Hospital de Braga - Ocultação de situação clínica

A minha mãe foi operada diab19/07 no hospital Felgueiras, colocou protejoelho esquerdo. Correu bem. Dia 25/07, regressa ao hospital de origem, hospital de Braga para aguarda vaga em hospital de convalescença. Dia 09/08 é transferida para a Santa Casa de Misericórdia de Vila Verde onde permaneceu até dia 09/08, dia em que finalmente foi para o Hospital S.Jose de Fafe para cuidados continuados até dia 15/09 quando teve alta hospitalar. Até aqui nada parecia anormal. Até à minha leitura da carta entregue (carta utente), em que qual não é o meu espanto quando leio que ela esteve em isolamento por teste positivo a bactéria KPC, quando nunca o esteve, nem nunca foi informada de que tinha dado positivo. Nem eu, a familiar que a ia visitar, nunca fui informada, nem nunca a vi em isolamento nem nunca foram tomadas qualquer medidas em relação ao assunto. Como é que o hospital de Braga me consegue ligar a dizer: quando vier visitar a sua mãe, traga água, o hospital não fornece e nunca me contactaram a informar que ela tinha contraído bactéria multiresistente? Nem nunca foi colocada em isolamento, nem nunca teve restrições de visitas, nem nunca fui informada. Quanto pessoas teriam estado em contato com ela, quantas pessoas teria infetado? Pois a partilha de quarto e wc sempre foi feita. E quem sabe se não é ainda portadora da bactéria, pois não foi efectuado mais nenhum teste depois do teste positivo a 10/08. Como é possível tanta irresponsabilidade? Como vamos confiar nos profissionais que deveriam cuidar de nós. Não podem, nem vão ficar impunes, não vou permitir.
Vergonha alheia é o que sinto.
Passou por 3 unidades hospitalares, Braga, Vila Verde e Fafe, e nenhuma delas teve a decência de comunicar e tomar as medidas devidas.