Atraso nos exames de colonoscopia.
venho por este meio manifestar o meu profundo descontentamento e indignação pelo atraso a que estarão sujeitos alguns dos exames do Serviço de Gastroenterologia do Hospital de S. João, no Porto, nomeadamente as colonoscopias. Segundo o que fui informado, os pacientes estarão a ser chamados apenas ano e meio após a prescrição do exame.
Relativamente ao exame do qual decorre esta reclamação, trata-se de uma colonoscopia requerida pela Dr.ª Andreia Costa, do Serviço de Oncologia, no passado dia 11 de janeiro do presente ano. Este exame deveria ter estado pronto até ao momento da consulta seguinte, ou seja, no dia 03 de maio. Como se pode adivinhar pela natureza desta exposição, nunca o paciente foi chamado para a realização do referido exame ou informado do atraso a que poderia estar sujeito, senão aquando do seu próprio interesse em conhecer em que fase se encontrava o seu processo, cerca de duas semanas antes da consulta de maio.
O paciente em causa, João Ribeiro dos Santos, com o processo nº 97028226, é um doente oncológico, submetido já a duas cirurgias neste âmbito, a última das quais, ao intestino, em 26 de Agosto de 2015, e é acompanhado de forma bastante exaustiva, de modo a prevenir a evolução e agravamento do seu estado de saúde. O meu pai faz ressonâncias magnéticas à cabeça trimestralmente em entidades externas ao hospital e segundo o que nos fazem chegar, por incapacidade de resposta do serviço do S. João. No caso da colonoscopia, solicito que o mesmo procedimento seja adotado no sentido de acompanhar a situação clínica de um paciente que ainda não fez qualquer exame desta natureza, quase um ano após a remoção do tumor no intestino. Solicito, pois, uma resposta célere ao problema aqui apresentado, já que a questão do “tempo” em doentes oncológicos representa tão somente a diferença entre prolongar uma vida com alguma qualidade ou condenar o doente à morte por inércia e ineficácia dos serviços!
Instituição pública com forte acesso de doentes e poucos operacionais, serviços algo obsoletos e sem capacidade de resposta seja por falta de pessoal ou dos instrumentos antigos avariados pela massiva utilização.
Voltaria a fazer negócio? Sim
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