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Master Dental - Discriminação por estar grávida
Resolvida
Ivanilde Mendes apresentou a reclamação
24 de outubro 2018 (editada a 29 de outubro 2018)
Sou funcionária desta empresa a termo certo, Fiquei grávida avisei a minha chefe mas pedi segredo até saber o tempo da minha gestação. Depois entreguei a declaração médica com detalhes.
Entretanto começou a discriminação e implicância comigo, vim saber ao fim de um tempo que não deveria fazer raio-x apical, mas a mesma deixou-me fazer, durante cerca de 1 mês salvo erro, colocando em risco a minha saúde e principalmente a do feto, só me veio alertar do mesmo quando por coincidência outra colega também descobriu estar grávida ou seja até lá estive exposta a vários raio-x pois a minha profissão assim o exigia, excepto estando grávida.
Continuei a fazer mais horários de fecho, em que muitas das vezes saia 1 h depois do horário pretendido (sem pagarem hora extra e sem aceitar recompensar em outros dias, apenas a mim, porque aos outros colegas compensava em entrar mais tarde ou sair mais cedo) e ainda no dia seguinte colocavam-me no horário de abertura de loja.
Tendo a empresa outras colegas com o mesmo cargo, não fazia sentido estar eu grávida mais vezes a fazer estes horários, por várias vezes chamei a atenção para essa situação, mas sempre fui ignorada, a pessoa responsável pelo horário dizia que no próximo mês iria fazer um horário mais justo, de forma a não ser sempre a mesma a ser prejudicada mas volte e meia não acontecia.
Colegas que vi entrar e sair desta empresa em tão pouco tempo, reparavam esta situação assim como todos os outros funcionários que lá estavam, viram-me fazer limpeza de gabinetes com lixívia e outros produtos tóxicos, limpeza essa que envolvia baixar-me várias vezes eu já grávida com a barriga enorme.
Houve aumento de vencimento as minhas duas colegas que também são assistentes, menus eu.
Trabalhava muitas horas em pé seguidas, mesmo com fome não podia fazer pausa a meio da manhã ou da tarde para comer, tinha de esperar pelo horário discriminado para pausa de 15 minutos apenas na parte da tarde.
Houve um dia em que na minha hora de refeição, por sinal tardia porque fiquei a dar assistência, a minha chefe veio conversar comigo, o assunto era (questionou-me se me sentia injustiçada pelo facto de receber menus que as colegas) eu disse que sim, essa conversa facilmente passou a discussão porque a mesma começou a gritar comigo, faltou-me ao respeito, deu intender que me estava a fazer um favor em me ter lá, que eu deveria pedir ao médico baixa, que eu como quando lá entrei não tinha formação na área que devia dar-me por satisfeita, não me deixou comer nesse dia, pois quando me preparava para comer a chefe vinha e falava, depois ia-se embora, fiquei de rastos a chorar, mas mesmo assim entrei de serviço e mantive a calma.
Passado alguns dias fiquei em casa por ordem médica por gravidez de risco, provavelmente pela pressão no trabalho, pela discriminação e por estar a ser sobrecarregada/vigiada pelas colegas quando não era a única funcionária, enviei a declaração a mesma a indicar o sucedido não me respondeu ao email, passado alguns dias pediu que me enviassem um email a pedir a minha farda para que pudesse emprestar a outras colegas que tinham entrado no serviço para a mesma função, ao que tudo indica já tinha intenções de fazer o que fez, que foi enviar-me a carta de rescisão por tempo certo.
O espaço onde estava a maior parte do tempo que seria esterilização era muito quente, trabalhávamos em pé por isso estava constantemente mal disposta, mas nem assim deixava de fazer o meu trabalho.
Essa discriminação no trabalho tem-se vindo a reparar comigo e com a outra colega que também esta grávida, não de uma forma tão severa porque a colega faz parte-time manhã, mas não o deixava de fazer, peço a vossa atenção pois possivelmente ela passará pela mesma situação de ver-se sem emprego assim que o contrato estiver para renovação.
Peço por favor especial atenção a esta situação, pois estou a dias de ter o bebe gostaria imenso de resolver essa situação o quanto antes para que não prejudica-se a mim e ao bebe,
Autorizo a divulgação do meu nome.
Irei enviar os restantes documentos por email para o serviço oriental de Lisboa, pois não consigo add todos os ficheiros por esta via.
Atentamente,
Entretanto começou a discriminação e implicância comigo, vim saber ao fim de um tempo que não deveria fazer raio-x apical, mas a mesma deixou-me fazer, durante cerca de 1 mês salvo erro, colocando em risco a minha saúde e principalmente a do feto, só me veio alertar do mesmo quando por coincidência outra colega também descobriu estar grávida ou seja até lá estive exposta a vários raio-x pois a minha profissão assim o exigia, excepto estando grávida.
