No dia 27/02/2021, pelas 22h01m, liguei para o 112, visto o meu pai estar prostrado no chão, a vomitar, sem forças e a gemer. O meu pai não é um homem de se queixar, mas quando o vi naquele estado assustei-me. Atendeu-me um senhor a quem expliquei a situação o qual me perguntou se doía alguma coisa ao meu pai. Eu fazia perguntas ao meu pai e ele só gemia, nem abria os olhos. O funcionário disse que ía passar a chamada e atendeu uma senhora que me fez várias perguntas, às quais tentei responder, mas quando ela me perguntava o que doía ao meu pai e eu não lhe sabia responder (pois ele não reagia, só gemia de olhos fechados), então a senhora passou a ser muito antipática, mal educada e chegou a berrar e a dizer "eu não lhe pedi nenhum curso de medicina, faça o favor de me dizer onde lhe dói", além de que me disse várias coisas (mas como eu estava desesperada, nem lhe respondi à letra. Ela disse que não era motivo para mandar ambulância e passou à Saúde 24. Atendeu-me uma enfermeira muito atenciosa, a qual, depois de lhe explicar tudo de novo, disse-me que ele devia ir ao hospital e que iria passar de novo a chamada para o INEM. Atendeu-me o primeiro funcionário, que me respondeu mal e desligou-me a chamada na cara. Isto não se faz! Também sou profissional pública na linha da frente e nunca respondi ou tive esta atitude com ninguém, muito menos com alguém desesperado a precisar de ajuda.
Voltei a ligar, e na segunda chamada com outro profissional, tudo foi diferente. mandaram ambulância e o meu pai foi levado para o hospital com as tensões a 210.
Fiquei perplexa com esta forma de tratar as pessoas. Pensam que estar por trás de um telefone lhes dá o direito de serem "Rambos" e poderem tratar mal as pessoas. Profissionais nesta área devem ter a consciência que estão a lidar com emergências médicas (não com objetos). Espero ter acesso aos nomes das pessoas e agirei em conformidade.
Atentamente
Data de ocorrência: 2 de março 2021
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