Venho por esta via apresentar o meu enorme desagrado e reclamar por esta via o poder demasiado forte que a empresa/entidade tem relativamente aos seus clientes.
O cliente quando desloca-se a uma empresa para usufruir de um serviço, na maioria dos casos: primeiro usufrui do serviço e depois paga; ou vai pagando enquanto usufrui do serviço.
No caso da Wall Street English, não. O cliente chega lá, diz que quer tirar o curso de inglês e depois de analisar-se os níveis que se pretende frequentar, tem que pagar de imediato o curso ou pedir um crédito sem juros para pagar o curso. Isto é, se o cliente, ao longo do tempo, verificar que o curso por qualquer motivo aceitável não se adequa ao que pretende ou à sua disponibilidade, nunca poderá voltar atrás. Considero isto totalmente inaceitável.
No meu caso em concreto, desloquei-me ao Wall Street English de São João da Madeira para frequentar o curso. Nesse data em que me inscrevi no curso, acabei por aderir a um plano de curso com demasiados níveis (a minha ideia inicial era tirar um curso mais curto, que me permitisse aprender o essencial do inglês), pois tive de tomar a decisão na hora por causa de um campanha promocional que existia na altura.
Refiro desde já que em termos de atendimento (funcionários) e qualidade do ensino (professores), não tenho absolutamente nada a apontar, e é um facto que aprendi algo neste curso.
Foi-me sempre garantido que os horários eram bastante flexíveis ao meu horário de trabalho, mesmo depois de referir que a minha disponibilidade seria sempre ao final do dia.
Ao longo do tempo, verifiquei que isso não acontecia. Existiam muito poucos horários disponíveis, o que me dificultava o cumprimento dos mesmos e o cumprimento do plano de curso.
Se verificasse num determinado mês, em que tivesse muito trabalho, e não ligasse ou enviasse um mail a perguntar sobre a marcação de aulas ou avaliações, por vezes verificava que não tinha nada marcado. Foi-me referido recentemente que numa faculdade ninguém me contactava para ir às aulas. Tem alguma comparação?
Depois de insistir durante quase dois anos na continuação do curso e tentar cumprir o plano de curso, assumindo que era uma significativa parte da minha responsabilidade não estar a cumprir a frequência de todas as aulas e avaliações, percebi que realmente não existia qualquer possibilidade, pelas razões expostas cumprir o plano total do curso.
Apresentei uma exposição ao centro, no dia 5 de Abril de 2019, no qual me foi respondido depois de muita insistência apenas no dia 7 de Maio, resposta esta com um tom bastante desagradável.
Assim, e como não consegui através de exposição ao centro, exijo um certificado de frequência do curso com a respetiva referência ao nível atingido. É um direito que tenho.
Ainda, acho errado que eu seja agora obrigado a pagar o valor que falta do curso, quando não irei usufruir dos serviços da instituição. Existiam sempre formas de solucionar esta situação, mas assim realmente é fácil para o Wall Street. Recebe o dinheiro no momento da inscrição e o aluno (quem tem direito aos serviços) fica associado a um crédito, no qual é o único responsável.
Apresento assim o pedido por esta via para que tenha o direito de sair do curso e não ficar responsável por pagar o montante de algo que não estou a usufruir.
Data de ocorrência: 27 de maio 2019
Pior lugar para aprender inglêssó fama
Caro Ricardo,
Utilize os serviços de advogados da Deco proteste. Conheço alguns casos que utilizaram e conseguiram ter sucesso. Esta escola é uma farsa. Boa sorte.
Olá pessoal! Também quero realizar o cancelamento do contrato e não consigo. Obrigada pela informação sobre a Deco proteste. Sabem me dizer mais se posso entrar com pedido de revogação pelo Ministério da Justiça em pequenas causas? Ou sabem me dizer se o serviço dos advogados da Deco proteste é gratuito?
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