Boa tarde,
Não tendo por hábito reclamar, mas sinto que a situação humilhante pela qual passei hoje requer uma reclamação. Esta situação passou-se hoje, dia 5 de abril de 2024, no cinema do Parque Nascente.
No intervalo de um filme de animação, a minha filha (4 anos) pediu-me que comprasse um pacote pequeno de batatas do MacDonald's, pedido ao qual cedi, como já fiz inúmeras vezes no passado, uma vez que desconhecia a política de proibição de entrada de comida nos cinemas NOS. Desloquei-me então ao exterior, perguntando antes à funcionária que se encontrava na porta do cinema se poderia voltar a entrar, pergunta à qual respondeu afirmativamente. Quando tentei voltar a entrar, a mesma funcionária disse que excepcionalmente me iria deixar entrar, mas que não o podia fazer segundo as normas da empresa, regra que até então desconhecia. Tendo verificado diversas pessoas no interior da sala com comida semelhante, questionei o porquê de me estar a barrar quando não o teriam feito a outros clientes. A partir desse momento, a funcionária deixou cair a exceção e proibiu a minha entrada, chamando a gerente.
Chegada a gerente, voltei a referir que não era a primeira vez que o fazia sem alguma vez ter sido barrado e também que várias pessoas se encontravam na sala a consumir comida comida semelhante. A gerente limitou-se a questionar a veracidade da minha afirmação, para de seguida confessar que não podem revistar todas as pessoas que entram no cinema. Voltei a questionar sobre a dualidade de critérios e a aparente exceção inicialmente oferecida, pediram-me então para trazer a criança para o exterior para que pudesse comer e depois regressar à sala. Note-se que, como referi, apesar de haverem outras pessoas na sala a consumir comida semelhante, esta questão foi completamente ignorada, sendo consumada a total dualidade de critérios. Depois de alguma discussão, a gerente concordou em devolver o dinheiro e viemos embora.
Quero salientar que o foco da reclamação é o aparente zelo excessivo para uns e completa negligência para outros, particularmente pelo facto de não me terem deixado outra opção senão privar a minha filha de 4 anos de ver o resto do filme, com todo o impacto emocional que isso teve para nós, mesmo que momentâneo. O facto de a funcionária ter oferecido a exceção para logo de seguida a retirar quando questionada sobre o porquê da situação, fez-me sentir que tudo não passou de um braço de ferro para mostrar quem manda. Compreendo a proibição e estaria totalmente disposto a cumpri-la se a mesma fosse aplicada a todos e não fossem permitidas exceções decididas com base na simpatia dos clientes.
Ninguém devia ter que passar pela falta de respeito e humilhação pelas quais passei não deviam, muito menos um cliente habitual de há dezenas de anos. Não voltarei a entrar num cinema NOS.
Data de ocorrência: 5 de abril 2024
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