clinica.

Departamento Reclamações
Eccosalva Medical Services
Isabela Botelho
16 de janeiro 2021
A direcção clínica da Ecco Salva ou não responde ou responde ao lado!
Independentemente da causa da morte o que está em causa é a qualidade da assistência domiciliária!
Perante os sintomas apresentados a resposta do médico que fez a assistência no domicilio foi negligente.
Devia ter encaminhado o doente para a urgência hospitalar devidamente referenciado.
Qualquer leigo sabe disso.
Acresce que a causa da morte foi enfarte do miocárdio.
Qual a resposta da Ecco Salva?
Isabela Botelho
16 de janeiro 2021
Ecco Salva pretende deixar o assunto cair no esquecimento e assim não fazer nada.
Isabela Botelho
Isabela Botelho avaliou a marca
16 de maio 2022

Péssimo serviço com profissionais incompetentes. Usam respostas ambíguas.

Esta reclamação foi considerada sem resolução
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