Somos uma família portuguesa de 4 pessoas; pais com duas filhas, uma menor de 13 anos.
No dia 1 de abril de 2024 chegámos a Lisboa por volta das 23h00 vindos de Londres. Quando chegámos à parte de controlo de passaportes, fomos para a fila errada (as indicações não são claras). Quando chegámos à leitura de passaportes, a menor não conseguiu ler o passaporte. Tivemos imenso tempo para chegar às máquinas devido às várias máquinas sem funcionar, muitas pessoas sem perceber como tinham que fazer para pôr o passaporte na máquina e ninguém da ANA para orientar. Só lá estavam três policias da judiciária (PJ), mais ninguém. NINGUÉM DA ANA AEROPORTOS. Quando fui falar com um PJ para nos ajudar, pois a minha filha, menor, não conseguia passar, disse-nos que ela estava na fila errada, que a menor teria de ir para outra fila. Entretanto, nós os 3, pais e irmã, já tinhamos passado o controlo do passaporte e a minha filha ficou sozinha sem conseguir passar, sem ninguém para a orientar e apenas ao telemóvel connosco, começou a chorar pois não sabia o que tinha que fazer. Dirigi-me ao PJ a referir que a minha filha estava a chorar, não sabia qual era a fila correta. Foram demasiados minutos de stress, ouvir a minha filha a chorar no meio de estranhos, ao telemóvel, e nós 3 sem poder conseguir ir ter com ela. O PJ disse-me que podia ir ter com ela (mãe) sem bagagem. Fomos para o final de outra fila e ficámos despachados passados 1h10 minutos depois de ter chegado ao controlo. Resumindo, não havia ninguém da ANA para nos ajudar e orientar as outras pessoas, considero uma falta de humanidade, somos "carne para canhão" e estávamos a regressar ao nosso país.
Data de ocorrência: 3 de abril 2024
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