Vivo completamente sozinha porque o único familiar que tenho vive na Bélgica.
Por isso, fui obrigada a subscrever um serviço de Teleassistência, a Helpphone
Na noite do dia 27 de Outubro, ao deitar, comecei a sentir uma dor no pé esquerdo, que não valorizei. Durante o dia seguinte fui piorando e, no dia 29, quando tentei levantar-me, a dor era insuportável e o pé estava muito inchado, quente e vermelho. Tive muita dificuldade em levantar-me. Às 13:41 pedi a ajuda da Teleassistênci que, às 13:59 contactou o operador do INEM José Marinho que me ligou e encaminhou para a Saúde 24.
Eu não estava de acordo. Estava muito assustada e cada vez com mais dores e voltei acionar o sistema da Teleassistência que, às 14:25 falou com o operdor do INEM Manuel Aires que confirmou que eu tinha sido encaminhada para a Saúde 24.
Aí, a enfermeira marcou-me uma consulta no Centro de Saúde de Soares dos Reis. Mas eu não conseguia dar um passo. Além disso, como no ano passado tive um episódio igual, no mesmo pé, e tive de fazer análises urgentes para despistar uma possível septicémia, pensei que, como era Domingo, o médico apenas poderia prescrever análises para fazer no dia seguinte.
Devido à minha insistência em ir urgentemente ao hospital, a operadora da Helpphfdisse que iria chamar os bombeiros para me transportarem numa cadeira de rodas, mas que teria de pagar 55 Euros, pois a Teleassistência, devido ao INEM não considerar um caso urgente ou emergente não custeava o transporte.
Com tudo isto, eu que, tinha pedido ajuda às 13:41, apenas cheguei ao hospital às 15:55, mais de 2 horas após, quando em casos anteriores e, por sinal, menos graves, o INEM levava apenas ubs minutos a fazerem-me uma triagem e a levar-me ao hospital.
O primeiro médico que observou o pé avisou-me de que talvez tivesse de ficar internada, tudo dependendo do resultado das análises e que eu tinha feito muito bem em insistir em ir ao hospital, porque é aí que estes casos se tratam e não num consultório.
Decidi fazer esta reclamação, porque, desde que sou cliente da Helpphone e já lá vão longos anos, houve necessidade de recorrerem à ajuda do INEM e correu sempre tudo muito bem, com rapidez e efiiência. Por isso, não compreendo porque é que este episódio, sem dúvida o mais grave de todos, pois nunca tive necessidade de ser transportada em cadeira de rodas, foi tratado de uma forma tão descuidada, ocasionando um prolongamento do meu sofrimento físico e psicológico, além de um prejuízo financeiro de 55 Euros. E se seu não dispuzesse do dinheiro? Tremo só de pensar o que iria ser de mim.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 29 de outubro 2023
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