No passado dia 30 de Agosto de 2019, a minha mãe, idosa de 84 anos de idade, colaboradora/reformada da EDP, cliente da EDP Universal, com quem mantinha vínculo contratual específico para o fornecimento de electricidade e gás, foi abordada na sua residência por dois colaboradores da Iberdrola que, induzindo-a na ideia de que "já não pertencia à EDP" (termos utilizados por esses colaboradores), a deixaram confusa, levando-a a assinar três documentos dos quais não foram deixados quaisquer comprovativos.
No dia 6 de Setembro, a minha mãe, ao receber o extrato de fecho de contrato da EDP Universal é que se apercebeu realmente da situação, solicitando a minha ajuda para interceder no processo de retorno do contrato ao seu antigo comercializador.
Não tendo sido deixado qualquer comprovativo ou cópia desse novo contrato assinado, foi junto dos serviços da EDP que obtivemos informação sobre o nome do novo comercializador, a Iberdrola.
No dia 9 de Setembro iniciamos o contacto com o serviço de clientes da Iberdrola (chamada gravada), explicando a situação e pedindo o processo de anulação/reposição com celeridade.
Ficou registado e confirmado, pela assistente que nos atendeu, que estavamos dentro do prazo útil para procedermos ao processo de retorno ao antigo comercializador sem perdas ou danos contratuais. Entretanto, ativamos, através dos recursos humanos da EDP, apoio no sentido de assegurar que o retorno do contrato para a EDP Universal não poria em risco as condições contratuais existentes, situação que só poderia ser assegurada a partir do momento que a Iberdrola procedesse à inserção do processo de retorno.
No dia 13 de Setembro, voltamos a contactar a Iberdrola (chamada gravada), relembrando todo o historial à assistente, que confirmou todas as diligências efectuadas anteriormente, informando-nos que o processo se encontrava ainda para inserção, não nos garantindo quando é que essa acção seria realizado. Voltamos a reforçar urgência na sua resolução.
No dia 18 de Setembro, contactamos de novo a empresa Iberdrola (chamada gravada), relembrando todo o histórico de novo, ao qual, uma vez mais, a assistente confirmou, informando-nos, igualmente, que o processo de retorno permanecia para inserção e que poderia levar até 30 dias. Voltei, desta vez, a implorar por urgência e celeridade no processo.
Hoje, dia 9 de Outubro, passados os trinta dias, a assistente acaba de me confirmar que o processo de anulação/reposição continua por inserir (chamada gravada).
Há de facto aqui, uma situação de incumprimento grave por parte da empresa Iberdrola, uma vez que o pedido, atempadamente solicitado, ainda está por processar.
Data de ocorrência: 9 de outubro 2019
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