A minha avó adquiriu uns aparelhos auditivos junto desta marca no passado mês de janeiro de 2022, com uma garantia associada de 4 anos. O preço dos aparelhos foi integramente pago.
A junho de 2023 faleceu a minha avó. Estando pagos e em funcionamento, os aparelhos foram "doados" em julho de 2023 a um familiar, para que pudessem de algum modo ser aproveitados.
Foi feita a consulta de adaptação dos aparelhos, tendo saído funcionais.
Uns dias depois os aparelhos avariam.
É-nos informado que a garantia que estava vigente para os aparelhos não se transmitiu. Uma vez que a minha avó faleceu, os aparelhos deixaram de ter qualquer garantia.
Avariados, terão de ser reparados, suportando-se os inerentes custos, sendo que cada reparação ronda as centenas de euros.
Esta prática é totalmente descabida. Comprado o bem móvel, a garantia está associada ao mesmo e não à pessoa do comprador. Tem, portanto, de transmitir-se para o donatário.
Esta prática é uma ofensa aos direitos da parte mais fraca/consumidor e é ostensivamente ilegal.
A minha avó pagou acima de € 4000 para adquirir uns aparelhos que pouco mais de 1 ano depois se tornam absolutamente inúteis.
Data de ocorrência: 2 de setembro 2023
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