Zero Km - Mota avariada

No dia 21 de Abril adquiri uma Leonart Pilder 125 nova no stand de Gondomar desta empresa. Fiz a primeira revisão aos 500 km, conforme me foi indicado na oficina representante do stand. No dia 19 de Julho a mota acendeu a luz do motor aos 1990 kms e dirigi-me de imediato à oficina para a entregar, uma vez que se encontra na garantia.
A partir daqui a coisa descambou totalmente. Revelou-se no típico caso do stand que apenas se preocupa em vender – o serviço pós-venda é praticamente inexistente e o contacto ao cliente é deplorável.
Em momento algum (após entregar a mota na oficina) me foi dado um feedback da situação da mesma. O Stand Zero-km fez Zero-Chamadas para o cliente que gosta da sua mota, estava feliz com a aquisição e gostaria de ainda estar a usufruir dela com o bom tempo que se faz sentir. Como proprietário tive que ser eu a deslocar-me à oficina e ao stand por diversas vezes para me atualizar do estado da mota, além de nem sequer facultarem qualquer veículo de substituição. Sabendo agora o modo de atuar deste stand nem me surpreende este ponto. A mota encontra-se na oficina desde o dia 19 de Julho e passado 1 mês ainda não a tenho comigo nem sequer uma chamada por parte de qualquer representante do stand a dar uma previsão. O simples gesto de ligar a um cliente nem que fosse para dizer: “o senhor vai ficar sem mota meio ano” - conta muito e revela o nível de profissionalismo que estes senhores não têm. Após a primeira semana na oficina apenas conseguiram “pedir” autorização à marca para abrir o motor e identificar o problema. Talvez o pedido seja realizado por pombos-correio, não sei.
Na 2ª semana abriram o motor, filmaram o problema e por ali ficou. Pensei que tinham já efetuado o pedido das peças necessárias mas não.
Só na 3ª semana da mota na oficina é que me desloquei novamente à mesma onde me foi indicado pelo dono que já tinha filmado, identificado o problema (cambota e rolamentos da cambota pelo que percebi) e pedido as peças ao stand.
Desloquei-me ao stand e confrontei-os com a situação. A comunicação entre eles é de um amadorismo que deixa qualquer cliente de cabelos em pé. O comercial do stand ligou para o dono da oficina à minha frente e confrontou-o com o pedido das peças dizendo que não teria sido efetuado, o que foi prontamente desmentido pelo dono da oficina ao telefone que, a meu ver foi a pessoa que mais se importou com o cliente até agora.
No dia 3 de Agosto liguei para a sede do stand em Viana do Castelo e fui atendido por outro comercial. Pedi para falar com o dono mas estava ausente. Deixei recado: “dou-vos a próxima semana para terem a mota pronta ou podem ficar com ela para peças”. - obviamente impaciente com este amadorismo todo. No dia seguinte ainda fui confrontado pelo comercial a dizer que não deveria ter feito isso. Tenho que aguardar caladinho, não sei quanto tempo mais mas tenho.
O mecânico disse que conseguia meter a mota pronta numa tarde se as peças viessem rápido.
Hoje, dia 11 de Agosto, não tenho qualquer chamada do stand, não sei como está a minha mota, sei que está na oficina porque lhe instalei um localizador. Não sei quando irei ter a minha mota e não me resta outra alternativa senão estar dependente do péssimo serviço destes senhores.

Boa tarde.

Completamente falso!
O representante deste stand só apresentou aqui factos completamente falsos e já apresentámos ao tribunal provas que o contradizem.
Primeiro ponto, o processo já se encontra em tribunal conforme referi pelo que não tenho que proceder a levantamento nenhum da mota, mesmo com a carta que recebemos deste vendedor a "intimidar-me" que, caso não proceda ao levantamento irei pagar custas de "guarda da mota". Nunca vi este tipo de comportamento hostil com um cliente. É com casos e pessoas destas que muitas das vezes os vendedores de stands ganham má fama injustamente.
Este senhor contraria constantemente o cliente e só descreve situações falsas. Não passei diariamente no stand, até pelo simples facto que não pretendo sequer ver a cara deste senhor depois do que nos fez. Mesmo que tivesse passado no stand não provaria nada pois seria a palavra do senhor contra a minha. Conforme mencionamos no processo em tribunal, desloquei-me ao stand quando entreguei a mota na oficina e fui muito mal atendido por um comercial que lá estava. Foi-me prontamente negada uma viatura de substituição e apenas me indicaram que tinha que aguardar "por tempo indeterminado", o que me revoltou como cliente e conhecedor dos meus direitos. É totalmente mentira que me tenha sido comunicado atempadamente a complexidade do arranjo da avaria, nem pode ter qualquer prova pois ela simplesmente não existe ou teria que ser forjada. Nunca recebemos nenhuma comunicação referente à complexidade do arranjo, seja por sms, email ou carta registada, dentro dos 30 dias legais para o arranjo ao abrigo do DL 67/2003 de 08 de Abril, art. 4º, nº2 – a reparação do bem móvel aqui representado não ocorreu no prazo de 30 dias. Assim sendo, deve o bem ser substituído por 1 (completamente) novo ou proceder à devida resolução contratual.
A oficina colocou um motor errado na minha mota a ver se me enganavam e eu levantava a mota antes dos 30 dias legais mas eu não o fiz e este senhor, desde então, tem agido desta forma errada.
A situação não está portanto resolvida, tendo sido iniciado um processo em tribunal para a sua resolução.
Somos cidadãos honestos e conhecedores dos nossos direitos e não vamos permitir que um vendedor de stand nos torne a vida num inferno.
Este senhor e o seu negócio deviam ser investigados - apregoam que vendem viaturas novas até 25% mais baratas e depois dá nestas confusões mas isso é um caso para a ASAE, não para mim.
Se assim fosse, os stands vendiam todos viaturas novas até 25% mais barato, ou só este senhor é que detém este pequeno "milagre"?
Cumprimentos.