Como editora não recomendo pois apresenta muitas falhas quanto à 1) distribuição e 2) revisão. O papel fundamental da editora é a distribuição, algo que a Cordel de Prata faz como serviços minimos - distribuem nas feiras do livro e como e-book. De resto, quem quiser ter um livro físico necessita de encomendar na FNAC/Wook/Bertrand pois o livro não se encontra em stock físico em nenhuma livraria. Aliás, em parte alguma do contracto com a editora existe a obrigação dos livros serem vendidos fisicamente, pelo que o autor nada pode exigir neste respeito e fica com a ilusão de ver o seu livro numa prateleira de uma livraria. A revisão é uma vergonha. Apesar da Cordel de Prata ter como slogan "Um serviço de excelência na publicação de livros." não há excelência nenhuma. O papel do revisor é impedir a passagem de erros e gralhas. Ponto final. Para meu espanto, após o meu livro ter sido impresso detectei vários erros (centenas!) gramaticais, pontuação, paginação, etc, que não deveriam ter passado caso a revisão tivesse sido feita com atenção ou por alguém profissional. Acabei por dar um livro a um revisor externo, o que me custou mais tempo e dinheiro. A resposta arrogante da Cordel de Prata, que nunca admitiu o fraco serviço da revisão, foi que "o papel da colega [de revisão] foi fundamental para garantir a qualidade do texto." Posteriormente, a editora justificou-se, "lavando as mãos", com a "lei" que dita que o autor faça a revisão final do manuscrito. Outro dos problemas é a demora do processo de publicação. O meu contrato foi feito no inicio de Junho e o livro foi publicado no final de Abril/inicio de Maio do ano seguinte. A justificação da editora foi sempre com a "excelência no processo de publicação", "qualidade", "atenção" e outros clichés. No final,após quase 11 meses, a qualidade do trabalho foi muito aquém do esperado. Mais uma vez a editora justificou-se com a lei portuguesa e assim "lavou as mãos" novamente. Em suma, a Cordel de Prata pouco valoriza os seus autores, fazendo apenas a ponte entre o autor e a gráfica. Fica muito mais barato, para o autor, imprimir o livro numa gráfica (a mesma impressão digital que é barata e que é utilizada pela Cordel de Prata), enviar o livro a pessoas conhecidas ou do meio para ser corrigido e colocá-lo à venda como e-book gratuitamente nas grandes distribuidoras. Devido às críticas, e já depois de eu ter feito uma proposta para melhorar a revisão, a qual foi aceite pelo editor, a Cordel de Prata optou por me censurar e rejeitar a renovação do contrato. Isto é, a Cordel de Prata tão tolera críticas por parte dos autores.
Voltaria a fazer negócio? Não
A Cordel de Prata bem tenta fechar a reclamação mas o que é certo é que não está resolvida pois já confirmaram aqui que não vão fazer a revisão do meu livro, tal como eu tinha acordado com o antigo editor.
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