Centro Hospitalar de Coimbra E.P.E
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Centro Hospitalar de Coimbra - Urgência do CHC calamitoso

Sem resolução
Héber Seabra e Oliveira Maia
Héber Maia apresentou a reclamação
29 de julho 2018 (editada a 29 de julho 2018)

Passo-vos a transcrever aquilo que enviei para várias entidades:
Para verificarem o meu estado de espirito sobre que me ocorrera, só vos posso comunicar o seguinte: "entre regressar às urgências do CHUC ou morrer prefiro a segunda alternativa". tenho a plena noção de que o futuro não está nas minhas mãos... Todavia, dentro dos meus limites, evitarei...
Venho expôr, denunciar uma situação que me ocorrera no dia 27 de julho de 2017. Devido a excesso de esforço, durante a manhã comecei com níveis muito altos de lombalgias. Padeço de síndrome de Schroeder (trema no "o") que é uma situação muito incapacitante. Havia sido diagnosticado em, mais ou menos, 2015. A dor centrava-se nas L1, 2 e 3 da coluna vertebral ou de acordo com enciclopedia medica do Readers Digest de 1995, L22, 23, 24.
Antes de me ter dirigido às urgências do CHUC, por volta das 16h, liguei para a saúde 24, e fora a atendedora, enfermeira, que me recomendara ir. Perguntei-lhe se iria ou não encaminhar o meu caso para o referido hospital e ela informou-me que sim. Que poderia ir, mal chegasse, estas urgências já estariam à minha espera.
Cheguei, mais ou menos, por volta das dezoito horas.
Passei pela primeira triagem de enfermagem que passa-me para uma segunda triagem médica. Pergunto, ironicamente, quantas mais triagens terá o utente de passar para ser devidamente socorrido?! Recordo-me de uma portaria ou documento em que o antigo ministro da saúde do governo Passos Coelho dava alguns poderes aos enfermeiros para encaminharem os pacientes para o/s exame/s que julgassem convenientes. Que eu saiba, o atual ministro não revogara tal comunicado, como tal, opino, mantém-se ou deveria manter-se em atuação. Na primeira triagem, a enfermeira, deu-me uma pulseira amarela, apesar de ser notório que a pulseira deveria ser de outra cor.
Foram os utentes da urgência que tiveram que acabar por intervir para alguém vir em meu socorro, pois verificarm que estava prestes a desfalecer. Apenas olhava para as informações de Manchester, e lá via, que seria antendido em sessenta minutos. Na minha cabeça mantinha-se esta ideia, "neste tempo serei atendido, vão-te ajudar". O/s utente/s presente/s compadecer(am)-se do tempo que já estava à espera e, mesmo alguns, que se encontravam muito antes da minha entrada, não se importaram que passasse à frente. Aqueles sessenta minutos foram uma "eternidade" para mim. Requere-se às entidades que se investigue esta situação. A minha percepção fora que decorrera mais de sessenta minutos, todavia, atendendo ao estado miseravel em que me encontrava, não consigo ter certezas. Não consigo encontrar essa informação no relatório da alta.
Sempre fora colaborativo dentro das minhas possibilidades, senão não me sujeitaria ao batalhão de exames efetuados, nem às condições calamitosas do serviço de cirurgia do serviço de urgência do CHUC. Apesar de ter estado neste em 2007 , numa situação diferente, numa transferência entre hospitais. Poucos anos depois vira a reportagem coordenada pela Excentíssima Sr.ª D.ª Ana Leal, reporter e colaboradora da TVI e revi-me nesta, como sendo um dos pacientes a ver o outro a morrer. Posso atestar que aquela mortal situação, calamidade publica, apesar da direção do CHUC ter-se alterado, vergonhosamente, se mantém.
Estive mais de doze horas nas urgências. Sempre colaborativo com todos, apesar do referido no relatório, efetuado por um medico que nunca falara comigo, por mudança de turno, especulo, baseado em informações de um colega seu que me atendera da segunda triagem (sugiro, ironicamente, porque não passam desta/s triagem/ns para as subtriagens, subsubtriagens, ...triagens).
Fora atendido por vários médicos, vários/os enfermeiros/as, várias auxiliares tecnicos de saúde e a todos/as aplaudo-os/as por conseguirem trabalhar neste calamitoso serviço do CHUC. Tudo o referido naquela reportagem mantém-se. Macas atabalhoadas, encostadas umas às outras, de forma a impossibiliar o acesso do/s profissional/ais de saude à dita quando necessário.
De tal forma era a minha situação, que cada vez que tocassem na maca era como chicoteassem todo o meu corpo. Porém, não podiam evitar isso, pois para acederem a outros pacientes teriam que tocar nesta. Parece-me obvio que se encontra saturado este serviço.
Coloco em causa o processo de triagem, pois considero que me encaminharam para o serviço específico errado. Na minha modéstia opinião, o mais adequado seria a reumatologia e esse parâmetro não fora, suspeito, tido em conta nas análises sanguíneas. Desconheço o motivo, pois referira-lo.
Esgotado por todo o circunstancialismo, desesperado por não ver atuação efetiva da minha situação. Sou confrontado com a opinião, ditaturial, do medico que me dera alta que não via razão para a realização de um TAC à coluna, para se verificar com detalhe a situação referida, apesar de ser, mais ou menos, visível no/s raios-xs. De acordo com este, não teria forma de o fazer, nem iria faze-lo, nem me encaminhara para outro/a especialidade, nem descrevera essa sugestão à medica de familia, para que tivesse isso em consideração. A este jovem dou apenas trêss qualificações ao seu ato clínico, negligente, irresponsavel e incompleto.
Exaurido não consegui mais aguentar a tortura... Estava a sentir-me e estavam a fazer-me sentir hiperbolicamente pior do que quando entrara. O dito medico pediara ao enfermeiro para me retirar o cateter. Fiquei abandonado no corredor e, depois de recebido a alta médica, acabei por retirá-lo das costas da mão, li o referido relatório, que me pareceu difamador para minha pessoa. E retirei-me do hospital, prometendo a mim mesmo que entre morrer e ter que voltar a ser socorrido aqui, prefiro a morte mais pacífica, tranquila e sem dor, se possível!
Descrevo-vos uma situação de saúde publica. A ter que ser investigada, emendada, etc., denunciada, para que outros/as, como eu, não tenham que passar pelo calamitoso inferno que repeti neste específico serviço.

Data de ocorrência: 29 de julho 2018
Héber Maia
29 de julho 2018
Onde se Lê no título CHC, deve-se ler CHUC, centro hospitalar de Coimbra.
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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