Hospital Egas Moniz
Hospital Egas Moniz
Performance da Marca
17.5
/100
Insatisfatório
Insatisfatório
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
16,7%
Tempo Médio de Resposta
2,2%
Taxa de Solução
17,6%
Média das Avaliações
33,3%
Taxa de Retenção de Clientes
16,7%
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Hospital Egas Moniz - Cancelamento da cirurgia pela 3º vez

Sem resolução
Paula Santos
Paula Santos apresentou a reclamação
26 de dezembro 2023
Ex.mos Srs.,

Eu, Paula Rute Cruz dos Santos, venho pelo presente demonstrar a minha total insatisfação relativa a um episódio de internamento programado, com propósito de cirurgia, ocorrido entre os dias 12 e 13 de dezembro 2023.
Tendo eu, desde há muitos anos, um quadro clínico reservado, com antecedentes de cancro de mama e doença cardíaca, dependente de dispositivo cirurgicamente implantado para sobreviver, aguardava marcação de cirurgia para remoção e reposição de implante mamário, o qual já estou a muito tempo( poderei mesmo dizer a anos) para o substituir.
Este atraso na marcação deriva da obrigatoriedade da presença de um técnico para dar assistência ao meu implante cardíaco durante a cirurgia. Dado este facto, a mesma foi marcada e desmarcada por diversas vezes, até que à data de 12 de dezembro fui notificada para internamento, com pernoita e jejum de oito horas, para que a cirurgia de realizasse pela manhã.
Na chegada ao Hospital Egas Moniz os meus acompanhantes, irmão e filha, foram informados com contatos diretos internos, em caso de necessidade de informações, assim como horário de visitas.
Pela manhã, há hora marcada para encaminhamento para o bloco fui informada que a médica anestesista não validava a administração de anestesia geral intravenosa sem o aval do cardiologista, pelo que a cirurgia não se realizou e, sem mais justificações deram-me alta e solicitaram a minha saída célere uma vez que necessitavam da cama para outro paciente.
Dadas as condições descritas, e tal como me foi solicitado, não dispunha em minha posse de bens de valor, pelo que não me seria possível o regresso a casa pelos próprios meios.
Tendo esta situação ocorrido a uma 4.ª feira 13 de dezembro, dia útil de trabalho e de aulas, embora tivesse tentado boleia de familiares e amigos, a mesma só seria possível ao final do dia e o ocorrido sucedeu às primeiras horas da manhã.
Preocupada com a urgência da minha saída e com a falta de meios para a realizar, a minha filha entrou em contato com o número direto que lhe disponibilizaram de onde atendeu um senhor que referiu eu ter tido alta e ser autónoma, pelo que não poderiam fazer nada para ajudar, a menos que quisesse transferir a chamada para expor o caso à Enfermeira Chefe, ao que a minha filha aceitou. Como o meu quarto era junto ao Gabinete das enfermeiras, pude ouvir o referido senhor a dar indicações para que não atendessem o telefone, uma vez que se tratava da minha filha.
Descrita a ocorrência dos factos, resumo a minha revolta a três situações:
1. Sujeitarem uma doente cardíaca, com condicionalismos específicos, a internamento e indicação para cirurgia sem a garantia dos meios necessários à realização da mesma;
2. Darem alta com urgência de saída sem negociação de alternativas, sendo a minha falta de bens pessoais um requisito para o internamento. Falta de humanidade e sensibilidade já que me fiquei muito nervosa e alterada, o que não abona a favor do meu quadro clínico;
3. A forma como o senhor de contato lidou com a situação, em específico com a minha filha. Tratando-se de um contato direto e, supostamente, funcional, seria de esperar maior sensibilidade a lidar com os familiares dos pacientes e proatividade na resolução das situações referenciadas.

Da minha parte, solicito esclarecimentos do motivo da ocorrência desta situação que, espero, atípica e apelo à vossa melhoria contínua para que este tipo de constrangimentos não se volte a repetir, comigo ou com qualquer outro doente.

Despeço-me com elevada consideração.
Paula Santos
Data de ocorrência: 12 de dezembro 2023
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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