Em 25 de Fevereiro de 2022, assinei um contrato com a Editora Cordel de Prata, para a publicação do meu livro " O ouriço Zé Manel e a Abelha Madalena.
Na altura da assinatura do contrato, não fui informada das dimensões do livro, nem do tipo de capa (rija ou mole) Pelo preço que paguei e de acordo com os preços dos livros nas livrarias e outros locais de venda, acreditei que o livro seria no mínimo de capa rija.
Também não fui informada que só passados um ano e três meses, me entregariam o livro. Acho que se aproveitaram da minha boa fé e do sonho de querer editar um livro. Analisando o contrato que assinei verifico que os autores têm mais deveres do que direitos, pois a Editora tem o cuidado de não se comprometer. Errei devia ter tido o cuidado de me informar antes de assinar qualquer contrato.
Na altura do recebimento dos meus exemplares manifestei o meu descontentamento. Responderam-me que em momento algum me tinham prometido outro tipo de livro.
Escrevi uma carta a propor soluções para a resolução do problema. Nem sequer tiveram a dignidade de responder.
Maria Fernanda Grilo
Data de ocorrência: 23 de outubro 2023
Peço a todos os escritores que não enviem nenhum original para esta editora, pelas razões acima apontadas.
Sei que é difícil arranjar uma pseuda editora honesta, tenho cerca de 10 livros escritos e só dois foram editados; Editora Europa América e Verso da História. Foram editados porque se tratava de uma história verdadeira (Costa dos Esqueletos e Adeus a Angola). Fica aqui a mensagem para todos os escritores, que não sejam relevantes na nossa sociedade, porque só esses têm as portas abertas à edição: tentem arranjar um Editor honesto. Antes de enviar as obras, vejam se há reclamações desses editores.
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