Mensagem enviada à Carris:
.... A minha mãe foi fiscalizada, tendo sido conduzida à esquadra apesar de possuir um título de transporte válido, neste caso um passe mensal. Por ter havido abuso de "autoridade" destes fiscais, que não se identificaram apesar de lhes ter sido solicitado, e por um deles ter faltado à verdade, pois havia feito a leitura do passe dentro do autocarro na máquina de fiscalização, mas negou o facto e mentiu na esquadra, solicito a identificação para apresentação de queixa e averiguação dos reais objectivos destes fiscais.
Pretendo que a acção destes indivíduos seja averiguada, para apurar se usaram a fiscalização, e a tal "autoridade" que disseram ter-lhes sido concedida, com outros fins que não a verificação dos bilhetes dos passageiros, pois em conjunto com a minha mãe levaram uma outra passageira para a esquadra, também com um bilhete válido, a quem empurraram e puxaram cabelos. Não podem os clientes da Carris aceitar que os fiscais dessa empresa sirvam hipoteticamente interesses externos à própria Carris usando actos ditos de fiscalização....
Acrescento à mensagem enviada para a Carris:
Nem podem os clientes da Carris aceitar o vale tudo e a cegueira destes fiscais na sua gula, na sua caça à multa. A multa é muito lucrativa, mas há limites. Nem a Carris deveria fiscalizar nestes moldes uma vez que é uma empresa que lesa com frequência os direitos de consumo dos passageiros com bilhetes pré-comprados ( e que são a maioria dos passageiros nesta empresa de transportes).
Na minha opinião deve de haver aí qualquer coisa que não bate certo.
Não se leva 2 senhoras, ainda por cima com bilhete/passe válido para a esquadra e ainda por cima puxando uma pelos cabelos...
Mas contudo...
Mas este TIGER (anónimo, pois claro...) não tem mais nada que fazer que em todos os tópicos se armar em defensor das empresas e acusador dos "malditos" portugueses que não se comportam... isto há cada um...
Oh Sr. Fernando, se procurar bem, há-de encontrar algumas queixas que eu defendo o cliente... :P
Mas que existem aqui muitas queixas "descabidas" sim existem... E vai ver que eu não comento todas as queixas.
Vai-me dizer que concorda plenamente com o que foi escrito pela queixosa?
Com jeitinho até vai concordar, se calhar até conhece a queixosa pessoalmente...
Não ofendi ninguém, pois não?
Então siga marinha...
Sr. Tiger,
Na sua opinião "deve haver aí qualquer coisa que não bate certo". Na minha opinião também, mas talvez em sentido oposto ao seu. Veremos se a acção destes fiscais não foi armada, se não teve como objectivo usar a ocorrência com outras finalidades em curso. O tempo o dirá e comprovará ou não esse uso.
Esta forma de tratamento dos clientes é no mínimo estranha, apenas compreensível em Portugal, e no que tem sido a prática de algumas empresas públicas de serviços que operam sem concorrência. A referir também a interacção dos fiscais e a forma como desperdiçam energias, valentias e autoridades, descarregando sobre idosos. A missão foi fraca porque um bilhete custa apenas 1,80 euros e as passageiras tinham títulos de transporte válidos.
O método de fiscalização pelo qual a Carris optou transparece para os seus clientes o decréscimo da qualidade do seu serviço, a juntar à redução de carreiras e horários.
Cumprimentos,
Bem a resposta da CARRIS é diferente ao da queixa...
Sr. Tiger,
Sobre o seu comentário "a resposta da Carris é diferente ao da queixa...", não entendo a que diferença se refere. Mal seria se a queixa se reportasse a um assunto e a Carris respondesse sobre um assunto diverso. A resposta foi elaborada por um departamento de marketing, com as informações que terão sido provavelmente transmitidas pelos próprios fiscais.
Se a equipa de fiscalização se fazia acompanhar por uma equipa da PSP, estes agentes estariam à paisana, portanto sem se identificarem como tal. Nesta circunstância não podem pedir identificação nem revistar ( quanto ao revistar e pedir identificação, mesmo que fardados, só o podem fazer nas situações previstas e identificando-se). Talvez a diferença esteja aqui.
Por outro lado, como deve ser do seu conhecimento, os autocarros da Carris possuem câmaras de vídeo, pelo que a vigilância saberá perfeitamente quais são os passageiros que têm passe e aqueles que o não têm, quais os que pagam bilhete e os que se furtam a fazê-lo. E saberão também como os autocarros andam cheios.
"...qualquer coisa não bate certo...", a meu ver os objectivos destes fiscais na sua acção, o que será apurado.
Cumprimentos,
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.