Hospital Veterinário de Santa Marinha
Hospital Veterinário de Santa Marinha
Performance da Marca
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
88,9%
Tempo Médio de Resposta
28,9%
Taxa de Solução
22,2%
Média das Avaliações
10%
Taxa de Retenção de Clientes
0%
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Hospital Veterinário de Santa Marinha - Sem diagnóstico

Sem resolução
1/10
Juliana Miranda
Juliana Miranda apresentou a reclamação
1 de março 2023
Venho por este meio reclamar o péssimo diagnóstico feito ao nosso patudo. O atendimento foi rápido, recepcionista simpática, nada a apontar. A médica Beatriz Lopes, igualmente simpática porém precisa de rever o script na hora de promover o internamento.

Contextualizei todo o cenário: o meu cão foi apanhado no saco do lixo biológico à uma semana e meia atrás, passou um dia com a cauda entre as pernas e estava com dificuldade em andar, queixoso das patas traseiras, não sabíamos se seria barriga ou coluna, porque ele deixou de subir para o sofá como habitual. Realçar que não tinha sinais de apatia, à excepção óbvia do desconforto relativamente às dores, nunca deixou de comer, beber água nem brincar. Não vomitou depois do episódio do lixo, esteve de diarreia um dia apenas, juntamente com o meu outro patudo mas que em 24h recuperaram. O meu outro patudo não esteve em contacto com o lixo biológico. O desconforto na zona traseira era evidente ao toque e ficamos com receio do que poderia estar a passar-se e achamos por bem ir ao Hospital.

Na consulta de urgência, ao meu animal foi-lhe recomendado internamento com uma apalpação de segundos, fiquei imediatamente perplexa a tentar compreender o motivo do internamento se nem um exame complementar foi realizado à excepção da apalpação. Durante essa “apalpação”, o cenário previsto sem exames era muito preocupante: Poderia ser uma pancreatite, um quadro hepático e poderia essa infecção estar em vários órgãos o que seria grave. De seguida a médica tirou a temperatura ao meu patudo, que marcou 39.5, a temperatura para a médica era relevante porque estava no limite de fazer febre e uma vez mais sublinhou a necessidade de internar.

Foi-nos sugerido exames ao sangue, um raio x para descartar qualquer corpo estranho e uma ecografia à zona abdominal (a eco seria com marcação para outro dia) sempre presente no script da médica que o melhor era o internamento. Aceitamos que os exames ao sangue e raio x fossem realizados porque perante aquele cenário, ficamos extremamente preocupados. Explicamos que o nosso cão NÃO deixou de comer, NÃO vomitava, NÃO estava com fezes líquidas, inclusive o nosso animal acabou por fazer fezes no consultório, que eu recolhi para que a médica pudesse ver, ao que foi-me respondido - "Pois está com diarreia".

O resultado dos exames ao sangue estavam normais e o raio X não apresentou qualquer corpo estranho. A médica através do RAIO X indicou que o fígado estava aumentado e o estômago dilatado, o que no seu entendimento e explicação ainda mais sentido fazia internar, para que pudesse haver uma monitorização permanente.

Eu expliquei que caso a questão fosse monotorizar e dar os medicamentos a horas certas, eu teria toda a disponibilidade uma vez que trabalho em casa e posso fazer esse acompanhamento permanente, ainda assim foi-me dito que era necessário internar para serem administrados injectáveis e que por isso era mais adequado.

Fiquei hesitante quanto ao internamento porque a médica Beatriz Lopes nunca me deu um diagnóstico concreto. O meu cão nunca deixou de comer, não vomitava, não estava com diarreia e depois de saber o resultado dos exames ao sangue ainda mais apreensiva me senti.

Senti-me pressionada para o internamento e face ao sucedido na consulta com a médica Beatriz Lopes, decidi realizar o tratamento em casa e monitorizar o meu patudo. A médica no final da consulta, deu um injectável com o nome Maripotant para reduzir as dores abdominais. Para o tratamento em casa levamos Cerenia, Fortiflora e Omeprazol. Marcamos a consulta de controle no final do tratamento e uma ecografia caso o meu animal não melhorasse. A médica também se mostrou disponível para caso existisse a necessidade de a contactar e para não hesitar e que se o meu patudo não melhorasse ou piorasse deveria regressar à clínica para o internamento.

Na chegada a casa o meu animal começou a ficar apático, com sonolência, sem reagir aos estímulos habituais e a dor mantinha-se na zona traseira.

No dia seguinte, resolvi pedir uma segunda opinião no veterinário habitual, o meu SALSICHA estava com dor nas articulações, levou um injectável e em menos de 40 minutos ficou bom.