Continuei a fazer mais horários de fecho, em que muitas das vezes saia 1 h depois do horário pretendido (sem pagarem hora extra e sem aceitar recompensar em outros dias, apenas a mim, porque aos outros colegas compensava em entrar mais tarde ou sair mais cedo) e ainda no dia seguinte colocavam-me no horário de abertura de loja.
Tendo a empresa outras colegas com o mesmo cargo, não fazia sentido estar eu grávida mais vezes a fazer estes horários, por várias vezes chamei a atenção para essa situação, mas sempre fui ignorada, a pessoa responsável pelo horário dizia que no próximo mês iria fazer um horário mais justo, de forma a não ser sempre a mesma a ser prejudicada mas volte e meia não acontecia.
Colegas que vi entrar e sair desta empresa em tão pouco tempo, reparavam esta situação assim como todos os outros funcionários que lá estavam, viram-me fazer limpeza de gabinetes com lixívia e outros produtos tóxicos, limpeza essa que envolvia baixar-me várias vezes eu já grávida com a barriga enorme.
Houve aumento de vencimento as minhas duas colegas que também são assistentes, menus eu.
Trabalhava muitas horas em pé seguidas, mesmo com fome não podia fazer pausa a meio da manhã ou da tarde para comer, tinha de esperar pelo horário discriminado para pausa de 15 minutos apenas na parte da tarde.
Houve um dia em que na minha hora de refeição, por sinal tardia porque fiquei a dar assistência, a minha chefe veio conversar comigo, o assunto era (questionou-me se me sentia injustiçada pelo facto de receber menus que as colegas) eu disse que sim, essa conversa facilmente passou a discussão porque a mesma começou a gritar comigo, faltou-me ao respeito, deu intender que me estava a fazer um favor em me ter lá, que eu deveria pedir ao médico baixa, que eu como quando lá entrei não tinha formação na área que devia dar-me por satisfeita, não me deixou comer nesse dia, pois quando me preparava para comer a chefe vinha e falava, depois ia-se embora, fiquei de rastos a chorar, mas mesmo assim entrei de serviço e mantive a calma.
Passado alguns dias fiquei em casa por ordem médica por gravidez de risco, provavelmente pela pressão no trabalho, pela discriminação e por estar a ser sobrecarregada/vigiada pelas colegas quando não era a única funcionária, enviei a declaração a mesma a indicar o sucedido não me respondeu ao email, passado alguns dias pediu que me enviassem um email a pedir a minha farda para que pudesse emprestar a outras colegas que tinham entrado no serviço para a mesma função, ao que tudo indica já tinha intenções de fazer o que fez, que foi enviar-me a carta de rescisão por tempo certo.
O espaço onde estava a maior parte do tempo que seria esterilização era muito quente, trabalhávamos em pé por isso estava constantemente mal disposta, mas nem assim deixava de fazer o meu trabalho.
Essa discriminação no trabalho tem-se vindo a reparar comigo e com a outra colega que também esta grávida, não de uma forma tão severa porque a colega faz parte-time manhã, mas não o deixava de fazer, peço a vossa atenção pois possivelmente ela passará pela mesma situação de ver-se sem emprego assim que o contrato estiver para renovação.
Peço por favor especial atenção a esta situação, pois estou a dias de ter o bebe gostaria imenso de resolver essa situação o quanto antes para que não prejudica-se a mim e ao bebe,
Autorizo a divulgação do meu nome.
Irei enviar os restantes documentos por email para o serviço oriental de Lisboa, pois não consigo add todos os ficheiros por esta via.
Atentamente,
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 24 de outubro 2018
13 de novembro 2018
Estamos indignados e surpreendidos com a grave acusação que esta senhora nos faz numa tentativa clara de nos causar prejuízos com este tipo de difamação completamente absurda. Não acredito ser esta a sede própria para tratar destas questões, mas uma vez que fomos a confrontados com uma acusação tão grave não podíamos deixar de prestar esclarecimentos.
A D. Ivanilde Mendes foi admitida em 15 de novembro para função de Gestora de paciente/rececionista e como não se identificou com a função pediu para ir para a assistência dentária embora não soubesse absolutamente nada sobre esta profissão, mas queria aprender. As Assistentes Dentárias nas nossas clínicas têm curso de Assistente Dentária e /ou experiência, mas como a Ivanilde demostrava muita vontade de aprender, acedemos ao seu pedido e passou a ajudar na assistência. E no nosso entendimento estava tudo a correr bem. Nunca manifestou nenhum descontentamento com as colegas Assistentes que lhe estavam a ensinar. Comunicou que estava grávida em maio de 2017 e como somos todas mulheres (com poucas exceções) temos tendência a comemorar este acontecimento. De seguida uma assistente (que cursa o 5º ano de medicina dentária) e tem experiência, também anunciou que estava grávida e como trabalhamos num bom ambiente até brincavam umas com as outras para termos “cuidado: a gravidez está no ar”.
