Rodoviária de Lisboa - Discriminação por parte dos motoristas

Exmos. Senhores,

Venho por este meio apresentar uma reclamação contra o motorista que no dia de hoje 01/02/2023, conduzia a carreira 2706 via Areeiro, que pelas 16h55 passou na paragem da Póvoa de Santa Iria (café Cabana), ao chegar à paragem ignorou o meu sinal a informar que queria entrar e perante a minha insistência em chamá-lo e também a chamada de atenção dos outros clientes, alegou que o autocarro, que é dos novos, não tinha rampa e quando eu lhe disse que tinha e que estava assinalado com o símbolo, retorquiu que a mesma estava avariada, fechou a porta e foi-se embora deixando-me na paragem. Espero que perante esta minha reclamação, esta pessoa seja devidamente responsabilizada pelos seus atos.
Esta atitude é repetida várias vezes pelos motoristas que conduzem os autocarros novos alegando que não têm formação, que a rampa está avariada e que perdem muito tempo a abrir e fechar a rampa. Independentemente dos autocarros seres dos novos ou dos antigos, agora todos têm rampa e, tal como qualquer cliente, sou livre para me deslocar em qualquer um.
Neste sentido, informo que dou o prazo de duas semanas para que a empresa reverta esta situação de uma vez por todas, caso contrário colocarei um processo contra a empresa por discriminação, uma vez que a empresa tem conhecimento destas atitudes (na pessoa do Sr. Gonçalo Mota e da D. Patricia Santo) por parte dos motoristas e nada faz de evidente para a alterar.
Discriminação é crime punida por lei e com pagamento de indemnização.
O meu chefe já ligou várias vezes para a vossa empresa para falar com quem de direito e nunca foi atendido e pelos vistos agora nem aos emails respondem.
Por motivos laborais, sou obrigada a deslocar-me nos vossos transportes (por não ter outra forma de o fazer) diariamente (ida e volta) e em sete meses já fui mais discriminada pelos vossos funcionários do que em toda a minha vida, de tal forma que até já fiquei na rua precisamente pelos mesmos motivos e fui obrigada a chamar um táxi para poder voltar para casa, caso contrário teria dormido na rua.
É desta forma que a Rodoviária trata os seus clientes, mais precisamente os mais vulneráveis. É esta a política desta empresa que, apesar de ser conhecedora destas situações, continua a ignorar e a nada fazer para acabar com atitudes discriminatórias aos seus clientes por parte dos seus funcionários.

Fico a aguardar feeback no prazo máximo de duas semanas, caso contrário partirei para os tribunais para ver os meus direitos respeitados de uma vez por todas.

Melhores cumprimentos,

Carla Oliveira