No dia 2 de Julho de 2022, dirigi-me à GrandOptical no Centro Comercial Colombo, Lisboa.
Tirei senha geral A103 e vi que a última senha chamada era a A100. Demorou cerca de 20 minutos até chamarem outra senha A. Durante esse período, só chamaram senhas B que são para o atendimento prioritário.
Passado esse tempo chamam a senha A101 e passado 1 minuto chamam a B006. Aproxima-se do balcão um senhor, em posse da senha B006, com o filho adolescente e sem razão aparente para serem prioritários. Esperei que a funcionária resolvesse a situação e avisasse a pessoa que não tinha direito a senha prioritária e que deveria tirar uma senha de atendimento geral. Isso nunca aconteceu!
Dada a passividade e consentimento da funcionária, face à situação, dirigi-me ao balcão e reclamei. Adiciono que, no Decreto-Lei n.º 58/2016, está definido o seguinte:
A quem é obrigatório prestar atendimento prioritário?
É obrigatório prestar atendimento prioritário às:
a) Pessoas com deficiência ou incapacidade;
b) Pessoas idosas com idade igual ou superior a 65 anos e que apresentem
evidente alteração ou limitação das funções físicas ou mentais;
c) Grávidas;
d) Pessoas acompanhadas de crianças de colo.
O senhor não cumpria nenhum destes requisitos e nem negou o seu comportamento.
Ao questionar a funcionária, uma vez que é da responsabilidade da loja a monitorização das senhas, ela respondeu com um "Não fui eu que tirei a senha". Esta falta de responsabilidade e desculpabilização da funcionária foi o mais grave da situação. Mais até que o chico-espertismo do senhor. Quem deve averiguar se o cliente tirou a senha correcta é o funcionário da loja. Se não o for, quem será?
Data de ocorrência: 2 de julho 2022
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