No Hospital Santa Marinha a fatura ficou nos 205,80€ (consulta de urgência 59€, resíduos e desinfecção hospitalar 6€, catalyst painel básico 35€, hemograma 20€, fuji NA-K-CI ionograma 18€, raio x digital 1ªexpo 36€, Cerénia 24mg 7,4€, Omeprazol 5mg 12,8€, Maropitant Inj 10ml 6€, Fortiflora 5,60€)

No veterinário habitual, a fatura foi de 31,10€. (consulta 22€, metacan inj 3,50€, previcox 227mg 5,60€)

Conclusão: No Hospital Santa Marinha paguei um valor exorbitante para um diagnóstico e tratamento errado.

Não espero ser ressarcida pelo Hospital, até porque já observei o modus operandi das respostas às reclamações online. A minha reclamação é para que outros donos de animais conheçam a minha experiência e a importância de conhecermos os currículos e formação dos profissionais especialmente quando estamos a pagar e bem.
Data de ocorrência: 27 de fevereiro 2023
Boa tarde Juliana,
Lamentamos não ter ido ao encontro das suas expectativas.
Valorizamos a opinião dos nossos clientes. São elas que nos ajudam a melhorar e a prestar um melhor serviço.
Com base naquilo que nos descreve, vamos averiguar internamente a situação e entraremos em contacto mais tarde.
Obrigado pela compreensão.
Esperamos que o seu animal esteja de boa saúde.
Até breve.
Juliana Miranda
10 de março 2023
Boa tarde,
Aguardo a conclusão da vossa averiguação interna.
Até breve
Boa tarde Juliana,
      Esperamos que se encontrem bem e que o Kiko esteja bem de saúde.

      Após termos conhecimento do vosso descontentamento pelos serviços prestados pela nossa equipa na visita do Kiko, no dia 27 de Fevereiro, averiguamos internamente, com os intervenientes do caso, como foram guiados e aconselhados.
      Lamentamos, desde já, o vosso descontentamento e esperamos conseguir esclarecer todas as dúvidas que tenham.

     O Kiko deslocou-se ao Hospital Veterinário de Santa Marinha, em horário de urgência, porque, de acordo com o que nos indicaram, se encontrava apático em casa, com dificuldade em subir ao sofá e desconfortável na locomoção. Explicaram também à Médica Veterinária de serviço que o animal, há uma semana, tinha estado a explorar o lixo de casa e feito diarreia.
    Ao exame físico apresentava tensão abdominal muito forte e com 39,5º de temperatura.
A Drª Beatriz Leite explicou que a dor abdominal pode muitas vezes ser confundida com dor de coluna. No entanto, como tinha histórico de ter ido ao lixo, falou e explicou-lhes a possibilidade de se tratar de uma pancreatite.
    Explicou que é doloroso e que o mais adequado é o internamento para tratamento sintomático, para fazer analgesia e fluido terapia.
     Dado o historial, foi feito raio-x para excluir a possibilidade de corpos estranhos. No raio-x descartou-se essa possibilidade e foi possível observar que o fígado se encontrava ligeiramente aumentado.
    Desta forma, foi aconselhado internamento e ecografia no dia seguinte, para descartar a vertente pancreática. Os Tutores não aceitaram que ficasse a pernoitar no Hospital e preferiram que o Kiko fosse para casa.
    A Drª Beatriz preferiu não optar por tratamento anti-inflamatório porque caso fosse uma pancreatite, iria piorar, daí ter sugerido internamento para ser monitorizado e fazer tratamento com analgesia.
      Como sabem, ficou marcada a ecografia e o apelo para que caso piorasse, voltasse com urgência ao HVSM.
    A fatura paga considera diferentes itens como consulta de urgência, análises, raio-x e medicação e, por isso, não nos sentimos confortáveis em estabelecer possíveis comparações com o valor pago no CAMV que visitou posteriormente.

      Desta forma, sentimos que o seguimento do caso do Kiko foi feito de forma correta e encontramo-nos disponíveis para marcar uma reunião e explicar possíveis dúvidas que possam permanecer.


Melhores cumprimentos,
Hospital Veterinário de Santa Marinha
Juliana Miranda
24 de março 2023
Boa noite,

Ao ler a vossa conclusão, especificamente onde escrevem : ”A Drª Beatriz Leite explicou que a dor abdominal pode muitas vezes ser confundida com dor de coluna. (...) ", responde objetivamente à minha reclamação - o diagnóstico nunca foi o correto e todo o procedimento seguinte de exames parte de uma apreciação enviesada para uma possível pancreatite. A dor de coluna nunca foi devidamente explorada, examinada, avaliada ou etc. Portanto, não é falacioso dizer que efetivamente na prática paguei um tratamento errado.