Quanto aos horários sempre foram rotativos e como estamos habituadas a ter grávidas que trabalham perfeitamente nunca favorecemos as grávidas, mas também nunca perseguimos ou colocamos as nossas grávidas em situação menos favorável, daí a nossa indignação. Ao contrário algumas colegas se sacrificavam muitas vezes com relação aos horários em benefício da Ivanilde que como é natural sentia-se mais cansada do que o habitual.
Quanto ao aumento das colegas, temos aumentos progressivos relacionados com o tempo de casa e experiência e o que foi acordado com a Ivanilde foi escrupulosamente cumprido por nós.
A situação que refere como uma “grande discussão” foi apenas uma tentativa de esclarecê-la do porque não podia ainda ser equiparada as Assistentes Dentárias ao nível do salário, simplesmente porque estava a aprender e quem é Assistente Dentária, sabe que é uma profissão que exige algum tempo de aprendizagem e a Ivanilde estava apenas a iniciar a sua aprendizagem. De facto, começou a chorar, mas até pediu desculpas e como é natural nas grávidas ficarem mais emotivas nem sequer foi dada grande relevância ao assunto.
O Motivo da não renovação do contrato a termo certo, nada teve a ver com o facto de estar grávida, mas sim com uma redução de pessoal que tivemos que fazer devido a diminuição de pacientes e como a Ivanilde Domingas Mendes era a menos qualificada, menos experiente e o seu contrato estava a chegar ao fim, comunicamos a nossa intenção de não renová-lo e comunicamos igualmente ao CITE que é entidade que protege os direitos das trabalhadoras grávidas.
Lamentamos imenso que esta colaboradora esteja a usar o facto de estar grávida para criar uma situação perfeitamente absurda. A Master Dental tem muito orgulho em que 90% dos seus colaboradores sejam mulheres e vamos continuar a contratar mulheres, porque para nós ser Mulher faz toda a diferença.
A D. Ivanilde Mendes foi admitida em 15 de novembro para função de Gestora de paciente/rececionista e como não se identificou com a função pediu para ir para a assistência dentária embora não soubesse absolutamente nada sobre esta profissão, mas queria aprender. As Assistentes Dentárias nas nossas clínicas têm curso de Assistente Dentária e /ou experiência, mas como a Ivanilde demostrava muita vontade de aprender, acedemos ao seu pedido e passou a ajudar na assistência. E no nosso entendimento estava tudo a correr bem. Nunca manifestou nenhum descontentamento com as colegas Assistentes que lhe estavam a ensinar. Comunicou que estava grávida em maio de 2017 e como somos todas mulheres (com poucas exceções) temos tendência a comemorar este acontecimento. De seguida uma assistente (que cursa o 5º ano de medicina dentária) e tem experiência, também anunciou que estava grávida e como trabalhamos num bom ambiente até brincavam umas com as outras para termos “cuidado: a gravidez está no ar”.
Quanto aos horários sempre foram rotativos e como estamos habituadas a ter grávidas que trabalham perfeitamente nunca favorecemos as grávidas, mas também nunca perseguimos ou colocamos as nossas grávidas em situação menos favorável, daí a nossa indignação. Ao contrário algumas colegas se sacrificavam muitas vezes com relação aos horários em benefício da Ivanilde que como é natural sentia-se mais cansada do que o habitual.
Quanto ao aumento das colegas, temos aumentos progressivos relacionados com o tempo de casa e experiência e o que foi acordado com a Ivanilde foi escrupulosamente cumprido por nós.
A situação que refere como uma “grande discussão” foi apenas uma tentativa de esclarecê-la do porque não podia ainda ser equiparada as Assistentes Dentárias ao nível do salário, simplesmente porque estava a aprender e quem é Assistente Dentária, sabe que é uma profissão que exige algum tempo de aprendizagem e a Ivanilde estava apenas a iniciar a sua aprendizagem. De facto, começou a chorar, mas até pediu desculpas e como é natural nas grávidas ficarem mais emotivas nem sequer foi dada grande relevância ao assunto.
O Motivo da não renovação do contrato a termo certo, nada teve a ver com o facto de estar grávida, mas sim com uma redução de pessoal que tivemos que fazer devido a diminuição de pacientes e como a Ivanilde Domingas Mendes era a menos qualificada, menos experiente e o seu contrato estava a chegar ao fim, comunicamos a nossa intenção de não renová-lo e comunicamos igualmente ao CITE que é entidade que protege os direitos das trabalhadoras grávidas.
Lamentamos imenso que esta colaboradora esteja a usar o facto de estar grávida para criar uma situação perfeitamente absurda. A Master Dental tem muito orgulho em que 90% dos seus colaboradores sejam mulheres e vamos continuar a contratar mulheres, porque para nós ser Mulher faz toda a diferença.
3 de maio 2022
Dada a nossa resposta anterior, vamos considerar o tema resolvido.
Ao dispor,
Equipa Master Dental
Ao dispor,
Equipa Master Dental
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