Pingo Doce - Má formação dos colaboradores

No dia 14 de Agosto de 2016 pelas 16h ( não é a rigor ), dirigi-me á loja do Pingo Doce em Nelas na companhia de um familiar meu para efectuar algumas compras. Como já havia dito numa reclamação anterior e uma vez mais a uma loja da Cadeia de Distribuição do Grupo Jerónimo Martins, sou consumidora assídua da marca Pingo Doce e uma vez mais lamento profundamente o comportamento reiterado de falta de formação e padrões de exigência tão aclamados pelo Grupo no momento das contratações dos seus Recursos Humanos. Lamento uma vez mais o fraco desempenho das Chefias intermédias e seus intervenientes em regime Hierárquico vertical. Talvez seja o resultado das más politicas de contratação de "proximidade" ou seja a rigor, das "cunhas", familiares e amigos...resultado...arrogância, péssimo serviço prestado e uma falta ENORME de formação e boas práticas de Apoio ao cliente.

No seguimento do exposto, ao dirigir-me a esta loja, efectuei a compra de dois melões, entre outros artigos, sendo estes alvo de uma promoção á qual prendi-me com algumas dúvidas no momento do pagamento, visto que no talão o desconto é feito na totalidade e não á parcela, desconhecendo este facto, pedi esclarecimentos de uma forma gentil á operadora de caixa, que me respondeu de uma forma pouco esclarecedora e até de algum desconhecimento. Perante esta situação pedi á Operadora que me chamasse a Responsável de Loja para obter esclarecimentos mais concretos. A dita Responsável de Loja encontrava-se em funções de caixa, onde me dirigi á mesma, de salientar que aguardei de forma ordeira e educada a vez da minha intervenção e questionei a Sr.ª se o desconto era feito á parcela ou na totalidade e a Sr:ª prontamente respondeu que era á parcela e retorqui dizendo que se era á parcela o desconto não estava correcto, e quando lhe disse isto a Sr.ª de uma forma arrogante respondeu dizendo que o desconto não era á parcela, quando lhe chamei a atenção que foi o que tinha dito, ainda mais com o meu familiar presente que também lhe disse que tinha sido a sua resposta, a Sr.ª ficou ainda mais incomodada quando lhe dissemos que estávamos ali para esclarecer não para reclamar e que já não era a primeira vez que esta mesma Sr,ª se dirige ás pessoas de forma arrogante e depois pede desculpa, Esta Sr.ª teve a ousadia de nos dizer o seguinte e passo a transcrever " E AGORA VÃO-ME DESCULPAR MAS TENHO CLIENTES PARA ATENDER". Agora pergunto " Nós em que categoria estamos inseridos?" deixamos de ser clientes quando pedíamos esclarecimentos?. Após esta resposta saímos da loja, reflectimos e após consciencialização dos factos, fomos pedir mais alguns esclarecimentos desta vez no âmbito da colaboradora em funções no Pingo Doce que nos relatou o seguinte: "não sou responsável de loja, raramente o sou e por acaso só era naquele dia ( além de revelar uma notória falta de formação, não teve a inteligência necessária para saber responder e lidar de uma forma profissional face aos acontecimentos e "defender" a categoria que lhe fora atribuída supostamente pelo Responsável de Loja na sua ausência), de lamentar a falta de profissionalismo e uma ausência brutal de procedimentos que na minha óptica revelam a fraca aptidão para representar um Responsável de Loja.
Esta Senhora foi abordada para lhe pedir alguns dados, nomeadamente o Nome e categoria Profissional.
Segundo o Código de Conduta do Grupo Jerónimo Martins que passo a citar :
"A missão de Jerónimo Martins é promover a eficiência em todas as suas áreas de negócio, conquistar a lealdade e a máxima satisfação dos clientes, satisfazer os legítimos interesses dos seus accionistas, assim como contribuir para o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável das regiões onde opera.
Para cumprimento desta missão, o empenho na inovação e no compromisso de oferecer a melhor relação preço-qualidade nos produtos e serviços oferecidos têm sido uma constante.
A adopção por todos nós dos princípios e valores que orientam o Grupo Jerónimo Martins fortalecerá a nossa dimensão ética e posicionamento enquanto entidade socialmente responsável e empenhada em ser e integrar um conjunto de empresas que, para além de oferecer prosperidade económica, gera valor para o consumidor e para o accionista, assumindo também a sustentabilidade na gestão da sua actividade, afirmando-se com uma postura ética, social e ambiental transparente nas comunidades em que se insere.(...)Deste modo, a missão do Grupo Jerónimo Martins é acompanhada dos valores e princípios que o orientam na relação com todas as partes interessadas (stakeholders) e que todos os seus colaboradores igualmente devem seguir, incluindo normas de conduta, formando esse conjunto, o Código de Conduta do Grupo Jerónimo Martins.
Nesse desígnio, Jerónimo Martins conta com o entusiasmo e dedicação dos seus colaboradores, mas também dos fornecedores do Grupo, com os quais procura desenvolver relações de sinergia e benefício mútuo que resultem em vantagens para os consumidores e clientes em todos os mercados onde opera.(...)"
Deste modo não me parece que a adopção de princípios e valores, bem como a boa conduta dos vossos colaboradores vá gerar fidelização e acrescentar valor á marca, pois quando os padrões de exigência se começam a perder, a escolha de outros players no mercado da grande distribuição pesam sobre as tomadas de decisão na altura de efectuar as compras, além da ferramenta "boca a boca" que se tem mostrado muito eficiente e barato no que toca a partilhar este tipo de situações, inputs e outputs que se revelam significativos num curto espaço de tempo.