Antes de mais devo informar que aguardo a vossa inscrição no livro de reclamações electrónico para proceder ao devido registo. Entretanto faço a minha reclamação através deste portal. Devo dizer também que a Norauto não disponibiliza no seu site forma de comunicar reclamações; só no portal da queixa o consegui. Sugiro que corrijam aqui também a vossa forma de se relacionarem com o cliente.
Quanto aos factos:
Em 5.12.2018 a viatura - Renault Scenic - fez a revisão na loja de Matosinhos onde mudou filtro e óleo; foi levantada pelas 12:22 pela minha esposa e daí seguiu para casa, em Leça da Palmeira, onde estacionou na garagem. Pelas 15/16h saíu e após escassos metros acendeu a luz avisadora PERIGO MOTOR GRIPADO. Parou de imediato (a cerca de 200m de casa) e ligou-me. Eu ao sair de casa fui à garagem e vi uma enorme poça de óleo! De imediato percebi que algo de muito grave tinha acontecido. Peguei no meu carro e fui com a minha esposa à vossa loja, onde pedi para falar com o chefe de loja, que não estava, pelo que pedi para falar com quem o estivesse a substituir - era a D. (*), que me disse estar a substituir o responsável.
Expliquei-lhe de imediato a minha enorme preocupação pelo sucedido, pois era incrível como poderia estar a acontecer este problema com uma empresa especializada como a vossa, de que sou cliente desde há muitos anos e onde faço a manutenção frequente das minhas viaturas.
A resposta que obtive foi um lacónico - "importa-se de esperar 10 minutos? O funcionário está a acabar um serviço..." Obviamente que respondi que a minha preocupação era tão grande que não poderia esperar, pois os danos na viatura poderiam ser irreversíveis e queria apurar de imediato a sua extensão.
De qualquer modo, o funcionário que tinha feito o serviço de imediato mostrou-se muito preocupado com o problema e prontificou-se a ir ver o que se teria passado. Deslocou-se ao local onde estava a viatura, e após algum tempo constatou que afinal o filtro de óleo tinha rebentado, por excesso de força no seu aperto viemos depois a saber. O panorama do compartimento do motor era de terror - óleo espalhado por todo o lado!
Registo com particular satisfação o profissionalismo do funcionário (**), que mesmo tendo terminado o seu período de trabalho às 17h, não hesitou em estender a jornada e procurar apurar e resolver o problema.
O que se compreende dada a extensão dos potenciais estragos e prejuízo para o cliente, pois é um carro que todos os dias é necessário utilizar.
Bom, com a identificação da causa do problema, o (**) fez a substituição do filtro danificado, fez o pleno do óleo, e restava ir com o carro até à vossa loja para ser devidamente averiguado se haveria danos a nível de motor e naturalmente para ser limpo e se estivesse tudo ok, entregue em condições ao cliente.
Eu próprio desloquei-me também à loja e pedi para falar de nova com a responsável (*), a quem foi explicado o ocorrido, tendo eu dado conta que não havendo sequelas, apenas aguardaria que lavassem o motor e carroçaria (havia salpicos de óleo).
A vossa funcionária (*) respondeu-me que não podiam lavar a viatura nem o motor porque não tinham meios.
Eu sugeri que a escassos metros, no Marshopping por exemplo, havia uma oficina que o fizesse, pelo que ela poderia por certo resolver a questão.
Foi-me respondido que não, que não tinha ninguém para o fazer (!!!!!!!)
Tive que de imediato lhe fazer ver - com a veemência possível - que de todo a responsabilidade era da loja e que ela não teria alternativa senão entregar-me o carro nas devidas condições.
Insistiu que não.
Usei de toda a pedagogia e veemência face a tão escandaloso comportamento... Repeti o óbvio. Não quis entender. Mais - expliquei que estava de tal forma indignado, que não iria abdicar dos meus direitos.
Não quis saber.
Fiz-lhe ver que o seu emprego poderia estar em causa, uma vez que a sua relação com o cliente era absolutamente errada e eu não abdicaria de me queixar. De forma alguma numa situação extrema como esta se poderia recusar entregar a viatura - pelo menos - limpa.
Insistiu que não. Que eu não mandava nela.
Quem manda? Não há directrizes no que respeita à relação com os clientes?
Meus caros - se há situação em que o cliente tem razão, esta é um exemplo perfeito.
Final da história: o vosso funcionário (**), sentindo a gravidade do problema - como vos competia a todos - tomou a iniciativa de pegar na viatura e ele próprio (fora do seu horário de trabalho, repito) foi lavar motor e carroçaria, apresentou as desculpas pelo sucedido e entregou-me a viatura limpa.
Venho pois apresentar a minha reclamação pelo vergonhoso comportamento da vossa funcionária, que em tom provocatório nunca quis resolver este grave problema.
A sua impreparação para as funções é total - e permitam-me a minha opinião: a forma inerte, fria, desinteressada e mostrando desprezo pelas legítimas preocupações do cliente, levou a que me exaltasse de uma forma que nunca me aconteceu.
Não é por certo política comercial da Norauto levar os clientes ao desespero total.
Fiquei extremamente incomodado, sinto-me fortemente lesado.
A relação que mantenho com a Norauto leva já largos anos e fica agora prejudicada pela atitude absolutamente irresponsável dessa senhora.
Que segurança sente um cliente perante situações como esta? A Norauto não assume / corrige os seus erros? E se o motor tiver problemas?
Fico a aguardar que me informem do desfecho desta situação, em particular no que respeita à vossa atitude - ver punição - para com esta funcionária.
Fico disponível para testemunhar.
E acima de tudo entendo que esta situação merece um pedido de desculpas vosso.
Funcionários absolutamente impreparados para as mais básicas tarefas - exemplo: mudança de óleo com substituição de filtro, feita com perfuração do filtro, resultando no vazamento do óleo por todo o compartimento do motor, que só não gripou porque a viatura tem sistema de alerta. Muito, muito grave. Para cúmulo, nem a lavagem da viatura quiseram fazer, apesar de constatarem que estava completamente chapinada de óleo. Ridículo como podem estar no mercado. Devem ser banidos.
Voltaria a fazer negócio? Não
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