Decathlon - Recusa de tratamento de equipamento dentro da garantia

No dia 28/03/2021, pelas 11:00 horas, desloquei-me à loja Decathlon Express de Penafiel, uma vez que, adquiri um produto (sapatilhas de btt, da marca Rockrider, modelo xc500), as quais, vinham a apresentar um defeito na parte superior da sapatilha (começaram a descoser na zona de velcro).
Sucede que, devido à situação que vivemos desde março de 2020 (pandemia derivada do covid-19), as lojas decathlon viram-se, tanto como muitas outras obrigadas a encerrar, por várias vezes e por longos períodos de tempo, pelo que, como se poderá entender, não poderá um cliente ficar impedido de acionar a garantia, aliás, como se poderá comprovar pela fatura das saptilhas, estas, foram adquiridas em 06/10/2019, pelo que, a garantia se estende a 06/10/2021, ou seja, ainda estava em claro período de garantia.
Contudo, este não foi o entendimento do vendedor, responsável ou diretor porquanto o mesmo não se identificou, pelo que, não sei dizer, em concreto com quem falei.
Pelo que, se expõe:
- Em primeiro momento, fui atendimento por uma colaboradora à qual referi o problema, sendo que, esta pediu-me um momento pois iria falar com um colega para verificar a situação;
- Após pedir essa opinião, veio-me informar que não se poderia acionar a garantia do produto porque não se enquadrava num defeito coberto pela garantia uma vez que o produto já tinha cerca de um ano e seis meses, pelo que, aquele problema era resultante da utilização dada, ao que, desde logo, me deu como solução levar as sapatilhas a um sapateiro e ele resolvia a situação.
Questiono, é uma solução válida, plausível para se dar a um cliente?, um cliente que gastou 90,00 Euros numas sapatilhas, lhe informaram que disponha de um prazo de dois anos de garantia e, agora, alegam o suprarreferido??
- Como não poderia deixar de ser, pedi para falar com o responsável, uma vez que a solução apresentada, em nada, me resolvia o problema.
- Deste modo, dirigiu-se uma pessoa, até mim, a qual nem se identificou, como sendo responsável de secção, diretor de loja ou uma outra categoria.
- Voltei a explicar a situação, o qual, prontamente me respondeu que o produto já tem cerca de um ano e meio de utilização, apresenta marcas de uso, e este problema referido não se encontra plasmado na garantia, pelo que, se deveu à utilização do mesmo,
- Ora expliquei à pessoa em causa que são umas sapatilhas de btt, logo, a sua utilização será, em regra, na natureza, sujeita a pedras, terra, entre muitas outras situações, o qual, me respondeu se fosse defeito de fabrico em duas ou três dias o problema surgia, e em jeito de retaliação alegou, ainda, que o pior era o facto do talão estar associado a um ex-colaborador, pelo que, questionei se, enquanto ex-colaborador perderia um direito, a exercer, enquanto cliente, uma vez que, me dirigi à loja, não enquanto ex-colaborador mas sim, como cliente, e, nesse sentido, deveria de ser tratado como tal. Não me respondeu e voltou a dizer que não tinha maneira de resolver a situação.
Numa pesquisa rápida no site da decathlon, portugal, verificamos a seguinte informação: "A equipa ROCKRIDER desenhou, concebeu e testou este CALÇADO XC 500 com a sua equipa de testes em condições extremas.", calculo que, certamente, não levei o calçado a condições tão extremas nos meus passeios de btt.
Enquanto ex-colaborador, sempre, tive uma atitude para com os clientes de profissionalismo, urbanidade, respeito e, sempre, tentei resolver da melhor maneira os problemas dos clientes, pelo que, foi com imenso desagrado que me vi neste situação e, foi um desagrado maior que me vi forçado a pedir o livro de reclamações.
Para piorar a situação, quando me estavam a dar o duplicado da situação, veio um outro colaborador, o qual, novamente não se identificou, me perguntando, foi colaborador? ao qual respondi, sim, e este me perguntou, nesta loja??
Questiono novamente, um ex-colaborador perde o seu direito a acionar a garantia de um produto?, qual o objetivo de me perguntarem, constantemente se fui colaborador?, um total desrespeito para comigo, enquanto cliente, uma vez que, em vez se estarem preocupados em resolverem a minha situação, estavam mais interessados em saber se fui colaborador e em que loja.
Em suma, perdi uma manhã, ficaram com os meus dados de cliente e, consequentemente dados pessoais associados, porquanto levaram para o interior da loja a fatura do produto, o qual estranho porquanto não me resolveram o problema e, a solução dada foi levar as sapatilhas a um sapateiro, reiterando que se trata de um produto ainda dentro da garantia.
Termino questionando, quem me poderá garantir que não se trata de um defeito de fabrico?

Situação extremamente lamentável e de uma falta de respeito e urbanidade para com o cliente.
Hoje, dia 11/04/2021, ainda, não recebi qualquer contacto por parte dos responsáveis da loja Decathlon Express de Penafiel.
Reforço que nenhum contacto, seja ele telefónico ou via e-mail foi efetuado.
Pelo que, sempre se dirá que a minha situação se mantém inalterada, ou seja, continuo em minha posse com um produto que se começou a descoser (sujeito a piorar a situação, isto é, descoser na totalidade), uma vez que, quando me desloquei à Decathlon Express de Penafiel, se recusaram a acionar a garantia de um produto, produto este, dentro do prazo de garantia de dois anos.