Volkswagen - Avaria em veículo equipado com motor diesel modelo ea189 adulterado

Adquiri skoda yeti 1.6 green line em fevereiro 2011. Após receção de notificação dirigi-me em agosto 2017 à
Santogal Jump para implementação da medida técnica. Após intervenção, uma semana depois, dirigi-me à Santogal Jump por notar diferenças no desenvolvimento do motor, nomeadamente, ventoinha, que me referiram ser normal. Até ao dia 10NOV18 não tive qualquer problema de motor, notando que ventoinha e turbo tinham um funcionamento diferente, mas sem erros no painel de instrumentos. No dia 10NOV18 ligou-se as luzes de injeção electrónica e sistema de pré-aquecimento. Dia 12NOV18 liguei para Santogal Jump e consegui marcação para 20NOV18. No dia 21NOV18 ligaram-me a informar que havia um erro na válvula de comutação EGR, que não havia ligação causa/efeito com a medida corretiva e o orçamento era de €1.000 de reparação, acrescido de €60 de despesa de diagnóstico. Questionei se poderia reclamar e fui informada
que teria de ser para a SIVA.
Desde essa data que efetuei diferentes contatos com a SIVA, Grupo VW e Santogal. De forma constante e, concluo que agindo de má fé, sempre que entro em contato indicam um argumento diferente para não aplicar a Medida de Reforço da Confiança que, após pesquisa na internet encontro contra-argumentos para insistir na reclamação, tendo sempre como resposta: "iremos ver e entraremos em contato".
Em 22NOV, num contato com a VW, foi-me questionada se a Santogal não me tinha proposto uma comparticipação (desconhecia totalmente esta questão que descobri, mais tarde nos forúns dos proprietários lesados, que seria mais uma prática menos correta utilizada por estas entidades). Quando a pessoa percebeu o "meu espanto" disse-me rapidamente que iria analisar e devolveria a chamada posteriormente.

Os diferentes argumentos:
- A revisão não foi feita na marca (mas entreguei o plano de assistência com informação do histórico e assinatura das Oficinas, só os primeiros cinco anos fui à Skoda). Violação clara ao Regulamento 461/2010 da Comissão Europeia;
- Não tem histórico (entreguei as faturas de todas as intervenções e na revisão de maio 2018 entreguei a folha de obra da viatura e a fatura que contém, essa intervenção, acrescida da intervenção de uma outra viatura que foi faturada em conjunto);
- Era obrigatório a revisão após implementação da medida ser efetuada na marca (nunca me foi dito tal coisa e também colide com o exposto no Regulamento indicado acima);
- Pagamento do diagnóstico (não fui informada que, perante uma avaria, tinha direito a que fosse feita uma intervenção gratuita, no caso do veículo ter menos 250.000 km, para 11 peças devidamente identificadas e no prazo de 24 meses após a realização da intervenção. Só poderei concluir que houve uma omissão propositada para pagar a intervenção e o diagnóstico).

Na última chamada telefónica à Santogal confrontei o Rececionista se já tinha enviado um relatório à SIVA com a situação, ao que me informou que a área comercial da Santogal não enviou porque não cumpria os critérios da circular SIVA para que fosse aplicada a Medida de Reforço de Confiança. Depois de muita insistência no dia 29NOV sou informada, pela Santogal, que o processo seguiu para a SIVA, para análise (porque no dia 28NOV pedi o número interno do processo entre a Santogal e SIVA (obvimente não existia)).
Os contatos telefónicos com as entidades foram realizados em: 22NOV (Grupo VW), 26NOV (SIVA), 27NOV (SIVA), 28NOV (Santogal e SIVA) e 29NOV (Grupo VW e Santogal). Sempre por minha iniciativa e nunca me devolveram a chamada como diziam.

A viatura encontra-se na Santogal Jump desde 20NOV18 às 09h40, tendo sido sempre informada que não havia qualquer problema em a viatura permanecer naquelas instalações.

Para além da burla que eu, e muitos proprietários, fomos vitimas na compra dos veículos, concluo que diariamente, a cada contato telefónico, continuam as tentativas de burla e o não assumir das responsabilidades!!