Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca - Muita indiferença

Boa tarde,o meu nome é Sabin Simidreanu e venho por este meio fazer uma queixa devido ao modo do qual fui tratado durante o tempo que estive internado no serviço S.O do Hospital Fernando Fonseca. No dia 17 de Novembro de 2017, tive um acidente de trabalho, com uma queda de 4metros de altura, do qual derivou o seguinte diagnóstico:
- fraturas oblíquas do 1,2,3 arcos costais posteriores dir. e esq. ;
- fraturas das apofises espinhosas de D1 e D2;
- fratura dos corpos vertebrais de D3 e D4 com atingimento da coluna anterior média e posterior com ligeira retropulsao do canto inferior e posteriores de D3, a caraterizar por estudo dirigido;
- densificacao hematica paravertebral adjacente, com espessura pericentimetrica;
- minimo derrame pleural bilateral de espessura infracentimetrica;
- minimo pneumotorax direito adjacente ao tronco braquiocefacilo;
- bolhas subpleurais apicais à direita;
- densificacao em vidro despolido da vertente posterior do lobo superior direito, sugerindo contusão;
- densificacoes subpleurais na porção dependente das bases pulmonares, sugerindo alterações de estase;
-micronodulo sólido com 5mm no segmento lateral do lobo medio, a controlar;
- ateromatose coronária calcificada;
Além disso pretendo deixar aqui mencionado quem em abril de 2008 sofri um enfarte miocardico agudo, no qual foi necessaria a colocação de dois cateterismos.
Devido ao acidente de trabalho que sucedeu em Torres Vedras, foi o primeiro hospital que me recebeu, após diagnostico, fui transferido para o hospital Santa Maria, onde dei entrada no mesmo dia. Passado 5 dias no serviço S.O fui transferido no dia 22 para o serviço ortopédico. Fui operado no dia 28 de Novembro, pós operação dia 2 de Dezembro fui transferido para o Hospital Fernando Fonseca, novamente para serviço S.O onde dei entrada como qualquer outro doente sem urgência ou cuidados especiais. Passado meia hora, quando a minha esposa viu que eu permanecia numa maca, cheio de dores e ninguém foi ter comigo perguntou a enfermeira quando é que alguém viria ter comigo e a mesma respondeu-lhe que ali a prioridade eram as urgências, e eu não seria uma urgência. Após isso, a minha esposa viu o médico cardiologista Gomes, a passar no corredor ao qual se dirigiu explicando que para além do estado em que me encontrava, também era cardíaco, ao qual o mesmo respondeu que não teria prioridade nenhuma a não ser que tivesse outra paragem cardíaca, ao qual a minha esposa perguntou se era preciso falecer para se ter cuidados médicos e o mesmo respondeu arrogantemente "Epa, vai é estudar!", a frente da senhora enfermeira e pacientes, ao qual virou costas, dirigindo-se ao seu gabinete. De seguida, a minha esposa deslocou-se ao gabinete da equipa medica de serviço do S.O , pedindo que o mesmo se identificasse para proceder assim a uma queixa, ao qual de novo, o mesmo tratou-a abaixo de cão dizendo "Podes ir fazer queixas onde quiseres, sai fora daqui." Esta situação assim ficou, pós isso, sem médico nenhum vir ter comigo durante os três dias e meio que lá estive, a enfermeira mudou-me para ao pé dos outros doente, num corredor. Expliquei que não conseguia esticar os pés, que já tinha sido operado e precisava de uma cama ortopedica para conseguir estar em condicoes pós operatórios, e a mesma respondeu que não há cama livre e que o hospital no serviço S.O não usufruia de almofadas sequer. Na noite de 3 de Dezembro, pedi a auxiliar de serviço à arrastadeira para fazer as necessidades, pós isso a mesma auxiliaria não me limpou, deixando-me cheio de fezes, na mesma cama onde passado umas horas veio o enfermeiro mudar-me o penso, ao qual questionei se era normal mudarem o penso de uma operacao na coluna, da qual fiquei com 34 pontos, em cima de um lençol cheio de fezes, o mesmo respondeu, "O que tem? Não fui eu que fiz." Durante estes três dias e meio o meu tratamento para as dores era somente paracetamol, tive o tempo todo basicamente sem dorimir devido às dores pós operação. No dia 5 quando fui transferido para o Hospital de Cuf, tive de iniciar tratamento com flucloxacilina 500mg de 6 em 6h e ciprofloxacina 500 de 12 em 12h, devido a se ter identificado s. Aureus e s. Marcescens no estudo bacteriologico da recolha de zaragatoa, uma bacteria que supostamente apanhei ao mau tratamento anterior. Acho que não é preciso argumentar mais para perceberem o modo do qual fui tratado durante três dias e meio. O Hospital Fernando Fonseca pediu-me desculpa após queixa feita pela minha filha, justificando a ausência de cuidados, com o facto de o Hospital Santa Maria me ter transferido para lá sem confirmação deles. Ou seja, se um doente normal (que supostamente foi o que eles disseram que eu era, quando disseram que não tinha prioridade nenhuma e que tinha de ser tratado de maneira igual) dá entrada no serviço S.O do Hospital Fernando Fonseca, fica tres dias sem supervisão medica, sem medicação para as dores que apresenta ter e ainda fica numa maca com o lençol cheio de fezes?
Aguardo uma resposta, atenciosamente.

Bom dia, você está a dizer que está resolvida em qual sentido??? Não estou a perceber! Se você acha que está resolvido, está a significar que está a me chamar de mentiroso, não é?

Quero saber o nome do medico que estive o pe de mim para me perguntar qual sou as dores que eu tenho?
O hospital da CUF,pode confirmar que na altura que eu cheguei la,cheguei com uma infecção na minha intervenção nas costas, devido o facto que eles mudaram o penso eu estava cheio das fezes!
Atenciosamente, Sabin Simidreanu.

Boa tarde, o meu nome e Sabin Simidreanu e venho por este meio para informar que para mim a minha reclamação ainda não esta resolvida. Conforme a resposta que recebi, eu sou um "mentiroso"!