Hotéis Vila Galé - Intoxicação alimentar - passagem de ano 2024 - Hotel Vila Galé Atlântico

No dia 31 de janeiro de 2023 dei entrada no Vila Galé Atlântico. A minha reserva, para 4 pessoas (2 adultos e 2 crianças) incluía jantar de passagem de ano, brunch no dia 1 de janeiro de 2024 e pequeno almoço para uma estadia de 2 noites. Fomos 4 famílias (num total de 14 pessoas), cada uma de um local distinto de Portugal e com as quais não tivemos contacto até à chegada ao Hotel cerca das 15h de dia 31 de dezembro. De realçar que haviam elementos deste grupo que nem se conheciam até então.
Todos fomos ao jantar de fim de ano, sob a forma de buffet. Na manhã do dia 1 de janeiro 1 adulto e 1 criança iniciaram um quadro de náuseas, vómitos e diarreia. Essas duas pessoas já nem conseguiram participar no brunch. Ao fim da tarde do dia 1 (cerca das 18h30), eu comecei com o mesmo quadro de sintomas de mal-estar geral a vomitar compulsivamente, com diarreia e diaforese. Cerca das 21h fui levado para o hospital mais próximo, em completo desfalecimento, pela minha esposa e por um dos adultos do grupo. Estive no Serviço de Urgência do Hospital dos Lusíadas a receber tratamento intravenoso (anexa-se recibo hospitalar). Cerca das 1h30 de dia 2 tive alta medicado, apesar do mal-estar e sensação iminente de desmaio se manter. Durante essa noite, tanto a minha esposa como mais 6 adultos iniciaram o mesmo quadro de sintomatologia – náuseas, vómitos, diarreias, tonturas e mal-estar geral. Todas as refeições até ao início dos sintomas foram efetuadas no hotel, pelo que concluímos que fomos alvo de uma intoxicação alimentar. Das 14 pessoas, apenas 4 crianças não apresentaram sintomas, que foram de todo o grupo as únicas que não ingeriram ostras no jantar de passagem de ano.
Informámos a receção do hotel na madrugada de dia 2 de janeiro, que na pessoa ao atendimento, declarou informar a direção do Hotel. Na manhã de dia 2, apenas dois adultos conseguiram levar as crianças ao pequeno-almoço. Todos os restantes adultos não se conseguiam levantar devido à sintomatologia sentida. Nessa manhã, alguns funcionários desvalorizaram a queixa apresentada, “descartando” responsabilidades. Informaram-nos que a Direção havia sido informada, mas não houve qualquer tentativa de contacto, esclarecimento, ou até um eventual pedido de desculpa pela mesma. Foi-nos permitido fazer o checkout um pouco mais tarde, uma vez que a maioria estava incapaz até de deambular.
Na altura do checkout, aos elementos de duas famílias (duas reservas), que necessitaram de ingerir uma água das pedras e um chá no quarto (na manhã de dia 2), foi cobrado o serviço de quartos!!
De realçar que apenas entre os dias 6 e 7 de janeiro, nos sentimos melhores. Durante todos estes dias estivemos a tomar medicação, com grande restrição alimentar. Também de realçar, a incapacidade que muitos tivemos para retomar a atividade laboral nos dias seguintes. A vida, além de suspensa foi extremamente prejudicada, e esperamos que esta intoxicação alimentar não nos traga sequelas à saúde. Acima de tudo, e porque o estado de alguns alimentos pode ser difícil de ocntrolar gostaríamos de ter recebido alguma consideração por parte da Direção do Hotel, mais que não fosse um pedido de desculpa ao invés de "desconfiança" demonstrada. A cobrança do serviço de quartos foi outro fator motivador desta queixa, uma vez que a maioria dos adultos nem do pequeno -almoço incluído usufruiu. Uma extrema falta de consideração pelo cliente foi o que todos sentimos perante esta situação.