Em 2010 fui convencido por um mediador da Zurich - Companhia de Seguros de Vida, S.A., chamado João Joaquim Fé Calado, a contratar um Plano Poupança Reforma "Solução PPR Zurich" junto daquela seguradora.
No final do ano 2021 cancelei a conta bancária onde era feito o débito mensal direto daquele contrato e solicitei ao referido mediador que o débito passasse a ser feito noutra conta.
Estranhamente, o tempo foi passando e os débitos não tiveram início na conta que tinha sido indicada.
Por diversas vezes alertei o mediador para o problema, tendo sempre como resposta que não me preocupasse e que estava tudo a ser tratado.
Após muitas insistências e tendo em vista evitar que o montante em "dívida" fosse aumentando, o indivíduo indicou-me uma referência Multibanco para o efeito, tendo pago duas mensalidades por aquela via.
Como o problema não se resolvia, em abril de 2022 formalizei uma queixa no site da seguradora e, para surpresa minha, foi-me respondido que o problema teria que ser resolvido através daquele mediador.
Apesar do absurdo da situação, voltei, pela enésima vez, a contactar o referido personagem, tendo-me solicitado que assinasse um impresso, que anexasse um comprovativo no novo IBAN, etc., etc., o que fiz prontamente.
Já sem surpresa, voltei a constatar que o tempo passava e os débitos não tinham início.
Após vários contactos, o referido mediador acabou por me informar que tinha passado o assunto ao "chefe" e, apesar de eu lhe ter solicitado o nome e contacto daquele responsável, nunca mais tive notícias, nem dele, nem da seguradora.
Tendo em conta o surreal desta novela, é caso para perguntar: será que o nosso dinheiro está seguro com esta gente?...
Data de ocorrência: 22 de novembro 2022
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