A Dra. Beatriz explicou-nos de facto que a dor abdominal pode ser confundida com dor de coluna, porque seguramente quem levanta a suspeita de dor de coluna sou eu cliente, onde justifico que o Kiko não estava a subir ao sofá como habitual. Reforço que neste momento a Dra. Beatriz não tinha tocado ou avaliado o Kiko. Mais à frente, a conclusão da vossa averiguação interna está evidentemente errada - “(...)e foi possível observar que o fígado se encontrava ligeiramente aumentado. Desta forma, foi aconselhado internamento e ecografia no dia seguinte,(...)” - o internamento é recomendado segundos, e sublinho segundos após a palpação à zona abdominal do Kiko sem qualquer exame realizado. Dizer ainda, que a ecografia não foi marcada para o dia seguinte, mas sim para 4 dias mais tarde, pormenores.

Escusado será dizer que como não sou profissional da área, as minhas suspeitas servem de pouco na frente de um veterinário e enfatizo que espero o melhor serviço quando pago um preço dispendioso.

Tenho plena consciência que estavam em horário de urgência, assim como foi da minha vontade aceitar a realização dos exames necessários, o que fica por compreender da minha parte, foi a rapidez da Dra. Beatriz ao recomendar o internamento através de um toque físico de segundos, sem sequer a realização de quaisquer outros exames complementares no momento inicial da consulta, portanto enfatizo que não foi após o resultado do Raio-X como escreveram.

Dizer ainda que: o diagnóstico de pancreatite era uma das eventualidades, fica-vos a faltar referir as restantes possibilidades dadas pela Dra. Beatriz, entre elas um possível quadro hepático e que nesse caso a infecção poderia estar em vários órgãos o que seria grave e por todas essas suposições o melhor era internar. Sublinho, tudo isto foi colocado como hipóteses sem a realização de exames e tudo isto era um cenário preocupante e na avaliação da médica foi prontamente recomendado o internamento através de hipóteses, sem quaisquer exames realizados, reforço. No entanto, ainda mais perplexo fiquei quando após os resultados dos exames sugeridos pela médica, o apuramento dos mesmos eram positivos e foi ainda mais confuso compreender a urgência em internar, sem um diagnóstico concreto, um animal que estava devidamente hidratado, alimentado e responsivo a estímulos do dia-a-dia. Pergunto se perante este cenário sem um diagnóstico concreto, exames saudáveis e um cão que nunca deixou de comer, beber água ou brincar, se de facto o melhor teria sido internar o Kiko para tratar uma pancreatite que nunca teve? É evidente que o episódio do lixo biológico pode atrapalhar o diagnóstico, mas por isso mesmo fizemos exames ao sangue onde o resultado do Hemograma e sublinho em especial o do fígado, estavam todos dentro dos valores saudáveis. O raio-x foi realizado para descartar qualquer corpo estranho, após a realização do exame, a possibilidade da existência do corpo estranho é descartada mas para nosso espanto uma vez mais, foi um dos argumentos para internamento em virtude do aumento do fígado, outro momento que nos confundiu ainda mais. O que na minha humilde opinião e na pequeníssima literacia que tenho, um raio-x para avaliar o funcionamento do fígado ou do estômago não era suficiente e o facto deste estar aumentado, também poderia ser perfeitamente normal. Assim como a própria temperatura de 39.5 poderia ser devido aos estímulos do Kiko estar num ambiente diferente. O Kiko não estava desidratado, procurava sempre alimentar-se, beber água, brincar, não teve episódios de vômitos e se porventura a palavra “apático” é em algum momento referido por nós, então é pena que não tenha tido o mesmo interesse para diagnóstico e tratamento como quando falei em dor de coluna. O Kiko demonstrava dificuldade na locomoção nessa noite e portanto não é o mesmo que classificar como apatia, quando foi sublinhado à Dra. Beatriz que o Kiko nunca deixou de comer, beber água e nem responder a estímulos habituais, pormenores que no meu entendimento são relevantes para eu classificar como apatia. Acrescentar ainda, que ficamos surpreendidos após o Kiko defecar no gabinete e o que seriam fezes sólidas para nós, eram diarreia para a Dra. Beatriz, provavelmente é outra área onde terei de rever os meus conhecimentos. Nada disto altera o diagnóstico e tratamento errado, assim como ter-me sentido pressionado a internar o Kiko. Para além de reclamar o péssimo diagnóstico e tratamento errado, fica também o meu lamento pela pressão vivenciada no HVSM para internamento do Kiko.

De nada vale estarem confortáveis em estabelecer comparações de valores pagos no CAMV, quando a minha reclamação recai no diagnóstico e tratamento errados. Portanto se quiserem comparar o diagnóstico no CAMV com o diagnóstico do HVSM, e a eficácia dos diferentes tratamentos, essa sim, parece-me a comparação mais justa.

Termino com o pormenor de que o Kiko é um teckel e de forma retórica, sem mais prejuízos, pergunto qual seria a possibilidade da dor de coluna para esta raça em particular no conhecimento da Dra. Beatriz Lopes.
Juliana Miranda
Juliana Miranda avaliou a marca
4 de junho 2023

Não tenciono recorrer mais a este Hospital.

Esta reclamação foi considerada sem resolução
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