Iberdrola - Campanha porta a porta pouco honesta

Durante o dia de hoje, 25 de Junho de 2018 bateram à porta pelas 14h dizendo ser dos serviços da eletricidade. Pensei ser da edp e prontamente atendi à porta, ao que me foi explicado que os moradores da zona estavam a queixar-se de contas elevadas tendo-me sido perguntada a potência do meu contador. Sobre esta premissa e sempre com uma grande simpatia e conversa foi-me pedida uma fatura onde fosse possível ver a leitura e os valores de forma a perceber se haveria algo errado. Até aqui pensei que estes dois jovens fossem mediadores da própria edp, ao que me explicam que são uma empresa que serve de mediadora do fornecimento de energia para evitar excessos de valores nos consumos e que permitiria um desconto na fatura. Como nem nunca gasto muito não me preocupei muito com o caso, mas de facto senti um ligeiro aumento e resolvi aceder ao pedido de ver os meus dados para consultar a situação e (ingenuamente) isto pareceu-me normal. Depois de uma grande conversa aparentemente simpática e natural sobre o tempo e a zona onde vivo, foram-me pedidos dados referentes à fatura, e inclusive o envio da mesma (porque é electrónica) para o e-mail PESSOAL de uma das agentes comerciais, Madalena Maia. Foi aqui que tudo me começou a soar muito estranho. Depois de pedirem para confirmar o meu numero de cartão de cidadão e de o fotografarem sem a minha autorização referi que não iria assinar nada e fiquei com os dados telefónicos de outro dos agentes comerciais, Vitor Sousa, afirmando que tinha de trabalhar e pedindo que saíssem, isto com o objetivo de averiguar melhor a situação. Isto tudo para minutos mais tarde vir a descobrir que esta mesma empresa usa esta técnica para falsificar assinaturas e forjar contratos falsos de fornecimento de energia que depois resultam em faturações absurdas que dizem que temos de pagar. Isto choca-me sobretudo por viver numa zona com uma franja grande de população idosa, que vive sozinha e que facilmente pode ser levada nestes esquemas pouco corretos e nada transparentes. O agente comercial Vitor Sousa voltou a contactar-me telefonicamente ao que lhe disse expressamente que não estava interessada e para apagar a fotografia da minha identificação que foi tirada sem a minha autorização. Espero que não chegue nenhum contrato em meu nome porque em momento algum assinei nada. Aproveito para informar a empresa que se isto acontecer irei efetuar uma queixa-crime na polícia referente a esta situação, porque fotografar documentos pessoais e forjar assinaturas em contratos continua a ser um CRIME. Lamento que já nao se possa confiar em ninguém e que as pessoas já não possam agir de forma normal e cordial umas com as outras sem haver um esquema por trás. Sinto-me enganada, defraudada e vítima de uma série de ilegalidades, desde a abordagem enganosa, à invasão de propriedade (ao fotografar um documento oficial sem autorização) passando pela falsidade de toda a situação que foi no mínimo desagradável e espero que tenha ficado por aqui.