Centro Hospitalar de Coimbra E.P.E
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Centro Hospitalar de Coimbra E.P.E - Reclamação de cirurgia

Sem resolução
rute margarida Té
rute Té apresentou a reclamação
9 de janeiro 2018

Maria Lucília Silva Ferreira Té, com o processo nº 19510101416, vem solicitar a análise da sua situação clinica, no hospital que V.Exª dirige e que passo a explicar.
A doente acima identificada anda a ser seguida no serviço de neurocirurgia, pelo Dr. Santiago, que após uma avaliação clinica aprofundada a encaminhou para uma cirurgia à coluna com indicação que se tratava de uma situação que deveria ser resolvida com urgência, uma vez que a doente corria o risco de ficar incapacitada, dada à gravidade da sua situação clínica, conforme exames constantes do processo.
A doente, na expetativa de obter uma melhor qualidade de vida, concordou com a cirurgia que lhe foi proposta e devidamente explicada, pelo seu médico assistente.
Assinou a documentação necessária e ficou a aguardar o agendamento da referida cirurgia. Após alguns “longos” meses de espera, recebeu um vale cirúrgico para ser operada numa das unidades hospitalares nele referidas.
A doente optou por efetuar a cirurgia na IDEALMED, onde após consultas e novos exames, foi submetida a uma intervenção cirurgíca no dia 13/02/2017, efetuada pelo Drº Nuno Morais.
No entanto, o seu quadro clinico não teve qualquer melhoria, muito pelo contrário, houve um agravamento, e, apesar das queixas relatadas aquando das consultas pós cirurgia, foi-lhe dada alta daquela unidade hospitalar.
Nesta data, volvido cerca de 1 ano, e após longo período de repouso, de acordo com a indicação médica, sessões de fisioterapia e hidroginástica, a doente não revela qualquer melhoria, antes pelo contrário, como acima referi, a situação agravou-se bastante.
Devo referir que a doente não tem qualquer qualidade de vida, passa os dias a “gritar” com dores, é uma pessoa com 66 anos, que está dia – à- dia a ficar dependente de outros para efetuar as pequenas tarefas diárias.
A cirurgia a que foi submetida está a afetar-lhe os movimentos dos membros inferiores, não conseguindo andar alguns metros, sem que esteja em completo sofrimento, motivo pelo qual, não quer, sequer, sair de casa.
Sendo que, numa deslocação ao serviço de urgência desse hospital, ao qual teve que recorrer, pois as dores que sente são insuportáveis, bem como os movimentos dos membros inferiores, estão cada vez mais afetados, e após lhe ter sido feito um RX, foi verificado pelo médico da urgência que, a cirurgia a que tinha sido submetida, não correspondia ao que havia sido proposto pelo C.H.U.C, motivo pelo qual tinha tantas dores, tendo sido encaminhada novamente para o serviço de neurocirurgia desse hospital.
Na consulta, com o Drº Santiago, e após analise de exames que entretanto havia receitado, constantes do processo, TAC e uma Ressonância (que a doente fez particularmente), este confirmou o pior, ou seja, que lhe havia sido feita uma cirurgia diferente daquela que ele tinha proposto e descrito no seu processo clinico, e que a mesma, em vez de melhorar a sua situação, que era o pretendido, teve o efeito contrário , ou seja, neste momento a doente está muito pior do que estava antes de ser operada, situação que pode ser verificada na comparação dos exames efetuados, antes e depois da cirurgia que constam do processo.
Perante, este quadro, de acordo com o Dr. Santiago a solução será submeter a doente a nova cirurgia para tentar reverter a situação, tendo sido efetuados os procedimentos administrativos e médicos para tal.
É neste momento que solicito a intervenção de V.Exª, uma vez que, de acordo com o que nos foi informado, e constado com a receção da carta a informar a doente que volta a estar na lista de espera, e provavelmente voltará a receber um vale cirúrgico, ou seja volta a estar nas mãos de alguém que não conhece a sua situação clinica e que nada garante que sejam seguidas as indicações constantes do seu processo.
Estamos a falar de uma pessoa que, neste momento, não tem qualquer qualidade de vida, não tem mobilidade, está em constante sofrimento físico e psicológico.
Face ao acima descrito, e não querendo entrar noutras vias “legais”, solicito a V.Exª se digne averiguar a situação desta doente, vitima de negligência médica, que constitui crime, de acordo com a lei em vigor, de forma a que ela seja submetida à cirurgia que necessita, com a máxima urgência, e no hospital que V.Exª dirige, para que não haja mais erros e para a situação clinica da doente possa ser corrigida, uma vez que a mesma perdeu a confiança nas clinicas indicadas nos vales cirúrgicos fornecidos.
A Doente não se conforma nem consegue perceber como é que um hospital dá um diagnóstico e propõe uma cirurgia baseada nos pressupostos clínicos, resultantes dos historial da doença acompanhada nesse hospital e depois o cirurgião da dita clinica ”IDEALMED” resolve fazer uma cirurgia completamente diferente da aquela que havia sido proposta e transmitida à doente. Pois, se na IDEALMED a doente tivesse sido informada que iriam realizar uma cirurgia diferente da proposta, com certeza, a doente ter-se-ia recusado a fazê-la sem que previamente tivesse consultado o seu médico assistente, DR. Santiago.
Desta forma entendemos que houve uma violação clara dos direitos da doente que poderá consubstânciar crime, uma vez que a mesma não foi devidamente esclarecida do procedimento que a clinica iria efetuar, tendo assinado o termo de responsabilidade nos pressupostos que esse hospital lhe havia transmitido.
Informo ainda, que é intenção da doente responsabilizar através das vias legais o médico que a operou DR. Nuno Morais, a clinica IDEALMED, bem como esse hospital, pela situação incapacitante em que se encontra, caso a situação não seja resolvida com urgência.
Sem ouro assunto e convicta que será dada a melhor atenção a este processo, aguardo uma resposta com a máxima urgência.
Com os melhores cumprimentos
A Filha da Doente

Rute Margarida Té
P.S. Foi apresentada reclamação no livro de reclamações e enviadas cópias às entidades competentes.
Bem como, enviada por correio para o CHUC e IDEALMED

Data de ocorrência: 9 de janeiro 2018
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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