Exmos Srs.
A minha mãe, Irene de São José Gonçalves, n.ºC836307761. Por minha iniciativa aderiu a outro tipo de serviço, para incluir o telefone. Tem portanto, 2 serviços Televisão e telefone. A iniciativa foi minha, como disse e contra propostas mais vantajosas, por exemplo por parte da MEO o que será facilmente comprovável. Por questões de gestão mais facilitada, uma vez que também sou cliente da NOS, foi sobre a NOS, que recaiu a escolha.
Há perto de um mês a minha mãe teve um AVC, encontra-se ainda hospitalizada. A reforma dela são 302€, nós, as filhas vivemos do nosso trabalho, começámos então na redução de despesas desnecessárias, já que todo dinheiro será pouco para a fase seguinte, pois não regressará a casa. Naturalmente, contactei a NOS com o intuito de suspender o serviço, foi-me dito, que a figura suspender não existe, que teria que rescindir, mas que a minha mãe estava "obrigada" a pagar o serviço até Julho. A "carta de alforria" seriam 182€...
A indignação (ofensa mesmo) que senti perante esta situação é tal, que apesar da situação premente, que enfrento; vos estou a enviar esta missiva. Não sou particularmente estúpida, para não reconhecer a expressão gananciosa, intrínseca "ao ganhar, ganhar e ganhar", mas quero afirmar-me GENTE. Gente de bem, gente honrada, que cumpre com as suas obrigações. Paguei a última fatura, embora a minha mãe não tivesse usufruído do serviço. Passados 2 dias da comemoração dos 42 anos do 25 Abril, reafirmo, que a minha mãe não é escrava da NOS. Não pagarei, portanto, a carta de alforria.
Fico a aguardar a Vossa resposta a esta carta, que enviarei igualmente para o Gabinete do Consumidor e a ANACOM.
Cumprimentos,
Filipa Gonçalves
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