Hoya - Lentes bluecontrol com grave defeito causam cansaço e dor de cabeça e impedem de ver

No passado dia 11/10/2023 procedi ao levantamento de óculos graduados na Opticália Arcozelo (SFME, Lda. - Satisfaction For My Eyes, Lda.), elaborados de acordo com a graduação prescrita pela Optometrista associada, e que foram vendidos como possuindo lentes Hoya com tratamento anti-reflexo e BlueControl, tendo pago 289€ (valor 2 lentes 214€).
Apesar do exposto, até ao passado dia 1/11/2023 conseguia ver - embora com muita dificuldade (a lente não apresentava nitidez, era muito baça). Sucede porém que no dia 31/10/2023, após colocar os óculos comecei a ver "pontos de luz azuis", pequenos e de formato circular numa das lentes e uma mancha azul e pontos azuis na outra. Tais pontos azuis distraem-me e causam cansaço extremo dos olhos, além de dor de cabeça persistente, que apenas melhora (e acaba por desaparecer) quando retiro os óculos. Ainda assim, de boa-fé, utilizei os óculos até à manhã de 03/11/2023, tendo o problema sempre persistido.
Os "pontos" de luz não se devem a riscos (que não são visíveis nas lentes), nem a pó/sujidade. Porém, uma observação cautelosa permite ver que as lentes apresentam pontos transparentes, circulares, nos quais a luz incide e reflete, que não apresentam a cor do alegado tratamento BlueControl mas são antes transparentes e refletores. Não existiam até ao dia 31/10. Na limpeza dos óculos apenas foi usado pano seco e limpo fornecido pela óptica. Os óculos são desconformes ao fim a que se destinam, uma vez que não permitem ver com eles, atendendo ao elevado cansaço e graves dores de cabeça que causam graças aos "pontos de luz" que sempre estão a incidir nos olhos quando se está com eles colocados, olhe-se para onde se olhar.
Ótica mandou para o fabricante e não ofereceu solução satisfatória, dizendo que a Hoya iria substituir as lentes, caso entendesse que possuíam defeito ou enviar carta a explicar a situação, nada mais se fazendo. De todo o modo, alegaram que: tal nunca tinha sucedido/ nunca tinham visto isso; não viam o problema; a Hoya não envia certificado de autenticidade com lentes monofocais, que era normal ver azul (sempre), que podia acontecer ver azul no período de adaptação (apesar de terem decorrido mais de 3 semanas, e nunca esse efeito se ter verificado até dia 31/10).

O produto encontra-se com defeito notório e completamente desconforme ao fim a que se destina, o que legalmente confere o direito à restituição integral do valor pago mediante entrega/restituição do produto desconforme, direito que o consumidor pode exercer - caso queira - livremente, não podendo a ótica "forçar" ou obrigar à reparação, muito menos contra a perda de confiança na qualidade do produto e contra a vontade do cliente.

Ademais, além dos transtornos inerentes a deslocações e dispêndio de tempo, encontro-me sem óculos até obter feedback, com todos os prejuízos que tal implica.


Uma vez que não possuo qualquer certificado de autenticidade irei anexar fatura (alegadas lentes Hoya Hilux com tratamento anti-reflexo e BlueControl).

Grata pelo feedback, atenção e disponibilidade.

A questão será, de ora em diante, resolvida em sede própria.

De novo agradeço a colaboração.

Cordiais cumprimentos.

A situação em apreço não se encontra resolvida.
A SFME, Lda. (Opticália Arcozelo) alega ter adquirido lentes oftálmicas com determinadas características e marca "Hoya", que teriam sido as colocadas em óculos adquiridos pela ora Reclamante em 6/10/2023, o que não provou. A SFME, Lda negou, a priori, o exercício do direito legal de resolução, nos termos legais, por parte da Reclamante - posição que mantém -, pelo que a questão se encontra a ser resolvida em sede própria.
Por ora, a Reclamante encontra-se sem os óculos; vê o exercício dos seus direitos legais a ser intencionalmente coartado pela SFME, Lda; e não obteve qualquer reparação ou ressarcimento, nos termos legais.
A Reclamante continua a desconhecer a marca, modelo, referência e demais elementos respeitantes às lentes entregues em 6/10/2023, que a SFME, Lda alega - mas não prova - serem Hoya.
A Reclamante desconhece a que lentes se reportam as missivas que a Hoya dirigiu ao estabelecimento da Reclamada SFME, Lda. Mais desconhecendo a quem pertencem tais lentes. Com efeito, a missiva não identifica nenhuma pessoa, nomeadamente através do seu Nome, NIF ou qualquer outro elemento. Ademais, a missiva encontra-se datada por referência a 7 de novembro 2023. Ora, a Reclamante nada adquiriu nessa data junto da Reclamada. Assim, reitera-se, desconhece a que se referem as missivas não identificadas e dirigidas à SFME, Lda.
A Reclamante desconhece de que marca e modelo ou gama são as lentes desconformes entregues em 6/10/2023 e nessa data faturadas, que a Reclamada insiste serem "Hoya", sem todavia o lograr provar (e que não são as que a Reclamada lhe entregou em 3/11/2023).
Pelo que deseja - à cautela, mas sem prescindir do alegado supra - manter a queixa apresentada também nesta sede.

A Reclamante reitera o sustentado anteriormente.
Mais nota que encontra-se sem os óculos; vê o exercício dos seus direitos legais a ser intencionalmente coartado pela SFME, Lda.; e não obteve qualquer reparação ou ressarcimento, nos termos legais.
O prazo para o legal ressarcimento do montante pago encontra-se já esgotado.
Pelo que deseja - à cautela, mas sem prescindir do alegado supra - manter a queixa apresentada também nesta sede.

A Reclamante reitera o sustentado anteriormente.
Mais nota que encontra-se sem os óculos; vê o exercício dos seus direitos legais a ser intencionalmente coartado pela SFME, Lda.; e não obteve qualquer reparação ou ressarcimento, nos termos legais.
O prazo para o legal ressarcimento do montante pago encontra-se já esgotado.
Pelo que deseja - à cautela, mas sem prescindir do alegado supra - manter a queixa apresentada também nesta sede.

A Reclamante reitera o sustentado anteriormente.
Mais nota que encontra-se sem os óculos; vê o exercício dos seus direitos legais a ser intencionalmente coartado pela SFME, Lda.; e não obteve qualquer reparação ou ressarcimento, nos termos legais.
O prazo para o legal ressarcimento do montante pago encontra-se já esgotado.
Pelo que deseja - à cautela, mas sem prescindir do alegado supra - manter a queixa apresentada também nesta sede.