Adquiri uma viagem na loja GeoStar Gaia Shopping no dia 16-06-2017, com destino a Samaná (número de processo/ reserva GeoStar 1710701834, efectuado pela funcionária Sofia Bernardino).
No data de check-in, apercebi-me que o jacuzzi da suite não funcionava, situação que não foi resolvida pelo hotel. Para além disso, várias lâmpadas estavam fundidas e durante toda a minha estadia verifiquei que a limpeza feita ao quarto era deficiente (ou mesmo inexistente), verificando-se diariamente sujidade no chão, móveis e casa de banho, colocando em risco a minha saúde.
No dia 16 de Julho de 2017, aquando a minha estadia no Hotel Grand Bahia Principe, foram-me furtados objectos pessoais que estavam no quarto. Por isso, dirigi-me nesse mesmo dia à recepção do hotel para reportar o sucedido, solicitando que tomassem os procedimentos adequados para uma situação deste género. Dois dias depois, ao solicitar esclarecimentos sobre o sucedido, foi-me garantido pelo hotel que não tinham conhecimento do mesmo e que a ocorrência não tinha sido reportada.
Na noite de 18 de Julho de 2017 recebi um contacto telefónico por parte de um familiar a informar-me de uma emergência pessoal, que me obrigaria a regressar de forma urgente a Portugal. Assim, dirigi-me à recepção do hotel de forma a solicitar um contacto telefónico com a operadora de viagens, de maneira a agilizar o check-out e também para obter informações sobre transportes e correspondentes horários. Estranhamente, os três funcionários presentes reagiram ao meu pedido com gargalhadas e risos, o que se afigura, no mínimo, inusitado, face à situação grave e urgente com que me deparava. Referiram-me também que, não obstante as tentativas de contacto que tinham realizado, ninguém da operadora estava disponível para atender o telefone. Assim, solicitei que contactassem as autoridades locais para solicitar auxílio (visto que mais ninguém estava disponível para me ajudar) e para reportar o assalto ocorrido no dia 16 de Julho de 2017. Sempre entre muitas risadas, os funcionários recusaram-se a contactar as autoridades, mesmo após insistência da minha parte, o que me deixou muito receosa pela minha segurança.
De forma imediata, contactei telefonicamente a GeoStar que, mesmo sabendo que teria de viajar com urgência para Portugal e que me sentia justificadamente receosa pela minha segurança, me deixou como única sugestão continuar hospedada no hotel! Nesse contacto telefónico, deixei bem claro que por todos os motivos acima referidos, não iria continuar hospedada no Grand Bahia Principe.
Assim, dei por mim a milhares de quilómetros de casa, vítima de um furto e sem qualquer apoio ou possibilidade de ter auxílio das autoridades ou da empresa a quem comprei a viagem.
Em meu prejuízo, não me restou qualquer hipótese senão tomar por mim própria as providências que considerei necessárias para resolver a situação.
No dia 21 de Julho de 2017, data do embarque de regresso, fui informada no aeroporto de Samaná por uma funcionária da operadora Soltours que ninguém tinha conhecimento de que já não estava hospedada no hotel desde o dia 18 de Julho de 2017 e que também não tinham conhecimento do furto reportado ao hotel no dia 16 de Julho de 2017.
Assim, aguardo a vossa rápida análise a esta reclamação e a consequente devolução do valor da viagem, tendo como base todas as irregularidades e ilegalidades verificadas, assim como os prejuízo decorrentes da negligência cometida pelo hotel, pela operadora e pela agência de viagens.
Esta mesma reclamação foi também enviada por carta registada com aviso de recepção para o Serviço de Apoio ao Cliente (RASO, Viagens e Turismo, S.A. Direção da Qualidade A/C Serviço de Apoio ao Cliente Av. do Colégio Militar, 37 F, 5º 1500-081 Lisboa), por carta registada com aviso de recepção e e-mail para o Provedor do Cliente da APAVT (Rua Rodrigues Sampaio, 170 – 1º, 1169-120 Lisboa), e reportada por escrito no livro de reclamações da loja GeoStar do Gaia Shopping.
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