Olá Filipa, normalmente agradecemos uma critica porque faz-nos melhorar e, por isso, consideramos que são sempre positivas para o futuro. Porém, no caso da sua, não será o caso pois não corresponde à verdade.
A entidade onde ficou é gerida pela mesma família há 5 (!) gerações. O manager é uma pessoa séria, de família e respeitado na comunidade. O restaurante tem uma excelente reputação e está muito bem avaliado pelos clientes em todas as plataformas. Se não fosse bem gerido e se fosse uma desorganização total, como refere, o restaurante não tinha o sucesso que tem nem as avaliações seriam tão positivas!
Quanto ao que o staff pode ou não comer, obviamente é uma decisão da entidade. Trata-se de uma marisqueira, é perfeitamente legítimo o staff não poder comer lavagante a todas as refeições... no entanto, ficamos sempre contentes quando as entidades dão refeições, é uma excelente mais-valia, pois é menos uma despesa que beneficia os participantes, ao que acresce o alojamento providenciado e o bom salário na Irlanda.
Quanto a "a pessoa com que temos a primeira entrevista/ *, é um perfeito aldrabão". A acusação que faz é muito séria, grave e pode vir a ter repercussões. Foi aberto um inquérito interno para apurar o que disse e o resultado é que não entendemos o porquê da sua acusação. Admitimos que até podia ter havido algum lapso ou erro, somos humanos e é possível, mas não foi o caso, tudo bate certo e tudo foi esclarecido desde sempre. Para além disso, há mais de 7 anos que conhecemos a pessoa a que se refere, já passaram por ele centenas de participantes portugueses e é das pessoas mais honestas, sinceras e realistas que conhecemos. Sempre esteve disponível para si e para todos os participantes o contactarem para qualquer esclarecimento ou para mais informações. Não tem qualquer interesse em mentir seja sobre o que for. E faz o seu trabalho por paixão genuína, por isso a sua acusação que custa a qualquer pessoa, custa ainda mais à pessoa em causa.
Como é óbvio, temos a certeza que as entidades são de confiança. Esta em particular, onde ficou, tem tido vários participantes portugueses que sempre nos enviaram feedbacks positivos, como são este https://www.vidaedu.com/happy-global-people/irene-na-irlanda/ e este https://www.vidaedu.com/happy-global-people/beatriz-na-irlanda/ exemplos de participantes que estiveram na mesma entidade. A Filipa até conhece as pessoas. Ainda assim, ficámos muito preocupados e fomos contactar outros participantes, um a um, que estão e estiveram na mesma entidade. O feedback não podia ser mais positivo. Todos mencionaram a excelente experiência com a entidade, a preocupação e ajuda dos donos, e há participantes que prolongam a ligação com a entidade para além da duração do programa e até uma recente promoção interna. Por outro lado, contaram-nos várias situações envolvendo a Filipa. Falta de profissionalismo com motivos mais do que suficientes para ser despedida, assim como falta de solidariedade para com os colegas. Por uma questão de respeito e de princípios, achamos por bem não transcrever aqui.
Em relação ao seu nível de inglês, o nível mínimo para participar no programa é B1. Foi aceite com o A2 pelo seu pedido, motivação e acreditando que o seu inglês melhorasse, como é o que acontece com todos os participantes. Após 3 meses de estar na Irlanda, o seu inglês não melhorou e isso não lhe permitiu evoluir para outras funções de mais contacto com os clientes, como era previsto pelo manager. Como é óbvio, se o manager previu dar-lhe outras funções, mas o inglês não melhora, não pode dar-lhe funções de contacto com os clientes com um nível A2. Até porque quando lhe foi dada oportunidade para ter interação com clientes não correu bem e aí é a imagem do restaurante que é posta em causa. Ainda assim, o manager não a despediu e atribui-lhe funções de acordo com o nível de inglês que tem e o trabalho que foi demonstrando.
É curioso ter tomado a decisão de se despedir e fazer esta queixa no dia seguinte a um membro da nossa equipa ter conseguido desbloquear o problema criado por si com o PPS number (número de contribuinte/Segurança Social irlandês). Sobre ser “muito dinheiro deitado para o lixo”, só o dinheiro que vai recuperar em impostos por termos desbloqueado o problema do PPS number criado por si já paga todo o investimento que fez e, aliás, já vai recuperar bem mais do que o dinheiro do que aquele que investiu. Como foi dito por si, se não fosse resolvida o problema do PPS number iria continuar a perder dinheiro em impostos e não seria contratada por outra empresa. Portanto parece que deu jeito a nossa ajuda.
Aproveitamos para dizer que os participantes podem sair das entidades se assim entenderem. No entanto, temos de referir que é lamentável que tenha saído da entidade de forma abrupta e sem dizer nada. Com isto nem estamos a falar de avisar a entidade com uma antecedência mínima, que é o normal, mas pelo menos ter dito um "adeus" seria o mínimo esperado.
O facto de não se ter adaptado é perfeitamente compreensível. Desde o primeiro momento que sempre estivemos em contacto e disponíveis para ajudar e nunca duvidámos de si. Trocámos dezenas (para não dizer centenas) de mensagem e estivemos dezenas (mais uma vez, para não dizer centenas) de minutos ao telefone e em videochamada. Inclusive oferecemos uma nova alocação numa nova entidade na Irlanda. Só não foi confirmada porque a Filipa exigiu que a localização fosse na cidade de Galway, mesmo sabendo que essas exigências não iam ao encontro com o programa, pois dependem das vagas para o perfil. Recusou a nova alocação, o que é perfeitamente legítimo e aceitamos, mesmo apesar de todo o trabalho que tivemos.
Concluindo, compreendemos e aceitamos tudo, só não compreendemos nem aceitamos que invente argumentos onde não existem, que fale em nome dos outros participantes inventando mentiras e nem que ofenda injustamente quem acreditou em si e lhe deu uma oportunidade. Não é justo o que disse do coordenador do programa, que a aceitou mesmo não tendo os requisitos e dedicou a si mais tempo do que a qualquer outro participante, nem o que disse do manager da entidade que tinha motivos mais do que justificados para a despedir mas não o fez por estar pelo programa. Lamentamos que tenha tomado esta atitude, ainda assim desejamos votos de felicidades e sucessos no seu novo trabalho.
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