Exposição
Venho, pelo presente, expor uma situação ocorrida no dia 15 de julho do corrente mês, no âmbito da viagem Príncipe - São Tomé, pela vossa companhia aérea.
O voo estava agendado para as 10h20min do dia supra referido e, devido às condições climatéricas desfavoráveis, não se realizou à hora prevista. Fui informada por um representante local da STP Airways que fora adiado para as 12h e, de novo, a essa hora, também não se realizou. Nova informação levou-me a aguardar no aeroporto até às 16h. Entretanto, durante algum tempo não houve no local (ou imediações do aeroporto) nenhum representante da STP Airways, que pudesse fornecer informações atualizadas.
Nessa sequência, informo que fiquei lesada numa tarde de serviço (a que faltei e para a qual não tenho justificação) e exponho também o meu desagrado pela forma como a situação foi conduzida, pois durante as cerca de sete horas de permanência no aeroporto não foram atendidos os direitos dos passageiros publicitados na vossa página online, por exemplo.
Conforme o documento de direitos dos passageiros de transporte aéreo, disponibilizado na página da STP Airways, e que condensa as regras comuns para a indemnbização e a assistência aos passgeiros dos transportes aéreos em caso de recusa de embarque e de cancelamento ou atraso considerável dos voos, conforme o Regulamento n.º 261/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Fevereiro de 2004, o ponto relativo a atrasos prolongados prevê que caso a transportadora preveja que “em relação à hora programada de partida um voo se vai atrasar 2 horas ou mais, no caso de quaisquer voos até 150 km (...), o passageiro tem direito a assistência imediata”, a saber: refeições e bebidas em proporção razoável com o tempo de espera e a possibilidade de efetuar, a título gratuito, duas chamadas telefónicas. Uma vez que o voo de regresso se deu no dia seguinte ao agendado, o mesmo regulamento indica “caso a hora de partida do novo voo seja no dia seguinte à data programada, o passageiro terá, ainda, direito a alojamento em hotel e transporte de ida e volta entre o aeroporto e o local de alojamento”.
Nenhum dos aspetos previstos foi contemplado. Reitero que durante todo o tempo, consumi água e bolachas que adquiri por meios próprios e, nessa noite, fiquei alojada por minha conta própria, bem como arquei com as despesas de deslocação de ida e volta para o aeroporto.
Face ao exposto, questiono, portanto, os meios de resposta e plano de contingências da vossa companhia, não colocando em causa, naturalmente, os motivos por que não se realizou o voo, pelos quais ninguém é responsável (logicamente). O que indago é o mecanismo de resposta e a forma como compensarão os lesados.
Grata, desde já, pela atenção ao assunto e por uma resposta da vossa parte, que aguardarei.
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