Hospital Veterinário de Santa Marinha
Hospital Veterinário de Santa Marinha
Performance da Marca
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
88,9%
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28,9%
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22,2%
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Hospital Veterinário de Santa Marinha - Falta de cuidados ao animal

Resolvida
Diana Patrício
Diana Patrício apresentou a reclamação
10 de dezembro 2021
Venho por este meio apresentar queixa sobre o hospital veterinário de Santa Marinha pela forma como me entregou o meu gatinho.
Paguei na totalidade 1200 euros por um internamento de 14 dias. O meu gatinho entrou com uma panleucopenia.
O animal esteve com alta prevista duas vezes e dessas duas vezes, no dia da alta, o gato adoecia, do nada.
Durante esses dias sempre houve informações contraditórias, pois de manhã me davam uma informação e a noite já era outra. Depois ligava para lá para saber informações e ninguém atendia o telefone. Tive que ir la por 2 vezes para saber informações sobre o meu gato. Parecia que nos últimos dias me andavam a evitar. E realmente tinha razão, pois entregaram o meu gato numa lástima. O meu gatinho vinha com uma dermatite enorme e sem pêlo nas patas de trás até à barriga. Muito magro. Nunca imaginei que alguém conseguisse tratar assim um animal.
O meu gatinho está cheio de dores. Neste momento, tive que o levar a outro veterinário, onde me que disseram que possivelmente ele ficou assim por ter estado em cima da diarreia por muito tempo. Estou muito indignada.
No orçamento que nos é feito cobram-nos o valor das limpezas efetuadas ao animal.
Onde está o profissionalismo? E a humanidade?
Data de ocorrência: 9 de dezembro 2021
O Freddy, felino, macho de 3 meses, deu entrada no dia 27 de Novembro de 2021 por vómitos. Apresentava historial de tratamento em ambulatório para calicivírus ao longo de 2 semanas numa clínica e veio porque começou assim com vómitos de repente. Tutora informou que haveria surto em casa com mais gatos, havendo já, infelizmente, uma elevada taxa de mortalidade.
Ao exame clinico apresentava desidratação de 8%, mucosas rosadas e uma pequena úlcera em cicatrização na língua. Hemograma apresentava leucopénia muito severa e teste rápido foi positivo para parvovírus, estabelecendo-se diagnóstico de Panleucopenia. Foi imediatamente internado e iniciada fluidoterapia de rehidratação, antibioterapia tripla, tratamento sintomático e realizada transfusão de plasma que repetiria também no dia seguinte.
No dia 28 de Novembro, o Freddy começou com diarreias em jato e com períodos de febre.
No dia 29 de Novembro, o hemograma apresentava-se idêntico ao anterior, sem grandes melhorias.
No dia 30 de Novembro, o paciente apresentava-se já com uma úlcera bastante exuberante na ponta da língua e os episódios de diarreia de jato mantinham-se. Foram permitidas visitas, de forma à tutora perceber evolução do Freddy e melhor gestão de expectativas. Infelizmente, este paciente não era um bom candidato a sonda nasogástrica, por ser de raça British Shorthair com elevada estenose das narinas, sendo imprescindível o aporte nutricional através da estimulação da alimentação por via oral devido à destruição dos enterócitos. As diarreias foram persistentes e evoluíram para diarreias com sangue no dia 1 e depois para diarreia esverdeada a partir do dia 2 de Dezembro. No dia 2 de Dezembro o hemograma já apresentava valores perto da normalidade.
No dia 5 de Dezembro, após comunicação do quadro clinico, a tutora disse que caso não houvesse evolução ponderaria eutanásia. O paciente neste dia teve uma dejeção diarreica de manhã e ao final do dia, teve o primeiro episódio de fezes pastosas.
No dia 6 de Dezembro, Tutora foi alertada na visita que o paciente começava a apresentar dermatite perianal devido às diarreias intensas, facto que foi compreendido pelas tutoras. Neste dia, o Freddy aceitou comida na visita. Foi explicado que o hemograma mantinha-se normal; que tinha tido de manhã abundantes fezes mucóides e que apresentava valor de albumina muito baixa de 1.4mg/dL. Aparentemente tudo explicado e aceite pelas tutoras. Expliquei que estaríamos a fazer limpeza da dermatite e que esta estava maior.
No dia 7 de Dezembro, a dermatite era mais exuberante e foi explicado que estávamos a fazer banhos com água tépida e betadine diluído, dado a extensão das lesões dérmicas exsudativas. Na visita, foi novamente demonstrado o quadro do Freddy, foi-lhe dito que tinha tido uma dejeção de fezes moles e outra com um pouco diarreia e que ja se notava que a consistência das fezes tinha aumentado e o paciente estava a evoluir favoravelmente, apesar da perda de condição corporal. Não podemos esquecer que se tratava dum paciente pediátrico com calicivírus e panleucopenia simultaneamente.
No dia 9 de Dezembro, foi dada alta condicionada, porque havia contenção de custos e a tutora queria ver como reagia em casa. Foi-lhe mostrado novamente as lesões dérmicas. A tutora nunca colocou em causa qualquer grau de negligência nem demonstrou insatisfação.
Dado todo o quadro anterior de perda de um gatinho recentemente; do internamento de mais outros dois gatos (Cloe e Black) com o mesmo quadro com evolução favorável e alta dada em poucos dias, pensamos que fosse o suficiente para haver um discurso transparente e de confiança para com a equipa do Hospital que sempre abriu exceções para visitas. Das poucas vezes que a tutora se deslocou ao hospital, o discurso foi de que apareceu, porque estava perto e quis na mesma passar para falar com alguém; sabendo que normalmente o feedback dado pelos médicos é realizado entre as 15-16h.
Pedimos desculpa se houve em alguns dias falta de comunicação, mas nunca nos evitamos de falar com um tutor quando o quadro clínico começa a piorar, pelo contrário somos os primeiros a informar.
Encontramo-nos disponíveis para mais esclarecimentos,
Cumprimentos
Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
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