Estando desde o dia 02/09/2022 a aguardar por uma resposta da GlassDrive a uma reclamação efetuada na oficina de Arrifana, conselho Santa Maria da Feira, venho por este meio reforçar o pedido de esclarecimento e também alertar para uma situação que passarei a discriminar:
Tudo começou no dia 08 de agosto do presente ano, quando me desloquei à oficina da GlassDrive supramencionada para realizar a troca do para-brisas do meu automóvel, Mitsubishi Spacecargo, em virtude de uma fissura provocada pela projeção de uma pedra contra o mesmo, quando circulava na estrada nacional nº1, a caminho do meu local de trabalho.
Após a substituição, reparei na noite do mesmo dia, num ruído estranho, que nunca tinha ouvido até então, similar ao som de ar a passar por uma fresta, (como um sibilar) que se torna audível a partir dos 70 km/h, cuja intensidade aumenta proporcionalmente ao aumento de velocidade, DENTRO do habitáculo.
No dia seguinte contactei telefonicamente a GlassDrive Arrifana, para dar conta do problema. Sugeriram que passasse na oficina no dia posterior.
Assim procedi, voltando à oficina volvidos 2 dias desde a substituição do vidro, onde, com base numa rápida inspeção visual realizada por um dos técnicos, decidiram trocar uns “apoios” na lateral direita do para-brisas, dado o espaço que se podia verificar (ver foto em anexo) entre o mesmo e uma secção da carroçaria. Após esta segunda intervenção e logo no trajeto de volta para o meu local de trabalho, reparei que o problema/barulho se mantinha tendo reportado o facto por telefone.
Fui então aconselhado, por questões de disponibilidade da oficina e pelo aproximar de um período de férias que eu iria gozar nas duas semanas seguintes, a ligar novamente no final do mês de agosto com o intuito de agendar nova visita.
Após agendamento para o dia 2 de setembro do presente ano, desloquei-me então pela terceira vez à oficina da GalssDrive - Arrifana, ao princípio da tarde, conforme estabelecido.
À chegada realizaram nova (muito) breve inspeção visual, sendo que avançaram logo em seguida para a reinstalação do vidro.
Apesar de não me ter sido comunicada qualquer justificação para a origem do problema, depreendi pela rapidez das ações tomadas que a origem do problema estaria na primeira instalação.
Regressei ao final do dia para levantar o veículo, conforme combinado. Tendo em consideração o anteriormente exposto, e como faltavam pouco mais de 30 min para o encerramento da oficina, optei por verificar numa estrada próxima (cujo limite legal de velocidade 90 km/h), se o barulho se mantinha e qual não foi o meu espanto, quando percebi que o problema se mantinha exatamente na mesma.
Insatisfeito pelo arrastar e transtorno causados por toda esta situação, regressei no imediato à oficina para dar conta disso mesmo e tentar obter, pelo menos, uma justificação válida para o sucedido. Aí chegado, pouco mais obtive do que considerações vagas e expressões de aborrecimento pela minha insistência. Posto isto e numa “derradeira” tentativa em obter um esclarecimento, sugeri que um dos técnicos me acompanhasse numa volta pelo percurso anteriormente mencionado. Um dos técnicos, de seu nome Pedro (não identificou o apelido), ainda com mesma expressão de aborrecimento, acedeu ao meu pedido.
Durante o percurso e mesmo antes da via permitir atingir a velocidade, a partir da qual o som se torna audível, o técnico começou a enumerar várias possibilidades para a origem do barulho, desde rolamentos, resguardo do motor, intercooler, turbo, etc… ou seja, uma panóplia de possibilidades. Assim que o som similar ao de vento a passar por uma fresta, DENTRO do habitáculo, se tornou audível, voltou a elencar as mesmas possibilidades, com o mesmo grau de precisão, apresentando apenas “uma certeza”, o problema “não é do vidro nem da instalação”.
Insatisfeito com os argumentos apresentados, chegados à oficina, indaguei o responsável pela Oficina, que, para além de repetir o que fora proferido pelo técnico, limitou-se a reforçar que “como tinham realizado a reinstalação do vidro de forma correta, não tinha nada mais a acrescentar”.
Assim, tendo em consideração a incapacidade manifestada pela oficina em esclarecer clara e eficazmente qual a origem deste problema, aliado ao facto de o vidro para-brisas ser um componente vital para a garantir a normal manutenção da rigidez estrutural num automóvel, peço à Glassrive – Portugal que ajude na resolução deste diferendo, mais concretamente, assuma uma peritagem numa oficina da marca Mitsubishi, entidade com certeza capaz, idónea e isenta de suspeitas, para que se perceba, de uma vez por todas, qual a verdadeira origem do problema reportado.
Sem mais assunto de momento e na expectativa de uma resposta, em breve, sou muito atenciosamente,
Pedro Ramos
Data de ocorrência: 4 de outubro 2022
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