Rodoeste - Maus tratos que sofri por parte de um de um motorista dos seus autocarros públicos rodeeste

A Rodoeste – Transportadora Rodoviária da Madeira Lda. vem pelo presente responder à reclamação da utente Mariangela Macedo, referente a uma situação sucedida na viagem da carreira nº 7 – 19h05 – Funchal – Ribeira Brava VIA RÁPIDA até à Quinta Grande, ocorrida no passado dia 30 de Março de 2023.
Após a inquirição do motorista que efectuou a viagem e de mais duas testemunhas/passageiros que viajavam na carreira e horário indicados, informamos que baseado no depoimento das pessoas acima indicadas, somos a reportar:
1 – Após a paragem no centro da freguesia da Quinta Grande, a campainha da viatura não foi acionada por qualquer passageiro, estando assim o motorista impossibilitado de fazer paragem logo a seguir pois não recebeu sinal de qualquer forma para o fazer.
2 – Após passar a paragem que presumimos ser entre o centro da freguesia da Quinta Grande e a ER222, e segundo o motorista e as testemunhas ouvidas, a reclamante terá alertado o motorista para parar pois pretendia sair da viatura. Devido ao encadeamento de curvas com linha contínua existentes após a paragem, só foi possível parar o autocarro na ER 222, na próxima paragem assinalada.
3 – Também segundo o motorista e as testemunhas, a reclamante dirigiu-se indelicadamente junto ao motorista, acusando-o de não ter parado na paragem que queria utilizar, inclusive proferindo a frase: “ se não ouve bem, deveria limpar bem esses ouvidos”. Voltamos a referir que baseado no depoimento do motorista e de outras duas testemunhas/passageiros, a campainha não foi acionada para efectuar paragem no local pretendido.
4 – A reclamante pediu a identificação do motorista, a qual o motorista cedeu e repetiu o seu nome à passageira reclamante, afirmando que poderia efectuar a reclamação. O motorista, como agente de cobrança e fiscalização das condições da viagem, também pediu uma identificação do cliente, neste caso o Passe. Além do mais, e após acusações de mau profissionalismo por parte da reclamante e acusações ainda mais graves sobre a honra e higiene do mesmo, e vendo negada a solicitação de identificação, ameaçou chamar a autoridade policial a fim de a identificar.
5 – Após um compasso de espera, em que a reclamante continuou em voz alta a atacar o motorista, o mesmo abriu as portas da viatura, não chamando a autoridade policial, a bem do cumprimento de horários da viagem e poder servir da melhor forma os restante passageiros, que ascendiam a quatro dezenas.
6 – Lamentamos que neste seu direito que constitui o direito de reclamar, não tivesse reportado o que proferiu em alto e bom som ao motorista, testemunhado por todos os passageiros do autocarro e comprovado pelo depoimento de duas testemunhas/passageiros, atentando à honra e profissionalismo do motorista. Salientamos que os passageiros têm direitos mas também têm deveres, sendo um deles o de respeitar todos os passageiros e motorista, afim de também serem respeitados.
7 - Infelizmente esta é uma situação que condicionou a vida do motorista e das testemunhas ouvidas sobre este caso, que abdicaram de horas do seu trabalho para poder testemunhar sobre uma situação que não foi bem descrita e reportada pela reclamante.

Cumprimentos,
Rodoeste,lda